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Você sabia que, sim, pode ser muito útil usar a avaliação funcional no Treinamento Funcional Terapêutico? Isso porque através dela é possível determinar o sucesso ou fracasso de uma reabilitação. Na prática do Treinamento Funcional Terapêutico, trabalhar com patologias é algo diário. E muita gente pensa que só conhecer a patologia é o suficiente.

Mas preste atenção nisso: na hora que a pessoa vira para você e fala “Eu tenho hérnia de disco lombar e quero me tratar”, você ainda não sabe tudo que precisa.

Começar a reabilitação sem avaliar ou com uma avaliação funcional mal feita é o maior erro que alguém pode cometer. Profissionais que fazem isso acabam com clientes insatisfeitos e provavelmente com seus problemas não resolvidos por inteiro. Antes de qualquer coisa, você deve conhecer profundamente o corpo do paciente, assim como sua história de movimento e médica.

E a melhor maneira de fazer isso é através de uma boa avaliação funcional. Quer entender mais sobre essa etapa essencial? Então continue lendo as dicas a seguir que te ajudarão a avaliar seus alunos com eficiência e obter o máximo de conhecimento possível de seus movimentos.

Como funciona a reabilitação no Treinamento Funcional Terapêutico

O que encontramos em um corpo com alguma lesão ou patologia? Uma série de desequilíbrios e compensações musculares. Seja onde for, o objetivo principal é sempre corrigir essas compensações para recuperar o corpo.

Para alguns, usar o Treinamento Funcional como uma ferramenta para reabilitação talvez soe estranho. Essa não seria uma modalidade para pessoas saudáveis melhorarem sua aptidão física?

Sim, e é exatamente por esse motivo que falamos em “Treinamento Funcional Terapêutico”. Ele nada mais é que o Treinamento Funcional, porém usando seus exercícios para reabilitar o aluno.

Sabemos que uma patologia surge de um desequilíbrio corporal e que isso, por sua vez, cria outros desequilíbrios. Além disso, consertar tais desvios funcionais é um dos objetivos do Treinamento Funcional. Ou seja, ele pode sim servir como uma ferramenta para reabilitar pacientes – e o primeiro passo, claro, é realizar uma avaliação funcional no Treinamento Funcional Terapêutico.

Os exercícios do TF trabalham o corpo de maneira global, com ênfase em movimentos funcionais que podem ser transferidos para a vida cotidiana. Através deles somos capazes de corrigir aquilo que o corpo estava compensando na região da patologia e fora dela.

Afinal de contas, um aluno não é só uma coluna, um joelho ou um quadril. Todas as regiões estão conectadas através das cadeias cinéticas e fáscias. Tudo está desequilibrado, tornando os exercícios globais do Treinamento Funcional muito eficientes.

Mas como descobrir qual exercício conseguirá recuperar as funções do corpo? É aí que entra em cena a importância de uma boa avaliação funcional no Treinamento Funcional Terapêutico!

Por que realizar uma avaliação funcional no Treinamento Funcional Terapêutico

Nesse momento, vou te passar as informações de um aluno com hérnia de disco lombar. Posso especificar as vértebras afetadas e há quanto tempo a patologia foi diagnosticada. Se eu conseguir te passar tudo isso, você já sabe como tratar esse aluno? E se eu te levar todos os exames de imagem que essa pessoa realizou com seu médico, melhora?

Eu certamente não saberia qual é a reabilitação ideal para esse aluno só com essas informações. Posso inclusive afirmar que não sei NADA sobre o aluno se alguém me der só isso para trabalhar.

Isso porque um exame de imagem não representa uma pessoa, assim como palavras e diagnósticos são incapazes de mostrar o problema completo. Nosso corpo é feito por cadeias musculares e fasciais que trabalham em conjunto e uma mente que controla tudo.

Então, como posso dizer que conheço meu paciente a partir de uma radiografia? Antes de começar o tratamento em si, você precisa descobrir o que corrigir em aula. Se pular essa parte começará a tratar às cegas e te garanto que vai falhar.

Fatores que podem influenciar na reabilitação após avaliação funcional no Treinamento Funcional Terapêutico

Tudo bem se você é um especialista em hérnia de disco. Nesse sentido, existem diversos fatores que influenciarão a reabilitação, como:

  • Compensações musculares;
  • Desequilíbrios articulares;
  • Pontos-gatilhos;
  • Outros pontos afetados na cadeia de movimento;

Como o corpo de cada um é único, esses desequilíbrios e compensações variam de acordo com o paciente. Além disso, precisamos compreender outros detalhes da condição física do indivíduo.

É diferente, por exemplo, tratar um corredor com problemas no quadril e uma senhora sedentária. Isso quer dizer que descobrir se o paciente é obeso, sedentário, se pratica atividade física ou se tem boa coordenação motora ajuda a decidir quais exercícios usar.

Assim, fica claro que cada um conhece (ou deveria conhecer) o aluno que tem. Um exercício que é ótimo para meu aluno talvez não funcione com o seu. E tudo isso está relacionado à avaliação funcional no Treinamento Funcional Terapêutico que fazemos da pessoa.

Já se convenceu a fazer uma boa avaliação funcional no seu aluno? Nesse caso, continue lendo para aprender mais.

Importância da avaliação funcional no Treinamento Funcional Terapêutico para o aluno

Há quem trate uma avaliação funcional como uma prova. Esse tipo de profissional mostra os resultados para o aluno e diz: “Você foi mal nisso, nisso e nisso aqui.”

Mas, uma abordagem desse tipo dará qual motivação para o seu cliente? Ele já sabe que tem problemas de movimento, e por isso te procurou. Se vamos mostrar a avaliação para o aluno, isso deve ter um propósito construtivo.

É muito bom deixar que o aluno conheça seus resultados, mas não para ele saber tudo que está errado nele. Na verdade, a avaliação serve para que ele descubra o que tem de bom, o que pode melhorar e o que já melhorou.

Por isso, recomendo realizar uma avaliação periódica para que você consiga mostrar ao paciente sua evolução. Assim, você conseguirá mostrar que ele foi de uma nota 4 para uma nota 8 depois de, digamos, dois meses.

Ele perceberá sua evolução, mesmo que o problema não esteja resolvido. Assim você motiva o aluno, que percebe que seu esforço está dando resultado. Utilize esse recurso especialmente com pessoas que ficam em dúvida sobre a eficiência do método utilizado, no caso, o Treinamento Funcional Terapêutico.

E lembre-se: especialmente quando estiver trabalhando com patologias mais complicadas, sua maneira de falar também altera o resultado. Dizer para um aluno como sua mobilidade está ruim, seu equilíbrio foi péssimo, esse joelho não funciona bem, só piora a situação.

As pessoas precisam de estímulos mentais para funcionar. Estimular de maneira negativa te trará resultados negativos. Então dê ênfase ao que está bom, é bom, é normal e está normal. Os pontos negativos devem ser suavizados, mostrando como eles podem e vão melhorar.

Avaliação do histórico médico e de movimento

Provavelmente você já sabia disso, mas só conhecer o corpo ainda não é o suficiente atender um paciente. O histórico é essencial para entender a origem dos desequilíbrios atuais. Suas atividades diárias também ajudam a compreender a patologia e como melhor tratá-la.

Vamos para um exemplo prático. Depois de conversar com um aluno com problema no quadril, você descobriu que ele corre em maratonas. Faz uma diferença gigantesca saber que ele é maratonista; assim, você já direciona sua preocupação para a maneira que ele corre.

Agora, sabendo que ele só corre à noite e nos fins de semana, que trabalha num escritório e que já fez uma cirurgia no quadril há alguns anos fico ainda mais perto da verdade. Viu como é importante conversar com seu paciente?

Muitas vezes o próprio aluno vai omitir essas informações porque não imagina que sejam importantes. Antes de começar a trabalhar com o paciente, questione-o sobre seu histórico e seus hábitos, anotando tudo. Isso também é parte de uma boa avaliação funcional no Treinamento Funcional Terapêutico.

No começo do artigo foi comentado que é impossível realmente conhecer alguém só com exames clínicos. Apesar disso, os exames aliados à avaliação de movimento nos ajudam bastante.

Dessa forma, considere sempre o histórico médico do aluno. Mesmo patologias que ele teve há anos e já foram aparentemente resolvidas podem ter influência no que ele sofre atualmente.

Em casos de pós-operatório, a parceria entre médico, fisioterapeuta e instrutor é fundamental. Ignorar as recomendações médicas significa arriscar uma lesão séria no aluno, atrapalhar o processo de cicatrização e possivelmente piorar muito seu quadro.

Mais um ponto importante: os objetivos do aluno e suas queixas. Ele pode estar com uma patologia no quadril, mas reclamar de dor no tornozelo. Talvez isso seja sinal de algum desequilíbrio muscular relacionado ou não à patologia.

Sendo assim, vamos começar a tratar sobre como realizar uma boa avaliação funcional no Treinamento Funcional Terapêutico?

Avaliação postural

A postura é um fator muito importante para os profissionais do movimento, e nos indica muitos dos desequilíbrios existentes no corpo. Alguém com postura em fechamento, com ombros rodados para dentro e tensionados, por exemplo, apresentará óbvia tensão nessa musculatura.

Os problemas da postura influenciarão em todas as regiões do corpo, inclusive levando a maior dificuldade na respiração e processos cardiovasculares.

Sabe o que isso quer dizer? Que precisamos observar com atenção a postura do aluno durante TODOS os momentos. Ele pode estar sentado esperando sua sessão começar, mas você já percebe que tem tensão em algum lugar ou falta de mobilidade em outro.

Claro que também precisamos considerar a postura durante os exercícios específicos da avaliação. Para identificar problemas posturais no seu aluno, os conhecimentos sobre sua vida diária são valiosos. Uma pessoa que trabalha 8 horas por dia sentada, vai para todo lugar de carro e não pratica atividades físicas certamente terá alguma alteração.

Identificou alguma alteração na postura do seu aluno? Então está na hora de aprofundar ainda mais sua avaliação funcional no Treinamento Funcional Terapêutico para descobrir quais são os vilões naquela situação.

Avaliação de movimento

O corpo é dinâmico, isso é fato; ele está sempre se movimentando e se adaptando a novas situações. Por isso, a avaliação do movimento será a parte mais importante no diagnóstico da patologia.

Através dela você consegue identificar fatores como:

  • Musculaturas tensionadas;
  • Musculaturas enfraquecidas;
  • Compensações musculares;
  • Desequilíbrios;
  • Problemas articulares.

E como fazer isso? Observando o aluno enquanto ele se move, é claro!

O melhor jeito de ter uma boa visão da patologia e do corpo é através de exercícios. Observar o corpo parado é bom, apesar de insuficiente. Apenas com o movimento que você consegue perceber a ação das cadeias musculares nas quais existem problemas e onde falta alguma característica.

Por exemplo: um aluno que é incapaz de realizar o agachamento profundo sem levantar os calcanhares está com algum desequilíbrio. Pode ser uma falta de mobilidade de tornozelo, algum encurtamento ou fraqueza muscular.

Você só perceberá onde está o verdadeiro problema observando como ele se move e fazendo testes. Deu para notar como só sabendo qual é a lesão ou patologia não sabemos o que fazer com a pessoa? Entender a maneira com que o corpo se comporta para se mover é a melhor forma de compreender a lesão ou patologia do seu aluno.

Quando fazer uma avaliação funcional no Treinamento Funcional Terapêutico do aluno?

A avaliação funcional no Treinamento Funcional Terapêutico serve para um objetivo: encontrar os problemas espalhados pelo corpo e, assim, conseguir corrigi-los. Portanto, precisamos fazer uma primeira avaliação assim que começarmos a trabalhar com aquela pessoa.

Mas tome cuidado para não fazer uma primeira avaliação e depois esquecer de acompanhar seu trabalho. Após decidir qual é o tratamento adequado, você deve continuar realizando avaliações periódicas para saber como está o progresso.

Manter uma avaliação funcional no Treinamento Funcional Terapêutico periódica ajuda o aluno a perceber possíveis falhas na reabilitação. Nesse caso, uma avaliação posterior ajudará a estruturar um novo programa de exercícios mais adequado.

Também existe a possibilidade de o aluno estar progredindo muito bem. Nesse caso, uma avaliação feita mais tarde ajudará a mostrar esses resultados positivos e incentivar a pessoa a continuar.

Durante o tempo que o aluno passa em nossas mãos, ele deve estar constantemente em avaliação. Esse é o único jeito de garantir que estamos fazendo um bom trabalho.

Além disso, também deve ocorrer uma avaliação funcional no Treinamento Funcional Terapêutico ao final do processo de reabilitação. O primeiro motivo é para ter certeza de que ele obteve sucesso e melhorou da patologia. O segundo é para determinar futuros passos.

Depois de tratar seu paciente daquela lesão ou patologia, você não pode simplesmente abandoná-lo. Chegou a hora de planejar como seu corpo se manterá saudável e evitará novas lesões.

Dica para realizar uma boa avaliação funcional no Treinamento Funcional Terapêutico

Cada profissional possui um tipo de avaliação preferido e existem diversos protocolos com esse objetivo específico por aí. Alguns utilizam posições estáticas para confirmar as posições de estruturas do corpo, enquanto outros usam movimentos específicos.

O que posso indicar é: faça sempre a avaliação usando movimentos similares àqueles que o aluno realiza em seu cotidiano, ou seja, funcionais.

Fazer um teste que é capaz de mostrar a força física e capacidade aeróbica do aluno nos ajuda, mas não se for completamente desconectado da realidade. Precisamos compreender de onde surgiu aquele problema ou lesão, e isso só pode ser feito com movimentos funcionais.

Se o seu aluno pratica algum esporte, movimentos específicos da modalidade também devem ser avaliados. Os gestos motores do esporte talvez sejam a origem da lesão, especialmente em alunos que possuem gestos alterados.

Mesmo que não identifique uma lesão ou patologia originária dos gestos esportivos, você conseguirá fazer uma boa prevenção de lesões a partir dessas informações.

Além disso, é muito importante tomar alguns cuidados durante a avaliação funcional no Treinamento Funcional Terapêutico. Só assim será possível obter resultados fidedignos. Veja quais são eles abaixo.

Cuidado 1: Não deixe o aluno/paciente totalmente a vontade durante a avaliação

Cuidado com o que você fala para o seu aluno. Chegar na aula e dizer “hoje será só avaliação” é praticamente pedir para ser enganado.

Não leve o aluno a mal, ele não está querendo te passar para trás. O problema está no sentido mais comum da palavra “avaliação”. Ela traz uma ideia de prova de escola. Pensando que existe “ir bem” ou “ir mal” na prova, os alunos ficam com vontade de tirar uma nota alta.

Ou seja, eles vão corrigir suas posturas e movimentos errados se souberem que estão sendo avaliados.

Peguemos uma avaliação postural, por exemplo. Conte para um aluno seu que está observando sua postura e ele vai se ajeitar todo na hora. Depois disso ele ficará muito atento à posição da coluna durante todo o exercício.

Como resultado você terá uma falsa impressão de que ele não apresenta desvios posturais. Mas essa é uma condição induzida pelo próprio aluno que só vai te atrapalhar mais tarde.

O mesmo acontece com qualquer exercício. Os alunos começam a se preocupar com a qualidade de movimento quando estão sendo avaliados. Infelizmente, esse é o momento da aula em que queremos ver seus erros.

Cuidado 2: Respeite os limites do aluno

Nem sempre o aluno consegue fazer o exercício do protocolo de avaliação – o que é normal. Por isso, nunca force um aluno a continuar se ele está com dificuldade extrema. O simples fato de ele não conseguir fazer aquilo já indica muitas coisas.

Mesmo em aulas de Treinamento Funcional para pessoas saudáveis você encontraria alunos incapazes de fazer alguns movimentos. Então imagine como isso será com alguém com dores, lesões ou uma patologia em alguma parte.

Por falar nisso: a dor é outro sinal importante que você sempre deve anotar na sua avaliação funcional no Treinamento Funcional Terapêutico. O aluno relatou dor no ombro esquerdo enquanto fazia uma prancha? Anote, isso será importante mais tarde.

E se o aluno não consegue executar os movimentos solicitados? Nesse caso, você provavelmente está exigindo demais daquele aluno. Se for o caso, tente adaptar os exercícios, facilitar um pouco ou escolher outros que sirvam o mesmo propósito. Temos um repertório infinito de movimentos para serem utilizados na avaliação funcional no Treinamento Funcional Terapêutico.

Cuidado 3: Escolha o momento certo

Vamos supor um quadro: essa semana você percebeu que sua paciente com lesão no ombro está melhorando e resolveu avaliá-la. Marcou a avaliação para a próxima segunda, tudo certo. Mas, após uma hora de aula você não conseguiu terminar. Ou, ainda, os exercícios acabaram antes do fim da aula. E agora?

Não se desespere. Não é preciso fazer todos os exercícios da avaliação no mesmo dia ou um dia após o outro. Caso o aluno não saiba que está num teste (que é o recomendado), você pode até colocar alguns exercícios misturados à aula normal ou em dias diferentes.

O que importa é ir anotando os resultados que obteve e depois analisar tudo em conjunto. Mas, tome cuidado com o nível de cansaço do aluno. Se você deixar um exercício avançado da avaliação funcional no Treinamento Funcional Terapêutico para o fim da aula, talvez o corpo esteja fatigado demais para fazer.

Cuidado 4: Teste os resultados

Depois de um exercício podemos perceber uma falha motora, mas estarmos incertos quanto à causa. Calma, isso também é normal.

Nada te impede de adicionar um exercício para confirmar se era mesmo aquele o problema. Você também pode observar a região com dificuldades em outros exercícios da avaliação, para ter certeza de que sua hipótese está correta.

Depois de tomar todos esses cuidados, saiba quais são os erros mais frequentes durante uma avaliação funcional no Treinamento Funcional Terapêutico e evite cometê-los!

Erro 1: Falar os problemas durante a avaliação

Às vezes o profissional não se aguenta e quer pontuar todos os problemas em voz alta. Independentemente se isso for dito para o aluno ou outro profissional que está perto, sempre será um problema.

Ficar falando o tempo todo o que está errado faz mal psicologicamente para o aluno. Em primeiro lugar, ele se sente desconfortável e provavelmente envergonhado. Em segundo lugar, o aluno pode chegar a atrapalhar seu desenvolvimento porque descobriu suas falhas de uma maneira inadequada.

Por isso, evite esse comportamento especialmente ao dar aulas em grupo. Os pacientes se sentem ainda mais desconfortáveis quando estão na presença de colegas.

Quer dizer que ele não pode saber os próprios erros? Pode, mas no momento e do jeito certo. O psicológico do aluno consegue influenciar de maneira muito forte nosso trabalho, precisamos tratá-lo com cuidado.

Erro 2: Insistir no movimento quando o aluno reclama de dor

O aluno estava fazendo o exercício e sentiu dor, mas você não conseguiu identificar o motivo. Nesse caso, ficar repetindo muitas vezes para que sua avaliação seja melhor é uma péssima ideia.

Repetir um movimento doloroso pode agravar o problema, aumentar a dor e deixar o aluno com bloqueios para fazer aquele movimento específico. No máximo repita mais uma ou duas vezes e troque de exercício.

Erro 3: Não ter foco na região avaliada

Esse erro parece óbvio, mas muita gente ainda tem problemas com ele. O corpo do aluno é um instrumento complexo que funciona de maneira conectada, mas nós nunca conseguiríamos observar tudo ao mesmo tempo.

Quando estiver montando seu protocolo de avaliação funcional no Treinamento Funcional Terapêutico, escolha o que quer avaliar em cada exercício. Durante a execução, fique concentrado nesse fator e ignore os outros. Um protocolo de avaliação funcional bem-feito terá outras oportunidades para conferir tudo no corpo.

Erro 4: Não reavaliar

Já falamos sobre isso e sobre como devemos inserir avaliações em outros momentos da reabilitação. O começo é essencial, porém precisamos cuidar de todo o processo.

Assim, continue avaliando seu aluno periodicamente. A periodicidade disso, por sua vez, fica por conta do profissional, que precisa identificar qual é o melhor momento para fazer uma avaliação.

Erro 5: Não se basear na avaliação para o tratamento

A avaliação funcional no Treinamento Funcional Terapêutico serve para descobrir o que fará uma reabilitação ser eficiente, certo? Então devemos nos prender a ela na hora de tratar o paciente.

Sempre que for preparar as aulas ou sessões, leve em consideração o que descobriu na avaliação. Se essas informações deixarem de ser suficientes, significa que está na hora de avaliar aquele aluno outra vez.

Conclusão

Você sabia que a avaliação funcional no Treinamento Funcional Terapêutico, se feita da maneira errada, pode fazer com que todo seu trabalho seja inútil?

Isso mesmo: se isso ocorre, o profissional corre o risco de tratar o paciente incorretamente e obter pouco ou nenhum resultado. Por outro lado, se ela for feita da maneira correta, torna-se possível indicar o melhor tratamento para o aluno.

Por isso, se quisermos uma boa reabilitação com Treinamento Funcional Terapêutico, precisamos investir numa boa avaliação funcional. Faça-a sempre que achar necessário atualizar a situação do aluno e sua evolução. Com as dicas desse artigo, você conseguirá melhorar muito sua avaliação.

E então, o que achou da importância da avaliação funcional no Treinamento Funcional Terapêutico? Comente abaixo!

Grupo VOLL

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