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Na hora de falar para seu novo aluno sobre o Treinamento Funcional você prega como ele é tudo de bom. Praticando a pessoa conseguirá melhorar a forma, se movimentar melhor e ter uma vida mais saudável em geral. Essa pessoa compra a ideia, fecha um plano de aula de Treinamento Funcional com você e começa a treinar.

Mas um mês depois ela desapareceu das aulas. De vez em quando ela aparece para se exercitar com uma desculpa esfarrapada de porquê anda faltando. O instrutor sabe que treinando nesse ritmo ela nunca chegará onde quer. Ainda existe um grande risco desse aluno abandonar a aula de Treinamento Funcional completamente.

Sempre queremos evitar esse tipo de situação! Para quem depende das aulas para a renda o abandono é um problema sério. E também é um problema para o aluno que deixou de perder peso, se reabilitar de uma lesão ou melhorar sua vida por falta de motivação.

Agora vamos te contar qual é a única maneira de manter seu aluno interessado e sempre presente na aula de Treinamento Funcional: Preparando uma boa aula!

Parece simples, mas muita gente erra nisso e perde alunos. É exatamente por esse motivo que separamos essas 10 dicas para montar a aula de Treinamento Funcional perfeita. Continue lendo para aproveitar!

1. Prepare a aula com antecedência

Você ficaria impressionado pelo número de pessoas que deixam para preparar aulas na última hora.

Sei que a vida é corrida. É tanta coisa para fazer que o dia precisaria de 48 horas para dar tempo de tudo. Também passo por isso diariamente e temos que começar a entender que não é motivo para piorar a qualidade das aulas.

O aluno te procurou para conseguir melhorar seu corpo e aptidões físicas e você deve esse resultado a ele. A única maneira de atingir os objetivos do aluno é através de uma boa preparação de aula.

Mesmo que você precise parar no domingo à noite para isso, faça. Não adianta deixar para reunir uns 10 exercícios 30 minutos antes da sessão da turma começar.

Quer uma dica?

Marque no seu planejamento diário que a primeira tarefa do dia é preparar as aulas. Acorde, tome café e sente para fazer isso. De preferência tente manter seu planejamento adiantado, assim ficar um dia sem fazer não ficará muito prejudicado.

2. Tenha sempre variações preparadas

Como é seu planejamento de aula?

Imaginamos que você use um protocolo para cada um dos alunos ou turmas. Nele você tem exercícios, número de séries, repetições e ordem dos exercícios. Talvez também tenha alguma observação para um aluno especial.

Mas você já pensou em deixar ideias para mais de um exercício para cada fase da aula?

Parece confuso, mas é bastante simples. Nem sempre o aluno consegue fazer o exercício que escolhemos com qualidade.

Acho que isso já aconteceu com você. A aula está correndo bem, o aluno faz todos os exercícios direitinhos. Porém chega na hora de alguns exercícios mais específicos e ele não consegue fazer uma flexão completa de jeito nenhum.

Quando isso acontece o instrutor geralmente acaba improvisando. Numa turma onde alguns alunos têm dificuldades para fazer flexão ele diria “Faz com o joelho no chão”. E assim a aula segue.

Mas será que conseguimos corrigir o problema do aluno com um mero improviso? E mesmo que o exercício improvisado seja eficiente, talvez o aluno também não consiga fazer.

Também existe a situação contrária, a pessoa acha o movimento fácil demais. Acontece e devemos estar preparados para isso.

Portanto, sempre tenha no seu protocolo uma ou mais variações, facilitadas e dificultadas dos movimentos. Elas servirão caso um problema desse tipo apareça no meio de uma aula. Tendo esse plano B preparado você consegue reagir mais rápido e manter a qualidade da sessão.

3. Tenha uma evolução dos treinos em mente

Planejar aulas individualmente é um grande erro e logo você entenderá porquê.

Todo aluno deve ter uma evolução de seu treinamento, afinal de contas, ele quer chegar a um objetivo específico. Mesmo que ele só queira treinar para manter a saúde ele terá que evoluir em algum ponto.

Logo que a pessoa chega no seu espaço ela está em período de adaptação ao Treinamento Funcional. Detalhe, todo mundo passa por esse período, mesmo que seja alguém que treinava outra coisa anteriormente.

Depois disso esse novo aluno começará a evoluir tanto em dificuldade quanto em intensidade das sessões. E fazer isso sem planejamento é pedir para que o aluno fique desmotivado e te abandone de vez.

Existem vários tipos de planejamento, como mencionamos na matéria sobre Treinamento Funcional para atletas. O semanal é importante, porque ele envolve cada aula, te ajudando a progredir durante a semana.

Porém também devemos saber em qual direção nossas aulas estão indo. Não existe necessidade de preparar todas as aulas do mês, do bimestre ou do trimestre. Porém é interessante ter um calendário com as evoluções do treinamento.

Tente deixar marcado pelo menos quando os alunos aumentarão as intensidades e complexidade dos exercícios. Assim você também prepara um guia para a hora de montar cada aula individual.

4. Planeje pensando em um aluno médio

Quem trabalha com aula de Treinamento Funcional em grupo sabe como é raro trabalhar com alunos no mesmo nível. Como instrutor, você não pode pedir para um aluno mudar de turma de acordo com suas aptidões e nível.

Então provavelmente trabalharemos com alunos de níveis variados, capacidades diferentes e problemas de coordenação variados. Isso quando não estivermos com patologias diferentes.

Se você sabe como isso é, então deve imaginar a dificuldade para preparar essas aulas. Felizmente existe um truque que podemos usar para facilitar nossa vida de instrutor. Pense em um aluno médio.

Nem seu melhor aluno, nem seu pior aluno podem servir como base para escolher os exercícios. Vamos compreender o motivo.

Imagine uma aula feita para aquela pessoa da turma com ótimo condicionamento físico. Esse aluno vai conseguir fazer a aula e praticamente todo o resto ficará de lado olhando. Se os exercícios forem muito desafiadores os outros alunos desistirão e ficarão desmotivados.

Agora imagine uma aula com exercícios para o pior aluno. Os outros vão ficar entediados. Tudo está muito fácil, eles vão completar o movimento rápido e ficar conversando. A falta de desafio é outro fator desmotivador e que faz com que alguém abandone as aulas.

Para ter uma aula ideal imagine como seria seu aluno médio. Aquele que não é muito avançado, nem está indo muito mal. Exercícios que ele consegue fazer serão mais desafiadores para aquela pessoa menos avançada, porém possíveis. Da mesma maneira, quem é mais avançado também conseguirá fazer e até com maior intensidade.

5. Faça uma aula de Treinamento Funcional variada

Nós temos dezenas de exercícios no Treinamento Funcional. Combine isso com todos os acessórios que podemos utilizar, e você tem possibilidades infinitas.

Aproveite isso na sua aula. Querendo ou não, nossos alunos abriram mão do seu tempo livre para comparecer ao Treinamento Funcional. Portanto eles também esperam um pouco de divertimento ali.

Alunos adultos são bem mais focados, mas uma aula pelo menos um pouquinho lúdica ajuda a manter sua frequência. E uma ótima maneira de garantir que eles estão sempre interessados é utilizando novidades.

Sabemos que muita gente está sempre correndo atrás de variações de exercícios para deixar a aula mais interessante. Essa é uma ótima maneira e realmente vai deixar o aluno ansioso para cada aula.

Às vezes pode ser difícil pensar em uma variação de exercícios que sejam aplicáveis em aula. Felizmente existem vários exercícios disponíveis online.

6. Use um aquecimento adequado

Sabemos que o aquecimento é algo essencial no Treinamento Funcional. Na verdade, ele nunca deve ser esquecido em qualquer atividade física.

Durante o aquecimento seu aluno consegue preparar o corpo para a prática física. Ele melhora a coordenação motora, tempo de resposta, lubrificação das articulações e diminui a probabilidade de lesão. Deu para entender como é importante, certo?

Só é interessante lembrar que um aquecimento feito de qualquer jeito nunca te dará esses resultados. Quem acha que chegar na academia, dar uma corrida na esteira é sinônimo de aquecer com qualidade está errado.

Na hora de preparar a aula você deve pensar também em como será o aquecimento. Para isso pense em:

  • Principais dificuldades do seu aluno;
  • Exercícios que serão realizados na aula;
  • Intensidade da aula.

Sabendo quais são as dificuldades do aluno, você conseguirá preparar suas musculaturas com compensações ou desequilíbrios. Inserir exercícios de ativação muscular para grupos como Core e glúteos é uma boa ideia no aquecimento.

Pense agora tanto nas dificuldades do aluno quanto nos exercícios que ele terá de fazer. Você consegue preparar um aquecimento que o deixa pronto para realizar o movimento com maior qualidade.

Por fim, a intensidade da aula também determina a intensidade do aquecimento. Uma aula mais moderada pode dar certo. Já um treino intenso, como um HIIT, precisaria de algo também mais intenso.

7. Misture aptidões físicas na aula de Treinamento Funcional

Na academia de musculação convencional é normal dividir o tipo de treino. Isso é facilmente explicável já que os exercícios dessa modalidade focam em partes isoladas. Então faz sentido trabalhar membros superiores em um dia e inferiores no outro.

Uma aula de Treinamento Funcional é completamente diferente. A modalidade trabalha o corpo como um todo e dá preferência a exercícios multiarticulares. Não faz sentido e nem é indicado separar partes individuais para trabalhar.

Isso pouca gente faz, até por ser muito difícil fazer uma aula de Treinamento Funcional só com exercícios isolados. Mas há quem queira dividir as aulas por aptidões físicas.

O Treinamento Funcional procura trabalhar todas as características que serão úteis em atividades diárias, como:

  • Coordenação motora;
  • Flexibilidade;
  • Mobilidade;
  • Estabilidade;
  • Equilíbrio;
  • Força.

Essas habilidades se completam, sendo que um corpo nunca será completamente funcional só com uma ou duas delas. Por isso evite separar uma aula só para trabalhar flexibilidade ou mobilidade ou até só equilíbrio.

Claro, existem casos isolados onde esse trabalho pode ser necessário. Um aluno com falta de mobilidade extrema talvez precise dedicar uma hora de aula só para isso. Porém é importante lembrar que essa não deve ser a regra para nossas aulas de Treinamento Funcional.

8. Prepare treinos individualizados

Cada pessoa é diferente, cada turma é diferente então cada aula deve ser diferente. Você que é um profissional do Treinamento Funcional dedicado sabe disso.

Se sabemos isso, é necessário implementar no nosso planejamento do treino. Alguém que acha que preparar uma aula só e aplicar para todo mundo e todas as turmas deve repensar seus conhecimentos.

Tente preparar uma aula de Treinamento Funcional individualizada ao máximo.

“Mas eu trabalho com grupos.”

Até uma aula para grupos pode ser especializada. Ou todas as suas turmas têm uma composição parecida?

Pense sempre nas necessidades individuais, ou mais presentes, nos alunos. A aula será focada neles para ajuda-los a atingir seus objetivos de maneira mais rápida.

Nessa individualidade devemos considerar os desequilíbrios, dificuldades e facilidades do aluno. Pensando nisso você conseguirá exercícios mais desafiadores e que trabalhem aquele corpo nas características que ele mais precisa.

A não ser que você queira ser um instrutor com poucos atrativos, evite ao máximo aulas padronizadas para todos. É até possível ter um padrão de aula para certos níveis ou patologias, mas ele deverá ser alterado de acordo com as características de cada um.

Lembrem do que sempre falamos: não existe receita de bolo para tratar ou treinar um aluno. Cada um terá seus próprios problemas de movimento a serem resolvidos.

9. Mantenha seus alunos informados sobre sua evolução

A informação é a chave para ter um aluno motivado. Minha recomendação é sempre contar para cada um dos seus alunos como ele está evoluindo.

Para ter essas informações, você também deverá seguir uma rotina de avaliações bastante frequente. Calma, não precisa separar uma aula de avaliação a cada mês. É possível espalhar exercícios avaliatórios durante uma ou duas aulas normais.

Assim você consegue perceber a evolução do aluno sem atrapalhar seu calendário de aulas. O Treinamento Funcional nos oferece a possibilidade de avaliar o corpo com os próprios exercícios da aula como afundos e pranchas. Então tudo fica mais fácil.

Com os resultados da avaliação em mãos, explique para o seu aluno como ele está progredindo. Se essa pessoa tinha alguma patologia ou disfunção, é interessante mostrar como seu corpo está ultrapassando esses limites.

Também mostre os desequilíbrios que ela já ultrapassou e como seu nível de condicionamento físico está melhorando. Mesmo que esses sejam resultados possíveis de perceber na vida cotidiana, o aluno se sentirá bem de ouvir do instrutor.

Ao sabermos que podemos evoluir em uma certa atividade, é normal querermos nos dedicar ainda mais a ela. Se você continuar realizando avaliações que mostram ao aluno sua progressão ele provavelmente irá em todas as aulas.

Conclusão

O Treinamento Funcional é uma modalidade completa, perfeita para diversos objetivos. Seu aluno já sabe o que ele queria quando começou a praticar, mas ainda pode ficar desmotivado.

Cabe a você mantê-lo interessado na prática de atividade física e ajudá-lo a conseguir chegar onde deseja. Comparecer às aulas é a única maneira real desse aluno melhorar seu corpo e sua mente.

Então quanto melhor for a aula preparada pelo instrutor melhor. As 9 dicas desse artigo devem te ajudar na preparação de uma aula de Treinamento Funcional perfeita, não deixe de aplicá-las.

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