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É possível que você já tenha ouvido falar da osteopatia. Trata-se de uma técnica terapêutica voltada para o diagnóstico de doenças e lesões através da palpação. Com isso, já é fácil perceber que pode ser muito positivo utilizar a osteopatia para educação física, certo?

Ela foi criada no Estados Unidos por Andrew Taylor Still e é focada no paciente em si – e não na patologia, como é comum. Além disso, esse conhecimento chegou tardiamente no Brasil: em 1989, cerca de um século após a criação da Escola Americana de Osteopatia.

Seu uso é feito para tratar patologias músculo esqueléticas e viscerais, por exemplo. Ainda, por utilizar técnicas manuais e não invasivas, ela pode ser utilizadas em quase todas as pessoas. 

E então, vamos entender melhor os benefícios que podem surgir com o uso da osteopatia para educação física? Continue lendo!

O que é osteopatia?

O foco da osteopatia é realinhar, reajustar o corpo da pessoa para que ele esteja em perfeito equilíbrio. De acordo com seu criador, é esse equilíbrio que traz a saúde ao indivíduo.

Conforme citado anteriormente, ela é usada com o objetivo de fazer com que o paciente tenha condições de se defender e tratar sua doença ou lesão de maneira efetiva. 

Por isso, naturalmente é necessário que o osteopata tenha grande conhecimento de anatomia e fisiologia humana. Apenas dessa maneira torna-se possível compreender realmente como é possível ajudar cada indivíduo.

A autorregulação buscada pela osteopatia inclui aspectos físicos, nutricionais e ambientais. Isso significa que ela trabalha com três princípios fundamentais:

  • O corpo é capaz de produzir e produz suas próprias substâncias curativas;
  • A saúde depende da integridade estrutural do indivíduo;
  • A estrutura viciosa é a causa fundamental da doença.

Também é uma premissa da osteopatia que o corpo é uma “máquina” em movimento. Assim, temos que os fluxos nervoso, vascular e linfático são aspectos básicos para a manutenção da saúde do indivíduo.

Na Fisioterapia, o CREFITO (Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional) considera a Fisioterapia em Osteopatia uma de suas 17 áreas de especialização.

Já de acordo com a American Association of Colleges of Osteopathic Medicine (AACOM), ela é um tratamento manual feito para diagnosticar, tratar e prevenir doenças ou lesões. Dessa forma, os músculos e articulações são movimentados com técnicas específicas para buscar tal equilíbrio.

Apesar disso, existem algumas contraindicações para o uso da técnica, como:

  • Para portadores de doenças degenerativas;
  • Portadores de lúpus;
  • Pessoas com quadros articulares agudos, como artrite reumatóide;
  • Existência de fratura na região do tratamento;
  • Pessoas com quadros de hérnia discal extrusa, câncer e trombose, entre outros.

Além disso, a osteopatia pode ser feita através de algumas técnicas. Vejamos abaixo quais são elas.

Técnicas de osteopatia

Existem algumas maneira de colocar a osteopatia em prática. Por isso, listamos abaixo as principais e algumas de suas características. As mais conhecidas são as técnicas:

Estruturais: 

Esta técnica trata de disfunções musculoesqueléticas, ou seja, relacionadas às articulações. De acordo com a abordagem articulação por articulação, é comum que um desequilíbrio em uma região cause uma reação em cadeia e prejudique outras articulações. Com o tempo, isso pode acarretar em quadros mais graves. Por isso, aqui busca-se alinhar o corpo e restabelecer o equilíbrio, evitando que isso aconteça.

Musculares: 

Aqui, o foco são os músculos e tecidos. Essa técnica busca restaurar o movimento e eliminar possíveis assimetrias nessas estruturas.

Cranianas:

Estas técnicas, por sua vez, são igualmente sutis e efetivas. Elas trabalham a fim de recuperar a mobilidade estrutural entre o estruturas cranianas e outros ossos que a cercam. Isso é realizado através da liberação das estruturas, podendo inclusive beneficiar fatores como a circulação do líquido cérebro-espinhal. 

Viscerais:

Nesse caso a ideia é tratar disfunções que as lesões podem causar no sistema visceral do indivíduo. Essas técnicas se baseiam na consideração de que uma dor lombar, por exemplo, pode estar relacionada com alguma disfunção gástrica.

Linfáticas e imunitárias:

Existem evidências de que o sistema linfático está relacionado a diversos outros, como o metabólico, o imunológico e o reprodutor, por exemplo. Por isso, a ideia aqui é manipular esse sistema de forma a autorregular o corpo e proteger-se de possíveis ameaças.

Fasciais:

Por fim, as técnicas fasciais são, naturalmente, ligadas às estruturas miofasciais. Estas são manipuladas de forma a restaurar a organização das fibras dos tecidos conjuntivos. Com isso, ocorre o aumento do equilíbrio e da mobilidade física.

Os benefícios da osteopatia para Educação Física

A osteopatia, como você pode perceber, trata-se de um método que pode trazer diversos benefícios. Em especial quando falamos da osteopatia para educação física, percebemos que ela pode ser útil pois, além de ser usada para o tratamento de patologias e lesões, ela também serve como prevenção a esses quadros. 

A osteopatia para educação física pode ser utilizada como um tratamento complementar e uma alternativa em casos nos quais a fisioterapia mais tradicional não alcançou o efeito desejado. 

Como um todo, ela pode ser feita com foco no aumento da flexibilidade e mobilidade física, realinhamento postural, diminuição de dores e desgaste articular, entre outros. Assim, percebe-se que a osteopatia para educação física pode ser positiva pois tem muito a contribuir para o bem estar físico de atletas das mais diversas modalidades. 

A osteopatia para educação física deve atentar-se à biomecânica corporal e trabalhar para manter o corpo do atleta em perfeito equilíbrio. Dessa maneira, ele poderá realizar os movimentos necessários com o menor esforço e usando sua força de maneira adequada. 

Algumas das situações que podem ser evitadas e/ou tratadas através da osteopatia são:

  • Hérnias de disco;
  • Tendinites;
  • Alterações posturais;
  • Lesões por esforço repetitivo, como é comum em tenistas;
  • Labirintites e cefaleias.

Além disso, a presença de osteopatas vem aumentando em equipes de preparação de atletas profissionais, justamente por auxiliar na prevenção de lesões, entorses e situações semelhantes. 

Conclusão

Sem dúvidas, a introdução da osteopatia para educação física pode ser muito proveitosa para todos que praticam exercícios físicos de maneira intensa e regular. Isso porque ela garante que o corpo esteja com seu funcionamento em dia e evita contratempos indesejáveis.

Assim, pode ser bastante útil conhecer mais sobre suas técnicas e funcionamentos. Dessa forma, estaremos aptos a proporcionar aos nossos alunos os melhores cuidados que pudermos – um simples comentário sobre o assunto já pode despertar o interesse na pessoa e gerar grandes benefícios.

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