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Mobilidade: uma característica que todos conhecem, mas muitos esquecem nas aulas de treinamento funcional. Queremos começar o artigo com uma pergunta relevante: você sabe qual é a influência que os exercícios de mobilidade podem ter nos seus resultados?

Vamos adiantar a resposta te avisando: eles são essenciais para qualquer um que se considere um bom profissional do movimento.

Sem a mobilidade toda a mecânica do corpo está comprometida. Será que queremos deixar que isso aconteça com nossos alunos?

Infográfico: por que trabalhar com exercícios de mobilidade

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Benefícios de um corpo com mobilidade

Boa mobilidade é algo que todos precisam para ter movimentos completamente funcionais. Sem ela estaremos no caminho para surgimento de dores, desequilíbrios, patologias e lesões.

Confunde-se muito a necessidade de mobilidade com a necessidade de alto desempenho de atletas, mas podemos te garantir que qualquer indivíduo pode e deve ter essa característica. Ela te ajuda a conquistar:

  • Menor número de lesões e aumento de desempenho do movimento;
  • Bons padrões de movimento;
  • Melhora na propriocepção.

Indivíduos idosos, lesionados e com patologia também conseguem melhorar sua independência e autoestima através do desenvolvimento da mobilidade articular.

Observe bem seus alunos, principalmente os iniciantes. Perceba que boa parte deles possui uma mobilidade deficiente, movimentos pouco precisos e provavelmente dificuldades com a propriocepção. Existem algumas explicações para isso.

A primeira tem a ver com o estilo de vida. Quantas horas por dia essa pessoa passa sentada? O trabalho ocupa quase o dia inteiro e boa parte do nosso público trabalha em escritórios ou em funções administrativas. Ou seja, ficam sentados em frente a uma tela.

Para piorar ainda mais a situação eles voltam para casa e se sentam para seus momentos de lazer. O resultado é uma geração inteira de indivíduos com mobilidade prejudicada pela falta de movimento.

Também existem pessoas que perdem a mobilidade devido a outros problemas. Idosos terão habilidades funcionais bastante prejudicadas devido ao processo de envelhecimento, isso inclui o desenvolvimento de rigidez articular. Indivíduos lesionados são outro problema, sua imobilidade é induzida como uma resposta do corpo a dor.

Nesses últimos casos utilizaremos os exercícios de mobilidade como parte do tratamento das patologias. Mas em todos os alunos esses exercícios estão ligados a uma melhora na funcionalidade e do bem-estar geral.

Articulações com necessidade de mobilidade

Quem trabalha com treinamento funcional deve conhecer um pouco da abordagem joint by joint, que define que algumas articulações no corpo precisam primariamente de mobilidade e outras de estabilidade.

Como estamos falando da aplicação dos exercícios de mobilidade no funcional, falaremos sobre 3 regiões que não podemos esquecer nas nossas aulas.

Coluna torácica

A coluna torácica é uma região propensa a desenvolver rigidez devido à sua anatomia e junção com a caixa torácica. As vértebras torácicas possuem naturalmente menos mobilidade que o restante da coluna. Só lembre-se: isso não quer dizer que elas podem ou devem ser imóveis.

Boa parte de nossos alunos e pacientes possuem rigidez torácica. Ela pode inclusive ser a causa de dores na região lombar, cervical e no ombro. Portanto devemos sempre lembrar de trabalhar a mobilização torácica. Os exercícios de mobilidade dessa região devem estar inclusos inclusive para alunos com patologias como a escoliose.

Mobilidade de quadril

Seu aluno tem dor no joelho ou na coluna lombar? Avalie essa pessoa com cuidado, o problema pode estar na falta de mobilidade do quadril.

Um quadril imóvel gera uma série de compensações biomecânicas como a tensão dos músculos isquiotibiais e pouca ativação de glúteos. Na verdade, você encontrará compensações por toda cadeia posterior.

Para complementar as compensações os joelhos e coluna lombar nesse corpo acabam mais instáveis. Tais compensações são feitas pelo corpo para garantir o movimento apesar do quadril rígido.

Mobilidade de tornozelo

O tornozelo é esquecido com frequência mesmo na abordagem global do treinamento funcional. Sua mobilidade é o que permite uma marcha adequada, boa estabilização de joelhos e quadril e até padrões de movimento do membro inferior corretos.

O aluno realiza um valgo ou varo dinâmico ao correr? Talvez o problema esteja no tornozelo. Ele não consegue agachar? Avalie a mobilidade do tornozelo.

Diversos problemas de membros inferiores estão relacionados a essa região. Além disso, ter pouca mobilidade de tornozelo é tão comum que você ficará surpreso quando começar a avaliar essa característica.

Conclusão

Sem mobilidade não existe movimento funcional. De nada adianta seu aluno fortalecer diversas regiões do corpo e garantir a estabilidade se ele tiver um corpo rígido (e com certeza muitos têm).

Precisamos utilizar os exercícios de mobilidade nas aulas para recuperar os movimentos funcionais do aluno e garantir uma vida mais saudável e sem dores.

Entendendo por que trabalhar com mobilidade é tão importante te trago uma proposta: comece a aplicar esses exercícios em suas aulas.

Grupo VOLL

Formação Completa em Pilates (Presencial)

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