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As dores pós treino são comuns para seus alunos? É possível que muitos deles, especialmente os que praticam modalidades mais “puxadas”, eventualmente sintam os efeitos negativos da atividade. Para isso, existe uma técnica que pode aliviar esses incômodos e ainda relaxar a musculatura: é a liberação miofascial.

Continue lendo para entender o que é a liberação miofascial e como ela pode ser útil no universo da Educação Física. Vamos lá?

O que é liberação miofascial?

A liberação miofascial trata-se de uma técnica de terapia manual que utiliza-se do estiramento para soltar e relaxar a fáscia muscular. Ela é uma espécie de massagem focada em liberar a fáscia e dissipar os incômodos.

Esta, por sua vez, é uma camada fina de tecido que reveste os músculos, mas também pode estar presente junto aos ossos, articulações e outras estruturas do corpo humano. Assim, a liberação miofascial facilita a interação entre a fáscia e o músculo em si, criando mais mobilidade.

O que ocorre é que fatores como a movimentação feita de maneira incorreta, tensões, traumatismos e exercícios muito intensos podem sobrecarregar essa estrutura. Nesse caso, ela adere-se ao músculo, causando dores e podendo até mesmo prejudicar a postura do indivíduo e causar lesões.

Assim, temos que liberação miofascial é muito útil para aumentar o rendimento de atletas e para sua recuperação após os treinos. Além disso, ela pode ser utilizada para realizar o tratamento de patologias como a fibrose. Entre seus benefícios temos pontos como:

  • O alívio de tensões musculares;
  • A prevenção de lesões;
  • O auxílio no alongamento;
  • O aumento da consciência corporal;
  • A manutenção de uma postura adequada, entre outros.

Apesar disso, é importante pontuar que essa técnica é contraindicada para pacientes com fraturas ou cortes, bebês e pessoas com algum tipo de limitação notável. Ela também pode oferecer riscos para pessoas que fazem uso de anticoagulantes, diabéticos e pacientes com quadros de reumatismo.

Pontos relevantes da liberação miofascial

Como todo e qualquer tipo de terapia manual, alguns pontos devem ser observados para a realização da liberação miofascial. Um deles é que é fundamental saber o limite do movimento para que lesões sejam evitadas.

Dessa forma, faz-se necessária a interação do profissional com o paciente durante toda a duração da sessão. E, além dessa interação, é necessário que o terapeuta atente-se à respiração, tensão e tônus muscular do indivíduo.

Na sessão, o que ocorre é a aplicação de pressão em pontos específicos do corpo para relaxar a fáscia. Essa pressão é sempre calculada de acordo com a necessidade do indivíduo, e aqui também entram em cena os acessórios.

Alguns deles podem ser usados para facilitar a prática da liberação miofascial. Nesse sentido, a pressão pode ser feita com as mãos, com rolos de espuma, bolas e até mesmo bastões. Ainda, também é bastante comum que os acessórios tragam consigo mais um benefício: o aumento da circulação sanguínea.

Mas como ela pode influenciar no universo da Educação Física? Descubra abaixo!

Liberação miofascial na Educação Física

A liberação miofascial relaciona-se diretamente com a Educação Física pois grande parte das pessoas para as quais o procedimento pode ser de maior utilidade são justamente atletas e praticantes frequentes de musculação. Isso porque seu ritmo de treinamento tende a ser mais frequente e intenso, comprometendo mais as fáscias.

Assim, é fundamental que quem pratica esportes profissionalmente ou treina com uma alta frequência e sofre com dores constantes, especialmente após a prática de atividade física, busque realizar sessões de liberação miofascial.

Quando feita anteriormente à prática, ela aumenta a mobilidade articular e diminui a tensão muscular. Já quando é realizada após o treino, ela relaxa a musculatura que foi trabalhada e previne que possíveis lesões se agravem.

Apesar disso, alguns pontos devem ser observados quando tratamos da liberação miofascial. Leia abaixo quais são os principais. 

A importância de um profissional habilitado

Nesse contexto, é importante frisar que a liberação miofascial deve ser realizada por um profissional habilitado para tal. Isso porque apenas o estudo específico da técnica fará com que a pessoa seja realmente capaz de saber ao certo em que local trabalhar e quanta pressão realizar.

No geral, é preciso ter um bom domínio sobre a fisiologia do exercício para que, mesmo trabalhando com outras técnicas, o profissional da Educação Física seja capaz de lidar com seus alunos de maneira segura. 

Além disso, também é fundamental ter conhecimento sobre os pontos gatilho, que se apresentam como nódulos palpáveis que causam dor quando pressionados. Em geral, ele surge quando há o tensionamento excessivo do músculo e da fáscia dele. 

A pressão excessiva, nesse caso, também pode ser prejudicial – ela pode romper os tecidos musculares. Aí, novamente percebe-se a importância de o profissional ter domínio da técnica antes de aplicá-la.

Conclusão

Como é possível perceber, a liberação miofascial pode ser muito útil para atletas e mesmo para pessoas que praticam exercícios físicos apenas com o objetivo de manter um bom condicionamento físico. Quando realizada da maneira correta, ela é capaz de prevenir lesões e melhorar a qualidade de vida do indivíduo.

Apenas usando aparelhos simples – ou mesmo sem aparelhos específicos – é possível liberar as fáscias do seu aluno e proporcionar um movimento mais saudável e livre de dores.

E então, o que achou da liberação miofascial? Comente abaixo!

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