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Um dos principais problemas da região do ombro é a pouca estabilidade e a grande amplitude de movimento. Como consequência, aumentam as chances de encontrarmos alunos com a mobilidade de ombro prejudicada, o que acaba atrapalhando na hora de realizar as aulas.

Além disso, a instabilidade no ombro pode gerar diversas lesões e patologias que precisam ser tratadas corretamente.

Na matéria de hoje você vai conferir os detalhes mais importantes sobre essa região e também conhecerá os melhores exercícios para mobilidade de ombro. Continue lendo!

A região do ombro

O ombro é formado pelas seguintes articulações:

  • Acromioclavicular;
  • Escapulotorácica;
  • Escapuloumeral;
  • Esternoclavicular;
  • Subdeltoidea.

Enquanto algumas dessas articulações são mais estáveis, outras possuem estabilizadores sem tanta eficiência, o que faz com que o manguito rotador seja o principal estabilizador e os outros trabalhem somente de maneira passiva.

Essas características fazem com que a região do ombro precise de outras estruturas com a função de estabilizar. São elas:

  • Bursas;
  • Ligamentos
  • Músculos;
  • Tendões.

Já os estabilizadores são divididos em dois grupos:

  • Estabilizadores dinâmicos: responsável por manter a estabilidade e a mobilidade articular do ombro, é formado por tendões e ligamentos que, sozinhos, não conseguem manter o funcionamento saudável do ombro;
  • Estabilizadores estáticos: responsável pela realização harmônica dos movimentos do ombro, é formado por músculos que precisam estar fortes e sem nenhuma tensão muscular.

Quais são as lesões e patologias mais comuns no ombro?

As principais lesões e patologias no ombro são:

  • Artrite;
  • Artrose;
  • Bursite;
  • Capsulite adesiva (ombro congelado);
  • Lesão no manguito rotador;
  • Síndrome do impacto;
  • Tendinite.

Lembre-se que é muito importante diagnosticar corretamente o que está acometendo o aluno e também avaliar o que causou a lesão ou a patologia e qual é o estágio em que ela se encontra. Para isso, é possível realizar alguns testes específicos.

Testes para diagnosticar lesões e patologias no ombro

Existem alguns testes ortopédicos que devem fazer parte da avaliação individual preparada para o aluno, confirmando o diagnóstico de sua lesão ou patologia:

  • Teste de Apley: avalia tendinite de um dos tendões do manguito rotador;
  • Teste de Jobe: avalia lesões no manguito rotador;
  • Teste de Neer: avalia a síndrome do impacto, bursite, subacromial e também lesões no manguito rotador;
  • Teste de Speed: avalia se existem lesões presentes no lábio glenoidal ou no bíceps braquial;
  • Teste do subescapular de Gerber: avalia possíveis lesões no músculo subescapular;
  • Teste de Yergason: avalia tendinite e instabilidade de bíceps braquial.

O que é a mobilidade de ombro e qual a sua importância?

As lesões e patologias que vimos anteriormente podem causar um outro problema grave em nossos alunos: a perda da mobilidade de ombro.

Um ponto fundamental sobre os ombros é a sua ligação com a cintura escapular, especialmente porque é impossível realizar o movimento do ombro sem que ela se movimente também. Isso significa que é necessário haver uma sincronia e também equilíbrio entre essas regiões para que, assim, os movimentos sejam realizados da forma correta, sem compensações e sem tensionar as musculaturas, o que irá ocasionar dores e um funcionamento ruim do corpo.

Um corpo sem mobilidade articular é um corpo sem os seus movimentos funcionais.

Exercícios para mobilidade de ombro

Perder a mobilidade de ombro não afeta um aluno apenas fisicamente. Muitas vezes, com medo de realizar algum movimento e sentir dor ou algum desconforto, ele evita o exercício. Como consequência de se movimentar cada vez menos, os músculos vão enfraquecendo e agravando ainda mais os problemas de lesões e patologias.

No vídeo a seguir você confere os melhores exercícios para tratar a falta de mobilidade de ombro.

Conclusão

O ombro é exigido em diferentes momentos da rotina de todos nós e, por isso, é muito importante que toda a sua região seja saudável e realize os movimentos de forma correta e equilibrada, distanciando as possibilidades de lesões, patologias e também da falta de mobilidade de ombro.

Para identificar se há ou não lesões, patologias e a falta de mobilidade, não deixe de realizar os testes, além de conversar frequentemente com o aluno sobre dores e desconfortos que ele possa estar sentindo no momento da aula.

Lembre-se que não ter mobilidade articular em alguma parte do corpo significa que o próprio corpo passará a fazer compensações e desequilíbrios em outras regiões.

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