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Só quem já praticou natação competitiva entende como esse esporte é exigente com o atleta. Mas você sabia que as lesões desta atividade podem ser prevenidas através do treinamento funcional para nadadores?

A natação é uma modalidade intensa e eficiente que vem ganhando mais e mais seguidores. Por ser praticado na água e ser um dos esportes com baixo impacto e que praticamente todos podem praticar, as lesões com frequência são ignoradas. Mas precisamos saber que existem alguns riscos nesse tipo de atividade física e que elas podem e devem ser prevenidas.

Aqui venho propor um programa de prevenção baseado no treinamento funcional para nadadores. Uma aula direcionada especificamente a esses atletas, ajuda a diminuir a incidência de lesões e também a melhorar o desempenho.

Nesse artigo aprenderemos quais são as características diferenciadas do atleta da natação e como elas levam a lesões. Também faremos algumas recomendações para realizar o trabalho preventivo através do treinamento funcional para nadadores.

Quer aprender tudo isso e começar a aplicar o treinamento funcional em nadadores? Então continue lendo!

Características da natação

Todo treinamento esportivo busca a especificidade em suas sessões. A explicação para isso é simples: sem um treino específico para o objetivo do aluno os resultados serão mínimos.

No Treinamento Funcional não é diferente, tenho certeza que lendo outros artigos aqui no Blog você já percebeu como insistimos em procurar exercícios transferíveis para o aluno.

Entenda: se o seu aluno quer melhorar o desempenho na natação, uma aula generalizada nunca será o suficiente. Portanto, precisamos compreender muito bem a modalidade do atleta para conseguirmos escolher os exercícios adequados.

A natação é um esporte aquático que praticamente todos conhecem. Por possuir uma série de benefícios para a saúde e ser bastante simples de praticar, ele vem crescendo em popularidade no Brasil. Essa modalidade é direcionada a indivíduos de variadas faixas etárias, de crianças pequenas e até idosos.

Nesse artigo, pretendemos direcionar à prevenção de lesão de atletas que participam de um ciclo de competição definido, ou seja, não estamos pensando num praticante ocasional que só quer melhorar sua saúde e estilo de vida.

Os atletas podem realizar tipos diferentes de nado que influenciam bastante nas lesões encontradas. São eles:

Crawl (nado livre)

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De costas

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Peito

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Borboleta

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Dê uma olhada na imagem acima para entender a diferença entre esses nados. A posição de pernas e braços varia bastante de um para outro, assim como alguns padrões de movimento.

Um nadador que compete especificamente no nado crawl, está sujeito a lesões ligeiramente diferentes daquelas que acometem um nadador que realiza o nado peito, por exemplo.

Podemos citar alguns fatores que influenciam no desempenho e na incidência de lesões nesses atletas como:

  • Tipo de nado praticado;
  • Distância percorrida;
  • Frequência e intensidade dos treinamentos.

Como vamos descobrir isso? Conversando com o aluno, é claro!

Lesões mais comuns em nadadores

Obviamente, também devemos ter o conhecimento das lesões mais comuns ocorridas nesses atletas. No mundo esportivo, encontramos dois tipos mais frequentes de lesões sendo:

  • Traumático;
  • Atraumático.

Os nomes são bem auto explicativos mas vamos explicar cada um deles: a lesão traumática ocorre devido a um trauma repentino que rompe estruturas, causa fraturas ou aumenta o estresse nas musculaturas. Um exemplo para fácil entendimento dessas lesões são: artes marciais. Durante uma luta, o atleta pode sofrer traumas diretos de golpes ou quedas que causam as lesões mais comuns.

Já as lesões atraumáticas ocorrem sem traumas e geralmente, estão relacionadas a overuse ou compensações biomecânicas no movimento.

Analisando a natação, dá para perceber que lesões traumáticas são mais raras. Não existe grande contato entre os competidores na modalidade, portanto, é difícil ocorrer o trauma.

As atraumáticas correspondem a quase todas lesões encontradas. Já vou avisando: o excesso de treino está entre um dos principais causadores.

Para cada tipo de nado, teremos uma incidência de lesões um pouquinho diferente. Nos atletas praticantes do peito, por exemplo, a virilha é um local bastante acometido.

Também veremos lesões que atingem o ombro em quase todos os tipos de nado. Isso acontece porque as braçadas, independente do nado praticado, são possivelmente lesivas quando o aluno já apresenta um desequilíbrio muscular.

Como falei anteriormente, as lesões por overuse são as mais comuns. Um atleta competitivo pode chegar a nada de 10km a 14km diariamente.

Pense em alguém que treina com intensidade todos os dias, a lesão é praticamente uma questão de tempo. Pelo menos é assim para aqueles que não praticam o treinamento funcional para complementar os treinos.

Encontramos com frequência nadadores que apresentam:

  • Tendinopatia no ombro;
  • Lesões nas estruturas estabilizadoras do ombro;
  • Dores no joelho (especialmente em nadadores de peito);
  • Dores e lesões na coluna lombar.

Como acontecem as principais lesões em nadadores

Geralmente, o nadador lesionado possuía algum desequilíbrio ou compensação muscular antes da lesão, até desvios posturais podem ser responsáveis pelo surgimento de lesões e patologias no corpo do atleta. Combinando os diversos desequilíbrios que sabemos existir com a carga elevada de treino, temos o mecanismo perfeito da lesão.

A dor lombar que citamos no tópico anterior, por exemplo, pode acontecer quando o corpo não está bem alinhado na água. A compensação gerada pela postura aumenta o estresse sobre as estruturas lombares e gera dor após o treino.

O ombro também sofre bastante, especialmente quando temos uma articulação glenoumeral instável. Sem uma boa mecânica do movimento de braçada, a articulação instável fica sujeita a um número variado de lesões.

Preste atenção a mais um fator único da natação: as braçadas causam uma sobrecarga diferente na articulação do ombro. Uma parte do movimento é realizada fora da água, já a outra parte acontece submersa.

Existe uma maior sobrecarga do ombro quando a mão entra na água. Durante esse movimento, o ombro passa por todas suas amplitudes de movimento, exigindo uma biomecânica perfeita. Caso contrário teremos um corpo que realiza compensações para atingir a amplitude máxima de movimento.

Quando a articulação está instável e as musculaturas estabilizadoras estão fracas, a tendinite aparece. Também chamamos esse problema de ombro de nadador de tão comum que é.

Alguns estudos estimam que um nadador competitivo chegue a dar 2.5000 braçadas por dia, ou seja, movimentos extremamente repetitivos que exigem uma boa estabilização de ombro para funcionar.

Outros problemas causadores de lesões em nadadores podem ser:

  • Falta de flexibilidade e mobilidade
  • Pouca força e potência do movimento;
  • Erros na execução do gesto esportivo.

Para um bom trabalho de prevenção, precisamos de um trabalho multidisciplinar aliando treinamento funcional para nadadores.

Por que Treinamento Funcional para nadadores é indicado?

Acho que todos já ouvimos falar sobre os benefícios do funcional, inclusive para atletas. Durante as aulas, conseguimos fortalecer importantes musculaturas estabilizadoras de tronco conhecidas como Core. Com esse trabalho, conseguimos melhorar a postura do aluno e diversos movimentos funcionais.

A postura é um ponto importante que muitos esquecem quando o assunto é natação. Como a maioria das lesões acometem o ombro, esquecemos que o corpo precisa estar bem alinhado na água para melhorar o desempenho.

Nadadores com boa postura conseguem nadar mais rápido e demorar mais para alcançar a fadiga, sem contar na prevenção de dores lombares, que são um grande incômodo.

A prática do treinamento funcional para nadadores ajuda o aluno a manter músculos estabilizadores do ombro, como aqueles do manguito rotador, fortalecidos. É uma ótima modalidade para trabalhar com força local ao mesmo tempo que trabalhamos a resistência global do corpo.

Nas aulas de treinamento funcional para nadadores deveremos trabalhar:

  • Fortalecimento e estabilização do ombro;
  • Fortalecimento e ativação do Core;
  • Postura;
  • Resistência aeróbia geral e local;
  • Resistência anaeróbia;
  • Coordenação motora;
  • Flexibilidade;
  • Força;
  • Velocidade.

Agora nos diga sua opinião: conseguimos ou não trabalhar tudo isso em sessões de treinamento funcional?

Conclusão

Nos permitam responder à pergunta feita no tópico anterior: conseguimos trabalhar todas as necessidades do nadador em nossas aulas. É claro que para isso também precisamos entender a modalidade e seus diferenciais.

Praticar um esporte na água, é sinônimo de exercícios intensos e que exigem muito condicionamento do corpo. Para atingir um nível de condicionamento competitivo, atletas precisam treinar com uma frequência alta, o que eventualmente causa lesões por overuse.

Trabalhar com treinamento funcional para nadadores quer dizer preparar uma aula completa. Devemos saber utilizar exercícios para fortalecer algumas estruturas locais (como estabilizadores do ombro), ao mesmo tempo que trabalhamos o corpo na globalidade.

Mas imagino que isso já é comum para quem trabalha com funcional, certo?

Agora que aprendemos mais sobre nossos alunos nadadores e sobre o treinamento funcional para nadadores, temos uma proposta a fazer. Estudem cada vez mais para nos tornarmos profissionais melhores.

Vimos nesse artigo que as lesões no ombro são algo bastante comum para o nadador. Para aproveitar e descobrir alguns exercícios que auxiliem esses alunos, você pode conferir este e-book completo sobre ombro. Basta clicar no link e fazer o download gratuito.

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