Afinal, a corrida é um elemento prejudicial para osteoartrite do joelho?
Descrita como “um distúrbio crônico que pode acometer todo o órgão articular, incluindo o tecido subcondral, a sinóvia, ligamentos e meniscos”, a osteoartrite do joelho é considerada a sexta causa mais comum de inaptidão funcional em todo o mundo.
Entre suas possíveis consequências estão a diminuição da mobilidade e da atividade física em geral, sofrimento psicológico e condições socioeconômicas deficitárias. Tudo isso faz com que ela seja considerada uma patologia com grande potencial de necessidade de intervenção cirúrgica importante.
Por isso, quando se trata desse assunto, muitos profissionais de educação física ainda se questionam se é possível recomendar a corrida para osteoartrite do joelho. Se você ainda tem essa dúvida, continue lendo para descobrir!
Como surge a osteoartrite do joelho?
Como dito anteriormente, a osteoartrite do joelho causa diversas consequências para quem sofre da doença. Por isso, é importante entender que o processo patológico da osteoartrite é caracterizado pela degradação progressiva da cartilagem articular, levando a uma diminuição na sua espessura. Assim sendo, as medidas da espessura da cartilagem dão uma estimativa da progressão da lesão.
Apesar disso, vale lembrar que os estágios iniciais do desenvolvimento da osteoartrite podem resultar em rompimento da composição da cartilagem sem declínios na espessura da mesma. Assim, é possível que ela não seja observada inicialmente através dos exames de imagem.
A recorrência da osteoartrite
Estima-se que a osteoartrite atinge cerca de 240 milhões de pessoas em todo o mundo, além de cerca de 10% dos homens e 18% das mulheres com mais de 60 anos de idade. Clinicamente, ela é caracterizada por dores na articulação e rigidez significativa, levando ao declínio funcional da região e diminuição da qualidade de vida para o indivíduo afetado. A prevalência da osteoartrite no joelho é de quase 28% em indivíduos acima de 45 anos.
Corrida para osteoartrite do joelho: é viável?
O exercício físico em geral e a corrida para osteoartrite do joelho são fortemente recomendados pela Osteoarthritis Research Society International e pelo Colégio Americano de Reumatologia para a gestão não cirúrgica da patologia.
Evidências apoiam o uso dos exercícios para diminuir a dor nas articulações causada pela osteoartrite. Uma questão importante relacionada a esse tipo de tratamento para joelho é que os exercícios devem ser administrados adequadamente – ou seja, devem ter a frequência e a intensidade adequadas e devem ser baseados no princípio da progressão.
É comum que fisioterapeutas e educadores físicos apresentem certo receio em prescrever corrida para osteoartrite do joelho por medo de que a dor e/ou os sintomas possam se agravar. No entanto, estudos recentes confirmam que os exercícios de impacto são seguros na condução da osteoartrite e podem até ser benéficos para os danos articulares e tecidos circundantes.
O que acontece é que o exercício pode promover melhorias em diversos aspectos, tais como:
- dores;
- deficiências e funções físicas;
- qualidade de vida;
- variáveis psicológicas;
- propriedades músculo-esqueléticas;
- composição corporal;
- sono e fadiga muscular;
No entanto, é importante ressaltar que o grau de melhoria é altamente dependente da dosagem adequada da carga e do trabalho de progressão do exercício.
Corrida para osteoartrite do joelho: como recomendar?
O momento de orientação de pacientes/alunos quanto à prática da corrida, esporte que vem crescendo substancialmente nos últimos anos, sempre é cercado de dúvidas para os profissionais da saúde. A corrida para osteoartrite do joelho, quando em baixa dose, pode prevenir o desenvolvimento da doença. Apesar disso, doses elevadas podem aumentar ainda mais o risco de surgimento da patologia.
Corredores recreativos geralmente apresentam menores chances de desenvolver osteoartrite do joelho em comparação com indivíduos sedentários e corredores competitivos. Além disso, a corrida recreativa frequente pode ser recomendada com segurança como um exercício de saúde benéfico às articulações do joelho.
O aconselhamento de pacientes sobre o risco do surgimento da osteoartrite secundária à corrida pode ser uma tarefa muito difícil para o profissional da saúde. Isso porque é impossível fornecer as mesmas recomendações para todos os pacientes, uma vez que cada um tem sua individualidade biológica.
Nesse momento, é importante ressaltar a relevância da avaliação médica e da avaliação cinético-funcional realizada pelo fisioterapeuta antes de iniciar o treinamento de corrida.
Após a avaliação, o profissional deve considerar os benefícios da corrida para osteoartrite do joelho (como a melhora da saúde articular, por exemplo) e os fatores preditivos de lesão para aquele determinado indivíduo – tanto os fatores modificáveis quanto os não modificáveis.
Existem evidências recentes que sugerem que, mesmo em pacientes nos quais a doença já se encontra instalada radiograficamente, ainda é possível obter benefícios a partir da prática da corrida para osteoartrite do joelho, se realizada em doses adequadas. Os principais efeitos seriam na redução da dor, mas ainda faltam evidências para fornecer recomendações definitivas para esta população.
A importância da prevenção da osteoartrite do joelho
Depois que uma lesão articular é instalada, torna-se muito difícil conter o risco de desenvolvimento de osteoartrite. Sendo assim, é extremamente importante a prevenção de lesões, mesmo em indivíduos sem histórico de lesão prévia.
A síndrome da dor femoropatelar, por exemplo, é frequentemente citada como lesão relacionada à corrida, assim como o desenvolvimento da osteoartrite femoropatelar. Embora ainda não exista um consenso sobre se a síndrome femoropatelar leva à osteoartrite do joelho ou não, é sabido que ambas podem possuir fatores etiológicos biomecânicos bastante semelhantes.
Por isso, é especialmente importante que médicos e fisioterapeutas identifiquem corredores com síndrome femoropatelar. Essa identificação permitirá o fornecimento de ajuda para que esses atletas melhorem seus déficits biomecânicos e, dessa forma, previnam o desenvolvimento da osteoartrite dos joelhos.
Conclusão
A osteoartrite é uma patologia degenerativa e crônica que pode causar incapacidade funcional precoce. Nessa situação, a corrida para osteoartrite do joelho e os exercícios físicos num geral são indicados como atividades preventivas e de reabilitação. É de extrema importância que o treinamento da corrida seja feito em doses adequadas individuais e progressivas, respeitando a individualidade biológica.
Além disso, destaca-se a necessidade da realização de avaliação médica e fisioterapêutica prévia ao início do treinamento. Dessa maneira, poderemos corrigir e/ou adequar os déficits biomecânicos inerentes a cada indivíduo, ajudando a prevenir lesões.
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