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Uma aula de treino funcional pode ser muito eficiente ou parecer quase inútil para o aluno. Tudo depende de como escolher exercícios funcionais adequados para seu público, e como eles são organizados na seção.

Escolher exercícios funcionais pode parecer complicado devido à grande quantidade existente, entretanto, como cada um deles possui um foco, basta você definir quais são os objetivos desejados.

Quer aprender a escolher corretamente os movimentos? Separamos algumas dicas que você não pode perder neste artigo. Confira!

Por que escolher exercícios funcionais é importante?

Apesar de cada aluno ter motivações diferentes para participar do treino funcional, só existe um motivo para eles realmente estarem na aula: fazer exercícios. Por isso, eles esperam uma aula dinâmica, animada e que traga resultados.

Como instrutores, precisamos aprender a equilibrar nossas aulas entre o que o aluno quer e o que realmente é funcional para ele. Alguns instrutores estão muito preocupados em deixar a aula dinâmica e divertida, isso significa incluir exercícios muito diferenciados que, algumas vezes, sequer são funcionais.

Realmente, é importante entreter o aluno na aula, mas nós sabemos que ele também deseja ver resultados no seu corpo a curto, médio e longo prazo. Felizmente temos maravilhosos exercícios funcionais para aproveitar no treino. Quando escolhidos com cuidado e considerando as características individuais do aluno, eles são muito eficientes.

Como começar a se planejar?

Para iniciar o planejamento do que você dará na sua aula, comece pensando que é importante trabalhar o corpo inteiro durante o treino. No funcional sempre damos preferência a exercícios globais, como o agachamento. Certamente, eles costumam enfatizar uma ou outra parte do corpo. No caso do agachamento, os membros inferiores estão em foco, mas fortalecemos também Core, coluna e até membros superiores.

Tente sempre misturar exercícios globais com focos diferentes para conseguir fortalecer e mobilizar membros inferiores, superiores, tronco e Core. Isso pode ser aplicar a qualquer aluno, mesmo que seu objetivo seja somente perder peso ou reabilitar-se de uma lesão.

Exercícios funcionais condizentes com objetivos da aula

Sabendo que você deve usar exercícios funcionais e de preferência globais, estabeleça objetivos para a aula. É importante saber onde desejamos chegar para conseguir elaborar a melhor rota, essa parte é especialmente importante para aulas individuais.

Quem trabalha com atletas sabe bem como o objetivo é importante. Precisamos avaliar seus movimentos esportivos e encontrar desequilíbrios para sabermos o que trabalhar em aula. Além de precisarmos melhorar o desempenho físico desse indivíduo, também devemos incluir exercícios funcionais para prevenir lesões.

Outra dica importante: tente incluir exercícios unilaterais e bilaterais na seção. Geralmente usamos os dois lados do corpo, mas é comum que existam desequilíbrios assimétricos. Por isso, precisamos focar nessas assimetrias para melhorar a funcionalidade do corpo.

Uma aula de treinamento funcional não é feita só de um tipo de exercícios. Ao contrário do que acontece com a musculação, não temos um dia de peito, outro de pernas e outro de membros superiores. Queremos variar muito no funcional para que o aluno desenvolva suas habilidades motoras.

Características do aluno

Provavelmente essa é uma das dicas mais importantes nesse artigo. Sabemos que trabalhamos com pessoas diferentes. Seja no seu comportamento, atividades ou nas características corporais. Na hora de preparar uma aula devemos evitar ao máximo o uso de protocolos padronizados para todos os alunos.

Cada pessoa possui seu desequilíbrio, patologias e necessidades e isso muda completamente como a aula se desenvolve. Para alguns, precisamos incluir muitos exercícios preparatórios que tornam a seção de funcional mais segura. Para outros, precisamos fortalecer certas áreas que estão enfraquecidas e poderiam causar uma lesão.

Um aluno que possui desequilíbrios em excesso em um lado do corpo pode ter mais benefícios de exercícios funcionais unilaterais. Outros talvez devessem realizar movimentos bilaterais para fortalecer o corpo de maneira mais global.

Alguns alunos precisam priorizar exercícios de mobilidade porque têm o corpo rígido demais. Outros, devem realizar movimentos de fortalecimento porque o desequilíbrio é causado por fraqueza muscular.

Características do espaço e acessórios

Sabendo o que precisamos trabalhar no aluno e como desejamos fazer isso, já é possível começar a pensar nos exercícios em si. No funcional, temos diversos exercícios que podem ser usados para o mesmo fim. Para fortalecer Core, por exemplo, podemos usar diversos tipos de prancha, abdominais, flexões entre outros.

É nesse momento que você pode aproveitar para deixar sua aula mais variada. O ambiente de aula te dá diversas oportunidades de transformar os exercícios e criar variações. Um Studio de Pilates é um excelente exemplo. Nele, conseguimos aproveitar os equipamentos para realizar exercícios funcionais, como já mostramos nesse artigo.

Alguns instrutores também gostam de aproveitar aulas ao ar livre, em praias ou parques. Esses lugares proporcionam uma seção completamente diferenciada e que te ajudam a cativar os alunos ao mesmo tempo que utiliza movimentos completamente funcionais.

Não importa se você está numa academia de musculação, num studio de Pilates, espaço de Crossfit ou na casa do seu aluno. Os exercícios funcionais podem ser adaptados a qualquer ambiente em qualquer acessório.

Conclusão

Agora você já sabe como cumprir a tarefa quase impossível de selecionar exercícios funcionais para sua aula. Depois ainda é necessário determinar a ordem para que a seção de funcional seja eficiente e não deixe o aluno cansado e frustrado por não conseguir fazer muita coisa.

Recomendamos graduar os exercícios de acordo com o nível. Um movimento mais exigente e que cansa muito o corpo deve vir antes de um mais fácil. O segundo por até servir como um momento de descanso ativo para a pessoa. Assim, o aluno consegue ter mais energia para continuar a aula e realizar o próximo exercício.

Outra opção é separar os exercícios mais “leves” para o começo ou fim da aula. Quando eles vêm no começo estamos passando por uma fase de preparação do corpo. Eles ajudam a melhorar a mobilidade, flexibilidade e ensinar o movimento para o exercício mais complexo. Se eles vierem no final são um momento de descanso necessário para que o aluno não saia cansado em excesso. 

Grupo VOLL

Formação Completa em Pilates (Presencial)

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