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A aula com circuito funcional não difere tanto do treino funcional em si. Basicamente, é um plano de exercícios que usa na maioria exercícios funcionais. A diferença é que aplicamos um circuito durante certo momento ou em toda a sessão.

Graças à grande quantidade de exercícios que existem na modalidade, conseguimos criar uma infinidade de circuitos para nossos alunos.

Podemos aplicar o circuito em aulas individuais ou em grupos pequenos e grandes. Certamente, o planejamento para os grupos será um pouquinho diferente da individual e exige algumas alterações, mas não é impossível.

Quando trabalhamos com um circuito em atendimento individual ele pode possuir objetivos específicos. Podemos, por exemplo, criar um treino do tipo para fortalecer membros inferiores ou capacidade cardiorrespiratória. Por ser bastante dinâmico e desafiador, o circuito é excelente para manter alunos motivados.

Para aprender mais sobre o circuito funcional e como aplicá-lo a sua aula, continue lendo!

Objetivos do treino em circuito funcional

É importante entender que o circuito deve ser definido de acordo com seus objetivos, assim como qualquer treino funcional. Nossos alunos geralmente o percebem como uma forma de perder peso ou se exercitar de uma maneira mais dinâmica, mas nós sabemos que vai além disso.

Os movimentos funcionais continuam sendo a base do exercício e devemos tomar muito cuidado na escolha, como veremos mais à frente. Podemos escolher movimentos que auxiliem a melhorar as habilidades funcional do aluno, como:

  • Resistência cardiovascular
  • Força Muscular
  • Resistência Muscular
  • Flexibilidade
  • Coordenação motora
  • Equilíbrio

Quem trabalha com aula completamente em formato de circuito precisa lembrar que ele não deve ser tão específico. Devemos contemplar exercícios que trabalham todos, ou quase todos, os fatores mencionados acima.

Assim, conseguimos que nosso aluno saia da aula não só com um excelente treinamento aeróbico, mas também trabalho de força, mobilidade, estabilidade, entre outros.

Lembre-se que muitos de nossos alunos só possuem o funcional como forma de atividade física para combater o sedentarismo. Por isso precisamos fornecer uma sessão que seja completa e os auxilie a deixar o corpo preparado para todas as suas necessidades.

Definição de circuito funcional

Hoje em dia o termo “circuito funcional” ficou popular. Vemos academias divulgando circuitos para emagrecimento ou outros fins específicos e profissionais falando sobre seus benefícios. Outras vezes, vemos o termo surgindo como um sinônimo para “treinamento funcional”, algo que não está realmente certo.

O circuito funcional é basicamente o que seu nome expressa: uma série de exercícios funcionais realizada num percurso. Geralmente, estabelecemos um número de repetições para cada exercício ou um tempo para o aluno realizá-los. Quando o tempo esgotar ele precisa passar para o próximo rapidamente.

Os exercícios que usamos no circuito funcional são chamados de estações. Elas devem estar marcadas no ambiente da aula para que o aluno consiga identificar cada uma.

Cada estação pode ser um espaço separado para o exercício livre, um colchonete ou pedaço de tatame, cones, uma escada de agilidade ou até halteres. Tudo depende da criatividade do instrutor e do exercício desejado.

Na maioria dos casos queremos que o aluno realize o circuito com velocidade. Por isso, é importante que seu corpo já esteja preparado para o exercício já que ele dificilmente prestará atenção em qualidade de movimento.

Algumas academias usam música para determinar o tempo do circuito, deixando a aula ainda mais dinâmica e divertida.

Benefícios do treino em circuito

Já sabemos que o funcional é um treino dinâmico e motivador para muitos alunos. Mas ele pode ser ainda mais movimentado através do circuito. Essa é uma ferramenta para sua aula de funcional que a deixa mais animada e rápida. Muitos alunos a percebem como um componente mais aeróbico e desafiador.

Ao diminuir o intervalo entre exercícios o aluno é forçado a esforçar-se ainda mais para completar o circuito. Isso torna do circuito funcional uma estratégia extremamente popular, seja em aulas individuais ou em grupo.

Através do uso desse tipo de atividade conseguimos trabalhar as habilidades funcionais que mencionei acima e ainda melhorar sua agilidade e memória. Tais características entram em ação quando o aluno precisa ir rapidamente de uma estação a outra.

Assim, o circuito prende a atenção da pessoa com facilidade.

Alguns instrutores inclusive trabalham com aulas somente em circuito. Os protocolos HIIT, por exemplo, usam circuitos funcionais para melhorar o metabolismo e a queima de gordura.

Existem academias que adotam protocolos curtos, de meia hora mais ou menos, para isso. Os alunos adoram, então se você trabalha com funcional precisa conhecer essa ferramenta.

Como planejar um circuito funcional

O processo de planejamento do circuito começa definindo o layout do espaço. Como as estações precisam estar fisicamente delimitadas, você deve tomar cuidado com  o tamanho do lugar. Primeiro, defina quantas estações deseja para sua aula considerando o tempo e quantidade de alunos e depois quanto espaço deixará para cada uma.

Podemos delimitar as estações com qualquer coisa. Quando o lugar é dedicado a um exercício livre, como agachamento, é comum colocar somente um cone para o aluno saber que ali existe uma estação. Em outros casos podemos usar qualquer acessório que desejarmos para o exercício.

Só quero lembrar que colocar vários acessórios num percurso não define um circuito funcional.

Os exercícios devem ter objetivo e uma ordem lógica. Lembre-se que queremos que o aluno utilize suas habilidades ao máximo naquele momento. No entanto, ele não pode ficar completamente exausto na metade da sessão e não conseguir continuar.

Por isso, estabelecemos alguns intervalos de descanso entre os exercícios. Eles podem ser descansos ativos ou passivos, tudo depende da intensidade do circuito que você definir.

Depois de saber o layout do lugar, quantidade de alunos com a qual estamos trabalhando e intervalo de descanso, podemos passar para a parte mais divertida: escolher exercícios.

Escolhendo os exercícios

Já sabemos que um circuito funcional, assim como qualquer treino funcional, precisa de objetivo. Depois de saber qual é esse objetivo, podemos escolher exercícios que se adequem à ele e ao nosso treinamento.

Podemos utilizar qualquer exercício funcional que existe no nosso repertório para criar o circuito. Inclusive, chegou a hora de ser criativo, use e abuse das variações! Considerando que é um momento mais rápido da aula, talvez seja interessante aproveitar principalmente as variações mais simplificadas.

Escolha os exercícios que são mais adequados para a turma ou pessoa com quem está trabalhando. Evite criar um protocolo de circuito pronto e usar com todas suas turmas. Isso diminui muito a eficiência do exercício.

Quem trabalha com atletas pode até colocar movimentos que imitam gestos esportivos no circuito.

Os exercícios devem ser escolhidos de acordo com o nível dos alunos. Caso você trabalhe com uma turma mista, prepare dois circuitos: um com movimentos mais básicos e outro com variações avançadas. Conforme os alunos avançam no circuito você explica para cada um a variação que deve fazer.

Escolhendo a ordem

Conseguiu escolher seus exercícios? Estamos chegando ao fim do planejamento, agora basta definir a ordem! Esse é o momento de definir a forma final do seu circuito e até seu nível de dificuldade.

A ordem de exercícios deve ser lógica. Preparamos um circuito funcional para que seja desafiador e cansativo, mas não impossível.

Quando alguém completa uma aula que lhe pareceu desafiadora, a impressão que fica é muito positiva e gera motivação para treinar mais. Quando um aluno não consegue completar a aula a impressão é de desânimo e ele pode perder a vontade de aparecer nas aulas.

Podemos preparar circuitos funcionais intercalando exercícios com dificuldade alta e os mais básicos. Assim, criamos um momento de descanso ativo para que o aluno recupere o fôlego e se prepare para o próximo movimento. Outra opção é colocar os exercícios mais desafiadores no início do circuito.

Conforme o aluno for gastando sua energia ele começa a realizar os movimentos mais simples.

Para garantir que o conjunto de exercícios é possível, tente fazer um teste com o circuito. Mesmo que você tenha um nível de desenvolvimento diferente dos alunos já é o suficiente para perceber se existe algo de errado.

Conclusão

O circuito funcional é bastante eficiente para quem deseja deixar sua sessão mais dinâmica. No entanto, é importante prepará-lo com cuidado para garantir que seus alunos terão a oportunidade de se desafiarem sem risco.

Ao utilizar bons circuitos funcionais seu treinamento fica mais completo e traz ainda mais resultados para o aluno. Então aproveite todas as dicas nesse artigo para conseguir oferecer a aula que seus clientes merecem!

Grupo VOLL

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