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Nós, profissionais do movimento, tentamos dar nosso melhor para o aluno em todas as aulas, buscando soluções para seus problemas mais graves e alívio para suas dores.

Mas nosso esforço não significa que as aulas estão funcionando. Na verdade, é muito comum errarmos no treinamento físico porque acreditamos em alguns mitos do movimento.

Por isso, nós do Blog Educação Física separamos nesse guia 7 mitos que acabam com suas aulas e te impedem de dar bons resultados aos alunos. Continue a leitura para conseguir evitá-los e melhorar muito seu atendimento.

Veja abaixo 7 mitos que atrapalham os profissionais do movimento!

1# Preciso falar para o aluno que ele está sendo avaliado

Como você se sente antes de uma avaliação? Provavelmente tenso, um pouco nervoso e ansioso para mostrar que sabe tudo como deveria. Pelo menos é assim que quase todos se sentem em qualquer tipo de teste.

Agora imagine como seu aluno fica na hora de ser avaliado. Apesar de ser um tipo de “prova” diferente, a avaliação permanece sendo um momento de tensão para ele. Por isso, nossos alunos acabam corrigindo pequenos erros instintivamente.

Não se engane, seu aluno conhece seus próprios problemas. Ele sabe que sua postura não é boa, mesmo sem ter certeza qual é a postura certa.

Também percebe de certa forma que sua posição de membros inferiores está errada ou que realiza compensações ao mover o ombro. Tais conhecimentos muitas vezes são instintivos, mas ele percebe.

Por isso, assim que seu aluno escuta que está sendo avaliado ele tenta corrigir esses “pequenos” problemas. Sabe o resultado?

Você não consegue uma visão realista do corpo dele e fica incapaz de compreender suas compensações perfeitamente. Esse mito se espalha conforme mais profissionais do movimento optam por protocolos prontos para suas avaliações.

Eles simplesmente começam o atendimento avisando: “Hoje nós vamos fazer uma avaliação física“. O corpo do aluno se tenciona imediatamente e seus resultados estão comprometidos.

Qual tipo de avaliação devo realmente aplicar na minha aula?

Se esse mito é tão prejudicial para nossas aulas, o que realmente podemos aplicar?

Recomendamos uma avaliação inteligente para qualquer processo de reabilitação, prevenção de lesão e condicionamento físico.

Precisamos parar de deixar que nossos alunos nos enganem sem querer nos momentos de teste. Sabemos que eles não têm más intenções com isso, mas atrapalham muito os resultados.

Portanto, comece a aplicar uma avaliação que se baseia em:

  • Padrões de movimento individuais;
  • Protocolos adaptados a cada aluno;
  • Análise detalhada do movimento;
  • Não contar ao aluno que ele está sendo avaliado.

Caso tenha interesse em se aprofundar ainda mais em avaliação inteligente, deixamos como dica o Curso MIT. Com ele você será capaz de compreender e avaliar os movimentos funcionais com uma visão realista, planejar um tratamento adequado  e obter a evolução do aluno através de resultados mais confiáveis.

Queremos te deixar um aviso: se você conseguir realizar uma boa avaliação inteligente também conseguirá mostrar ao seu aluno sua evolução.

Sabe o que isso significa? Que vai ficar mais fácil de manter alunos quando está mostrando que estão obtendo resultados. É motivo o suficiente para começar a usar esse tipo de avaliação?

2# Só posso realizar prevenção de lesões em atletas

Qualquer um que trabalha com reabilitação sabe que atletas são muito propensos a lesões. Não estou falando somente dos profissionais aqui, os amadores também estão sob sério risco de se lesionar na prática, especialmente se não tiverem instrução adequada.

O treino esportivo possui duas principais características que aumentam as chances de desenvolver uma lesão:

  • Movimentos repetitivos;
  • Treinos em alta intensidade.

Um atleta treinando para competições precisa desenvolver um corpo altamente especializado. Quer dizer que ele frequentemente deixa de trabalhar o corpo universalmente para dedicar-se somente aos movimentos esportivos.

No âmbito amador, é normal treinar somente o esporte e deixar de lado modalidades que proporcionem mais fortalecimento, como musculação e Pilates.

Aos poucos, a musculatura entra em overuse, especialmente próximo da temporada de competições, e o atleta corre o risco de se lesionar. Provavelmente é exatamente isso que te leva a trabalhar a prevenção de lesões em atletas.

Mas não são só eles que precisam desse tipo de trabalho. Apesar de estarem especialmente expostos a isso, você que trabalha com Pilates e funcional precisa realizar um trabalho preventivo com qualquer aluno seu.

Deixe de acreditar nesse mito ou suas aulas perderão seu propósito. Mesmo alunos que são trabalhadores de escritório e fazem funcional duas vezes por semana podem se lesionar.

Quando isso acontecer pode ter certeza que perderá seu aluno e sua confiança para indicar seu trabalho para amigos e colegas.

O que é uma prevenção de lesões eficiente?

Imaginamos que você já ouviu falar em padrões de movimento funcional, certo? Nosso corpo não funciona com movimentos musculares únicos, mas sim com padrões.

Normalmente os encontramos alterados, seja em atletas ou praticantes de atividades físicas recreativas. São essas alterações que aumentam muito as chances de uma lesão surgir.

Sabendo que você precisa aplicar um processo preventivo em qualquer aluno, mesmo os saudáveis que não praticam esportes, você provavelmente está se perguntando como realizar isso.

Para preparar aulas de prevenção, você como profissional do movimento deve aproveitar os conhecimentos que conseguiu ao realizar uma avaliação inteligente para corrigir desequilíbrios que existem no corpo.

Durante esse processo, comece a ensinar seu aluno a utilizar os padrões de movimento funcional. Eles possuem uma grande vantagem: são completamente transferíveis para as atividades da vida diária. Assim, a pessoa consegue se mover em segurança mesmo quando não está conosco em aula.

O melhor de tudo é que conseguimos que o aluno atinja seus objetivos sem algum “efeito colateral”, como dor na coluna ou outros problemas.

3# Usam os mesmos exercícios para reabilitação de lesões e patologias

Responda essa pergunta sinceramente: você usa protocolos prontos para o tratamento de patologias?

Assim que saímos do curso superior e começamos a atuar, acabamos encontrando uma solução simples para a preparação de aulas: os protocolos.

Provavelmente você os adquiriu em algum livro sobre reabilitação, curso ou outros profissionais do movimento que te deram.

Por isso, acaba com uma gaveta cheia de protocolos: um para hérnia de disco, outro para escoliose, lombalgia, lesões no ombro, discinesia escapular e por aí vai. Mas eles são realmente eficientes?

Vamos arriscar uma resposta aqui, mas imaginamos que somente com os protocolos seja difícil de conseguir um resultado eficiente. Vejo esse problema bastante presente no blog. Muita gente pergunta:

Quais exercícios eu devo usar para tratar hérnia de disco?”  ou  “Quais são os exercícios indicados para lesão do manguito rotador?”

Mesmo querendo ajudar todos que procuram por respostas, nesses casos fica impossível. Não existem exercícios específicos para essas patologias, isso é mais um dos mitos que encontramos na área do movimento.

Cada corpo é único, inclusive em seus desequilíbrios. Por isso, uma pessoa com hérnia de disco nunca será igual a outra. Da mesma forma, os exercícios que funcionam em um paciente podem ser inúteis para outro.

Como determinar o exercício correto para cada lesão e patologia?

Odiamos precisar voltar ao tema de avaliação, mas é necessário. Logo no início do trabalho com o seu aluno você provavelmente o avaliou e fez uma série de anotações sobre desequilíbrios por todo seu corpo. É isso que deve te guiar por todo o tratamento.

Infelizmente, muitos profissionais do movimento têm dificuldades para aplicar o que viram na avaliação durante suas aulas. Por acaso você é um deles?

Não se envergonhe, muitos de nós passam por isso. O que importa é que você está aqui tentando melhorar e resolver seu problema.

Recomendamos você estudar um pouco conteúdos daqui do Blog sobre evolução de exercícios para alunos lesionados. Além disso, comece a observar seu aluno em aula. A melhor maneira de conseguir observar sua evolução é entendendo seus limites atuais e tentando superá-los a cada sessão.

É exatamente por esse motivo que precisamos de um bom planejamento de aula. Quando combinamos o planejamento com uma boa avaliação, temos a receita para conseguir os exercícios perfeitos. Além de criar uma aula individualizada, seu aluno consegue melhorar da patologia mais rápido.

4# Não dá para ter um repertório grande de exercícios

Todo mundo já sentiu dificuldade na hora de escolher exercícios para suas aulas. Talvez você não quisesse repetir o mesmo exercício que deu nas últimas três sessões. Ou percebeu que seu aluno tem uma dificuldade especial naquele movimento e que precisa de algum tipo de preparação.

De qualquer forma, você resolveu ajudar seu aluno e criar uma aula mais personalizada e envolvente, mas simplesmente não conseguiu pensar em exercícios.

Ou pior ainda: não conseguiu encontrar uma boa combinação que te permitisse melhorar sua sessão de treinamento.

O resultado foi uma aula usando exatamente os mesmos exercícios que usou nas outras vezes e que você tinha certeza que o aluno ia odiar.

Acontece com os melhores profissionais do movimento e, por isso, muita gente acredita que é impossível conseguir um bom repertório de exercícios.

Algumas pessoas acabaram acreditando que temos uma quantidade limitada de movimentos, seja no Pilates ou no funcional, e que precisamos repeti-los todas as aulas.

Isso não é verdade! Há uma grande quantidade de exercícios disponíveis, você só precisa saber onde encontrar e como usá-los.

Maneiras de ter um bom repertório que ainda é funcional

Ao contrário do que muitos acreditam, você não precisa ficar limitado a 20 ou 30 exercícios na sua prática profissional.

Você já ouviu falar que o funcional possui uma quantidade quase ilimitada de exercícios e variações? Isso significa que você pode sim variar nas aulas sem perder o propósito.

Antes de mais nada, queremos deixar alguns links úteis para você que deseja expandir seu repertório de movimentos:

Essa lista que te passamos agora é uma fonte essencial para qualquer um que deseja aprender exercícios funcionais e de Pilates. Nas páginas profissionais do movimento postam vídeos regularmente com exercícios úteis para sua aula.

Um detalhe rápido: Todos esses links são gratuitos  e te permite ter um repertório quase infinito de exercícios sem precisar sair de casa.

Por acaso você ainda duvida que podemos expandir muito nossas aulas?

Só gostaríamos de adicionar uma informação. Cada movimento que incluímos em aula precisa ter um objetivo. Portanto, nunca inclua exercícios só porque eles parecem interessantes ou ajudam a variar a aula. Eles devem auxiliar na reabilitação ou tratamento do paciente.

Também tome cuidado com movimentos mais avançados. Mesmo sendo interessantes e até gostosos de fazer, seu aluno pode não estar preparado. Realizar a preparação e garantir uma aula segura é sua função.

5# Treinamento Funcional e Pilates não se misturam

Muita gente gosta de manter sua aula “pura”. Realmente concordo que as duas modalidades são eficientes e autossuficientes.

Quem conhece o Pilates sabe que ele é excelente para:

  • Reabilitação de patologias;
  • Fortalecimento;
  • Melhora na flexibilidade;
  • Prevenção de lesões;
  • Preparação física.

Mas isso não significa que ele nunca precise de um pequeno complemento na forma dos exercícios funcionais.

Já falamos bastante a respeito disso aqui no blog. Não precisamos nos conter a essas modalidades, dá para aproveitar nosso conhecimento em Educação Física, liberação miofascial e terapia manual também.

Inclusive, recomendamos aprender os princípios dessas modalidades muito bem. Tendo melhor conhecimento você consegue aplicar os exercícios na aula com maior eficiência.

Estudar a biomecânica desses exercícios é a melhor forma de conseguir os resultados que você e seu aluno tanto desejam!

6# É perigoso aplicar terapia manual nos tratamentos

A terapia manual é uma área especializada da fisioterapia que utiliza técnicas terapêuticas de manipulação para estimular a musculatura.

Ela é excelente para conseguir alívio de dores musculares e esqueléticas e sempre ajuda muito no tratamento de pacientes.

No entanto, existem profissionais do movimento que têm receio de usar as técnicas em suas aulas. O mito vem da falta de conhecimento sobre o assunto.

Quando falamos em manipular musculaturas e articulações, é comum pensar em manobras arriscadas que podem lesionar o aluno e até piorar o quadro álgico.

Mas a terapia manual não é esse tipo de risco que tanta gente imagina. Ela usa o conceito de micromovimentos para o tratamento da musculatura tensionada e liberar os movimentos.

Por isso, quando trabalhamos com pacientes com tensão muscular e outros tipos de desequilíbrio conseguimos muitos benefícios com o uso da modalidade.

Aprender sempre te ajuda em começar a aplicar a terapia manual no seu tratamento.

Recomendamos nunca aplicar uma técnica que não aprendeu formalmente através de cursos e especializações, mas também recomendamos não ignorar a possibilidade de aplicar tais técnicas.

Quem sabe não era exatamente isso que faltava no seu tratamento para trazer mais alívio ao paciente?

Como a terapia manual pode resolver meus problemas na reabilitação?

Depois de realizar uma avaliação inteligente, conseguimos identificar uma série de tensões musculares e fasciais no nosso paciente.

Através da terapia manual, vemos a lesão como parte de uma tensão fascial que faz com que o segmento móvel da articulação seja deslocado, impedindo o movimento no sentido oposto.

Ou seja, seu aluno tem seus movimentos limitados por uma tensão das fáscias. Como as fáscias são tecidos de colágeno contínuos e contíguos elas levam a compensações no restante do corpo.

A intenção é manter o conforto e o movimento, mesmo que as compensações sejam potencialmente lesivas.

Para conseguir uma redução da dor precisamos de um trabalho eficiente de alívio da tensão fascial.

Portanto, as manobras da terapia manual conseguem trazer diversos benefícios para a prática fisioterapêutica e até no Pilates e no funcional.

Se quisermos um alívio verdadeiro da dor precisamos, obviamente, tomar cuidado com as manobras utilizadas. Nunca podemos ultrapassar o limite do aluno. Ou seja, se ele disser que o movimento é doloroso precisamos parar imediatamente.

Os ligamentos na região já estão sofrendo tensão excessiva, não faz sentido piorarmos o quadro ao forçarmos o movimento.

Assim que liberarmos a tensão fascial da forma adequada conseguimos uma melhora significativa da dor.

7# Preciso evoluir todos os alunos de acordo com o mesmo protocolo

Como você trabalha a evolução do aluno? Antes que você responda, vamos explicar como eu realizamos isso.

Primeiro, trabalhamos com uma avaliação contínua que nos mostra quais movimentos ele tinha limitados anteriormente e o que está melhorando.

Assim, podemos direcionar o tratamento para os desequilíbrios mais graves no corpo e corrigi-los. Depois passamos para os próximos desequilíbrios e continuamos corrigindo esse corpo até que esteja preparado para mover-se corretamente.

Em casos que não são de patologia, podemos evoluir a pessoa de acordo com os padrões de movimento funcional. Observe como seu corpo está limitado nos movimentos e prepare-o para movimentos cada vez mais complexos.

A evolução precisa ser gradual e muito bem planejada e, mais importante de tudo, individualizada.

De nada adianta usar a mesma sequência de protocolos de aula para todo mundo. No caso das patologias é normal encontrar profissionais do movimento que usam a mesma sequência de exercícios para todas as hérnias de disco.

Foi assim que esses profissionais aprenderam, mas sem individualização esses pacientes não terão melhora.

Comece a aplicar evoluções de acordo com cada aluno e deixe de lado os planos que servem para todas as aulas. Livrando-se desse mito seus pacientes logo perceberão a diferença.

Conclusão: como você pode melhorar  seus atendimentos definitivamente?

Acreditamos que só o conhecimento e o estudo contínuo fazem bons profissionais do movimento. Sem eles dificilmente conseguiremos nos manter atualizados num mercado que só fica mais e mais competitivo.

Precisamos de formas que ajudem nossos alunos a alcançarem seus resultados de forma definitiva. Por isso, também precisamos melhorar nosso atendimento.

Depois de anos atuando e estudando a área, percebemos que profissionais do movimento tinham dúvidas e dificuldades em diversas partes do atendimento. Esses 7 mitos que separamos aqui são a prova disso e mostram como é fácil errar quando estamos trabalhando com um alunos.

Grupo VOLL

Formação Completa em Pilates (Presencial)

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