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Se você atua com o Pilates, certamente já se deparou com algumas patologias distintas dentro do Studio em que trabalha. É fato que a grande maioria dos alunos vêm para as aulas sentindo alguma dor ou vindo por indicação médica. E quando isso ocorre, como ser correto na avaliação da patologia?

São raros aqueles que não apresentam nenhum tipo de dor ou desconforto quando buscam aulas de Pilates personalizadas. 

Sabemos que cabe ao profissional do movimento trabalhar com a prevenção e a reabilitação do corpo humano, só que muitas vezes a graduação bacharel em Educação Física é falha no ensino de doenças e na avaliação das patologias, ficando a cargo de somente uma disciplina que realize um aprofundamento necessário.

As disfunções mais discutidas em sala de aula são as prescrições de exercício físico para diabéticos, hipertensos e obesos, por exemplo. Isso acaba sendo escasso, já que posteriormente esse acadêmico terá que ir atrás de mais conhecimento se quiser trabalhar com as causas e possíveis consequências de outras doenças. 

A realidade é que o futuro profissional terá contato com elas quando, de fato, chegar um aluno com exames pedindo ajuda. As disfunções mais comuns trabalhadas dentro dos Studios são: 

  • Artroses e artrites;
  • Bursites;
  • Hérnias de disco e demais disfunções da coluna vertebral;
  • Lombalgias;
  • Lesões meniscais;
  • Osteoartrose de joelho e quadril;
  • Lesões ligamentares do joelho;
  • Instabilidade glenoumeral;
  • Capsulite adesiva;
  • Pubalgias;
  • Disfunções sacroilíacas.

Por mais que você já tenha ouvido falar da maioria delas, é preciso de um entendimento muito maior para atender e fazer uma avaliação da patologia de forma precisa. Mesmo que você se encontre um pouco perdido no começo, não deixe de correr atrás do aprendizado. 

Caso você sinta essa dificuldade, principalmente após terminar a graduação, aqui vão algumas dicas do que fazer para aprimorar o conhecimento, ser um profissional destaque no mercado e indicar um tratamento adequado baseado nos sintomas que seu aluno apresenta. Continue a leitura e confira a seguir!

7 dicas para ser assertivo na avaliação da patologia do seu aluno

1. Leia e estude mais

Não adianta, se você tem dúvidas, o melhor caminho é através dos estudos. Estudar é um processo contínuo, mesmo após terminar a faculdade. Então a dica é: apareceu aquele paciente com uma patologia que você desconhece? Estude o caso dele!

Vá atrás de material de apoio para primeiro entender como a patologia funciona e depois os exercícios mais indicados que podem ajudá-lo nas aulas. 

A nível de organização, você pode separar seus estudos pela divisão do próprio corpo humano: dividir em membros superiores (ombros, cotovelos, punhos), inferiores (quadril, joelho e tornozelo), e coluna. 

No final desta leitura eu coloco algumas referências bibliográficas que podem te ajudar na busca quando essas dúvidas aparecem. 

2. Assista vídeos com conteúdo gratuito

As redes sociais têm muito conteúdo rico e gratuito! Comece seguindo grandes profissionais do movimento que você admira. Eles sempre vão movimentar as redes com lives gratuitas que você pode assistir ao vivo. Algumas aulas ficam até gravadas para acompanhar posteriormente.

Neste tipo de conteúdo, são sanadas as principais dúvidas e por vezes até conversam com outros especialistas. Pelo Instagram também podemos ter acesso a semanas de workshops gratuitos e de bastante valor. Às vezes suas dúvidas são respondidas nessas aulas que tem duração entre 1h a 2h.  

3. Converse com profissionais de outras áreas

Aproveite seu local de trabalho para fazer conexões com outras pessoas. Converse com profissionais de outros setores. Os fisioterapeutas, por exemplo, podem te ajudar na leitura de exames de imagem, ou mesmo em dúvidas relacionadas à reabilitação pós-cirúrgica para que a avaliação da patologia do seu aluno seja cada vez mais eficiente. 

Não tenha medo e nem vergonha de pedir ajuda. Além disso, seus conhecimentos também podem ajudar outros colegas. Com certeza essa troca vai deixar a equipe mais unida e preparada. 

4. Estude mais anatomia

A maioria dos nossos estudos têm como base a anatomia humana. Entendendo as origens, inserções e o movimento daquela musculatura específica, fica mais fácil traçar um bom planejamento com exercícios eficientes para cada caso.

Adicione uma atenção especial para os estudos em cinesiologia e biomecânica do movimento

5. Faça cursos extras

Os cursos de aprimoramento, aperfeiçoamento ou workshops são ótimos para quem busca dar um “UP” no currículo, assim como dão um suporte a mais para quem procura mais conhecimento. 

A dica é você definir uma área de interesse ou um ponto fraco que você note na sua rotina e dar uma busca na web. Geralmente são cursos de imersão que acontecem aos finais de semana, então não atrapalham a rotina semanal de trabalho. 

6. Na avaliação da patologia, uma coisa é certa: nada é exatamente igual

Ao longo do tempo, você vai percebendo que os casos possuem uma certa tendência: assim que você aprender sobre como funcionam as hérnias de disco, por exemplo, vai perceber um certo padrão entre elas. 

Mas mesmo que os padrões se repitam, não caia no erro de achar que é uma receita de bolo: lembre-se das particularidades e da definição de individualidade, ou seja, cada pessoa sente dores e possui um quadro diferente (seja por questões físicas, mas também psicológicas e comportamentais). 

Então é fundamental saber como funciona a patologia em si, mas compreender a rotina daquela pessoa, como é o seu trabalho, etc. Aproveite o momento da aula para conversar com seu aluno e extrair informações que podem ajudar em seu trabalho. Afinal, as aulas também são um ambiente de troca.

7. Use e abuse da leitura

Aqui vão algumas referências de livros e canais digitais que podem te ajudar nesse processo de se manter sempre atualizado, e claro, ampliar o leque de conhecimento. Aproveite!

  • Livro: A Obra Completa de Joseph Pilates. Sua Saúde e Retorno à Vida através da Contrologia;
  • Livro: Anatomia do Pilates de Clippinger Karen e Isacowitz Rael;
  • Livro: Trilhos Anatômicos de Thomas W. Myers;
  • Coletânea Patologias: 5 Livros sobre o tratamento de patologias com o Método Pilates – Grupo VOLL Pilates;
  • Canal “Anatomia Fácil”, do fisioterapeura Rogério Gozzi (YouTube);
  • Canal “Keyner Luiz” – Metodologia MIT (YouTube);
  • Canal “Profa Dra Eliane Coutinho” – Fisiociência (YouTube);
  • Canal “Viajando pela fisiologia” – Fabio Ceschini (YouTube);
  • Canal “Resgate do Movimento” (YouTube).

Conclusão

Às vezes pode bater aquele medo na hora da avaliação da patologia do seu paciente, mesmo que os sintomas e características sejam muito comuns com outros alunos que você atende. Isso significa que é necessário aprender e ampliar seu conhecimento com profissionais especializados. 

Aqui você percebeu que é possível adotar essa prática sem gastar muito dinheiro, já que a internet está a seu favor na busca de informações qualificadas.

Grupo VOLL

Formação Completa em Pilates (Presencial)

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