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Antibióticos pertencem a uma classe de medicamentos desenvolvidos para enfrentar infecções bacterianas. Essas poderosas ferramentas são utilizadas pela medicina para tratar uma ampla variedade de doenças causadas por bactérias. Apesar de eficazes, o acompanhamento médico na administração de antibióticos é fundamental.

Isso porque o uso indiscriminado desse tipo de fármaco pode oferecer riscos à saúde do paciente, sendo o principal deles a resistência bacteriana – que é a capacidade que as bactérias têm de resistir aos efeitos dos medicamentos.

Um levantamento feito pela Organização Mundial da Saúde (OMS) prevê que essa poderá ser uma das principais causas de morte no planeta até 2050.

Ainda segundo o relatório da OMS, níveis significativos de resistência, ultrapassando a marca de 50%, foram observados em bactérias frequentemente associadas a casos de sepse hospitalar, tais como Klebsiella pneumoniae e diversas espécies de Acinetobacter.

O documento continua, mostrando que mais de 60% das variedades da bactéria Neisseria gonorrhoeae, responsável por causar a gonorreia, demonstraram resistência à ciprofloxacina, um dos principais antibióticos orais.

Além disso, foi observado que mais de 20% das cepas de Escherichia coli, patógeno causador de infecções do trato urinário, apresentaram resistência tanto aos tratamentos de primeira linha (ampicilina e co-trimoxazol) quanto às opções de segunda linha (fluoroquinolonas).

Tendo em vista tudo isso, elaboramos este conteúdo para explicar quando é necessário consultar um médico antes de tomar antibióticos e a importância do uso racional desses medicamentos. Acompanhe a seguir e boa leitura!

Qual a importância do acompanhamento médico da administração de antibióticos?

O acompanhamento médico na administração de antibióticos é fundamental por várias razões. Ele é importante para garantir que o tratamento seja seguro, eficaz e apropriado. 

Em uma entrevista para o site da Fiocruz, a coordenadora da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar do Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas, Isabel Tavares, explica: 

“A partir do uso excessivo e indiscriminado dos antibióticos, infecções bacterianas simples, podem, com o tempo, se tornar cada vez mais difíceis de serem combatidas, levando, eventualmente, a uma piora do quadro clínico e até ao óbito. O que temos visto é um aumento do número de bactérias multirresistentes e poucas opções para tratamento no mercado”.

Muitas pessoas que optam pela automedicação não fazem o uso racional de antibióticos. São comuns os casos em que, por exemplo, utiliza-se esse tipo de medicamento na intenção de tratar infecções virais – o que é completamente ineficaz.

Há ainda situações em que o tratamento é interrompido antes do tempo ideal para combater o agente infeccioso.

Portanto, o paciente que apresenta qualquer queixa de saúde deve, antes de tudo, procurar atendimento médico. Esse profissional poderá avaliar o quadro e a necessidade de prescrever um antibiótico.

Confira abaixo os principais pontos que traduzem a importância do acompanhamento médico na administração de antibióticos.

  • Diagnóstico preciso: o médico é treinado para identificar o tipo de infecção (bacteriana, viral, fúngica, etc.) e sua gravidade;
  • Escolha do antibiótico correto: o médico é capaz de selecionar o antibiótico mais apropriado com base no tipo de bactéria causadora da infecção, garantindo um tratamento eficaz;
  • Dosagem adequada: o médico avalia diversos fatores, como a idade do paciente, seu peso, a gravidade da infecção e a saúde geral, para determinar a dosagem ideal;
  • Duração do tratamento: parar o tratamento antes do término prescrito pode resultar na sobrevivência de bactérias resistentes. Com o acompanhamento, é possível ajustar a duração conforme necessário;
  • Monitoramento de efeitos colaterais: o médico tem competência para acompanhar a ocorrência de possíveis efeitos colaterais e tomar medidas para minimizá-los;
  • Prevenção de resistência antibiótica: o acompanhamento médico ajuda a inibir a seleção de bactérias resistentes;
  • Evitar interações medicamentosas: o profissional pode averiguar o histórico médico do paciente e os medicamentos que ele toma atualmente na intenção de evitar interações medicamentosas.

Por que não pode comprar antibióticos sem receita médica?

A receita médica para antibióticos é necessária para controlar os riscos do uso inadequado desses medicamentos. Com a devida prescrição médica, consegue-se evitar, por exemplo, casos de subdosagem, tratamento desnecessário, efeitos colaterais indesejados, infecções não tratadas adequadamente e resistência bacteriana.

Quando é necessário consultar um médico antes de tomar antibióticos?

É necessário consultar um médico antes de tomar antibióticos sempre que tiver sintomas de infecção, como febre, dor, secreção ou inflamação. 

O profissional determinará se esse é o caso de uma infecção bacteriana que requer tratamento com antibióticos, garantindo o diagnóstico adequado, a escolha correta do medicamento e a dosagem apropriada, minimizando o risco de resistência e efeitos colaterais.

Quais são os riscos do uso inadequado de antibióticos?

O principal risco do uso inadequado de antibióticos é a resistência bacteriana, em que as bactérias se mostram indiferentes aos medicamentos. Dessa maneira, as infecções ficam mais difíceis de ser tratadas e podem se agravar.

Além disso, o uso imprudente está associado a efeitos colaterais, como alergias, distúrbios gastrointestinais e disbiose intestinal (desequilíbrio da microbiota). 

Conclusão

Ficou claro para você por que é importante fazer o acompanhamento médico na administração de antibióticos?

Lembre-se de que o uso racional desse tipo de medicamento e de qualquer outro envolve a prescrição condizente com a condições clínicas de cada indivíduo, respeitando as doses e o período de uso adequados e o menor custo possível para o paciente.

Este artigo foi escrito por Memed, um ecossistema da saúde que conecta pacientes e médicos para aumentar a adesão ao tratamento e possibilitar a economia na compra de medicamentos, suplementos e itens para cuidados pessoais.

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