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A prática de exercícios físicos é fundamental para a saúde, mas quando falamos em grupos especiais, como iniciantes, idosos, gestantes, pessoas hipertensas ou com limitações articulares, é necessário redobrar a atenção e criar treinos adaptados. Cada detalhe do movimento conta, desde a postura até o controle da respiração e da carga utilizada.

Com o acompanhamento profissional adequado e o respeito aos limites individuais, é possível realizar treinos adaptados de forma segura e eficiente. 

Ao longo deste artigo, vamos explorar cinco exercícios muito comuns nas academias, entender como devem ser executados e quais cuidados merecem atenção para quem faz parte de grupos especiais. Boa leitura!

5 opções de treinos adaptados e a importância deles para grupos especiais 

Para quem pertence a grupos especiais, o treino não deve focar apenas em força ou estética, o principal objetivo é a funcionalidade e a segurança do movimento. Um erro comum, por exemplo, é o uso de cargas excessivas. 

Quando isso acontece, o aluno tende a “roubar” o movimento, usando o tronco para ajudar na execução, e, em alguns casos, realiza uma expiração forçada com fechamento da glote, algo contraindicado para hipertensos. 

Por isso, o ideal é realizar treinos adaptados priorizando movimentos suaves, coordenados e contínuos, respeitando sempre o ritmo e o nível de condicionamento de cada pessoa. Confira abaixo 5 opções de treinos adaptados que irão beneficiar os grupos especiais.

1. Técnica de supino reto para trazer mais estabilidade e proteger a coluna

O supino reto é um dos exercícios mais populares, especialmente entre os praticantes que desejam fortalecer o peitoral e o tríceps. Porém, ele exige alguns cuidados importantes.

É necessário que o aluno esteja deitado de forma adequada, com os pés apoiados no chão ou em um Step, para evitar o aumento da curvatura lombar. Durante o movimento, os cotovelos precisam estar afastados da linha média do corpo, garantindo o trabalho do peitoral maior e preservando a articulação dos ombros.

A execução deve ser fluida e controlada, sem pausas no meio do movimento e sem balanceios do tronco. Este treino adaptado garante mais estabilidade e segurança, especialmente para iniciantes e pessoas com limitações cardiovasculares.

2. Agachamento com alinhamento e amplitude na medida certa

Outro exercício que pode ser utilizado em treinos adaptados é o agachamento, conhecido por trabalhar de forma eficiente a musculatura das pernas e dos glúteos. Porém, a técnica correta é o que diferencia um movimento funcional de um potencial risco.

Os pés e joelhos devem permanecer alinhados na largura do quadril, o que proporciona mais estabilidade e reduz as chances de ocorrerem lesões. A descida deve ocorrer até que o fêmur fique paralelo ao solo, o que representa uma amplitude segura e eficaz.

Embora o agachamento profundo aumente o trabalho muscular, ele também eleva a compressão nas articulações do joelho, podendo ser desconfortável para quem está iniciando ou apresenta limitações articulares. O ideal é respeitar os limites do corpo, priorizando sempre o controle postural e a execução precisa.

3. Fortalecimento com controle postural no puxador

O puxador é um exercício completo, que envolve músculos como o latíssimo do dorso, deltóide posterior e bíceps braquial. Para que essa adaptação de treino seja feita de forma segura e eficiente, o aluno deve manter a coluna ereta e os pés firmes no chão.

Ao longo da execução, é importante puxar a barra até a altura dos ombros, com um leve recuo do tronco, e evitar movimentos bruscos ou uso de impulso. O controle postural é essencial, especialmente para pessoas com dores nas costas ou pouca coordenação motora.

Com orientação e carga adequada, o puxador promove fortalecimento equilibrado e melhora da consciência corporal, contribuindo para uma postura mais estável e funcional.

4. Cadeira extensora com foco no controle para fortalecer os joelhos

A cadeira extensora é um dos exercícios mais indicados para trabalhar o quadríceps e uma excelente opção de adaptação de treino para grupos especiais, mas que também requer atenção aos ajustes do equipamento. O encosto deve permitir que o aluno mantenha um ângulo de 90° entre o tronco e a coxa, e o apoio das pernas deve estar levemente acima do dorso dos pés.

Esses cuidados ajudam a evitar compressão excessiva na articulação do joelho, o que pode ocorrer quando a perna recua demais no início do movimento. A execução deve ser suave, controlada e sem balanços, garantindo que o esforço esteja concentrado na musculatura alvo e não em compensações articulares.

5. Coordenação e técnica na medida certa com a rosca direta

A rosca direta é amplamente utilizada para fortalecer o bíceps braquial, mas exige coordenação e estabilidade. Um erro comum é o balanceio do tronco durante a subida da barra, o que reduz o trabalho muscular e aumenta o risco de sobrecarga na região lombar.

Por isso, é fundamental  manter o tronco firme, cotovelos próximos ao corpo e o movimento executado de forma controlada, sem impulsos. Esses treinos adaptados são ideais para iniciantes que gostariam de começar com cargas mais leves e foco total na qualidade da contração muscular.

Conclusão

Os cinco exercícios apresentados, supino reto, agachamento, puxador, cadeira extensora e rosca direta, são clássicos das academias e extremamente eficazes quando bem executados. 

No entanto, para grupos especiais, é fundamental que esses treinos sejam adaptados e que sejam realizados com o acompanhamento de um  profissional. Com atenção, técnica e constância, é possível conquistar força, equilíbrio e qualidade de vida, tornando o exercício físico um verdadeiro aliado da saúde e do bem-estar.

Grupo VOLL

Formação Completa em Pilates (Presencial)

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