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O futebol… aquela modalidade que fomenta alegria e “ódios”, para guerras mas também inicia confrontos. Une famílias e provoca debates nas mesmas, levam ateus a crerem e leva os mais santos a praguejar. Dentro da dinâmica do esporte, um personagem aparece como coadjuvante mas tem um papel fundamental nesta prática: o treinador de futebol. É com ajuda dele – e do talento dos jogadores -, que o time conseguirá avançar durante a disputa pelo campeonato. Este jogo disputado internacionalmente – vide a Copa do Mundo FIFA -, inspira crianças e jovens a tornarem-se jogadores, pois elas ficam empolgadas com a magia emanada de grandes jogadores como Cristiano Ronaldo, Messi, Kane, Neymar, pelas jogadoras Carli Lloyd e Marta Vieira. Mas o que têm nestes jogadores para que eles possam ser chamados de talentos? Os resultados por eles/elas obtidos: eles ganham e marcam mais que todos. Isto os diferencia. Um talento que dá trabalho, mas um talento sem “ganhar” não passa de “um se” na vida desportiva.

Estudo do futebol

O futebol, é provavelmente a modalidade com mais estudos efetuados, com mais graus de formação necessários para treinar e/ou pertencer a uma equipe técnica. É o “jogo” que tem mais impacto na sociedade em escala mundial. Além disso, o futebol ocupa um lugar importante na cultura desportiva entre crianças e jovens das mais diversas classes sociais e culturais. Muito provavelmente isso é resultado da sua popularidade entre os adultos e da sua universalidade da prática (Ramos, 2003). A literatura tem investigado o desenvolvimento dos jovens jogadores por meio da análise de variáveis antropométricas, do estado de maturação e das habilidades motoras específicas do futebol. Malina e Bouchard (2004) acompanharam o comportamento das variáveis antropométricas em jovens atletas do sexo masculino verificando um aumento da massa corporal e da estatura com o avanço da idade cronológica. Além de observarem que a massa adiposa (% de gordura) permanece equilibrada durante a fase da adolescência. Em relação à maturação, verifica-se que o PVC máximo ocorre na idade média de 14 anos para os jogadores do sexo masculino (Mirwald, Baxter-Jones, Bailey, & Beunen, 2002). Neste misto de sentimentos, ações e reações, pontos de vista e fundamentos, encontramos o futebol infantil e juvenil aquele que dizemos ser o mais nos quesitos de formação,  participação e competição. No entanto, a realidade é muito diferente desta ideologia. Um treinador de futebol é constantemente confrontado com resultados não tão bons ou porque não ganhou deste este ou daquele competidor rival. Existem pressões para colocar A ou B jogador em detrimento de outro com mais capacidade.

As competições no futebol

As próprias linhas orientadoras para a organização dos campeonatos de escalões do futebol são propicias para que se dê uma importância exacerbada no alcance de um resultado positivo, isto a todo o custo. Não devíamos ser hipócritas, o resultado importa sim: importa para todos, desde os miúdos que competem aos pais; importa para os treinador de futebol; importa para os diretores; importa para os presidentes dos clubes. É assim que somos avaliados, no entanto, estes escalões são de uma grande riqueza proporcionando a filosofia sobre os estes ideais. “Somos o que fazemos repetidamente. A excelência é um hábito”, Aristóteles (ano 300 a.C.). Não se deve “queimar” etapas, é necessário que tenha muita competição, respeito pela sua maturação, deve adaptar-se ao seu treino, devemos fazer evoluir num todo (homem, jogador, ser da sociedade), usar o jogo como veiculo formador e socializador. Todos estes conceitos estão mais que batidos, debatidos, esmiuçados, estudados e teorizados. Então o que fazer? O que é que está certo? Sinceramente, pela experiência vivida, pelas formações realizadas, pelos livros devorados e meta-analises lidas, temos exemplos de sucesso, que podemos apresentar pois suportam várias formas de atuar.

O papel do treinador de futebol

Quando pensamos nas questões que estão presentes nas preocupações dos treinador de futebol, preparadores físicos, adjuntos, fisioterapeutas e todo o staff necessário para a organização desportiva, é preciso estar ciente que o desporto é a atividade social que se tem constatado, de forma mais evidente, a evolução do ser humano. (Raposo, 2017). O meu objetivo, ponto de vista, fundamento e metas para estes escalões é influencia-los de tal forma a que singrem em vários campos (sejam eles desportivo, social ou escolar), mas principalmente dar-lhes escolhas e a capacidade de fazê-los seguir pelo melhor caminho, isto é, dar-lhes “armas” para decidirem o seu futuro.

Conclusão

A pessoa nasce, o jogador faz-se. O talento é a combinação de vários fatores. Não é a repetição mecânica que concede automaticamente benefícios aos praticantes, mas sim o ajustamento da execução, uma e outra vez, até se aproximar do objetivo, tolerando mais erros a princípio, à medida que se vão expandindo os limites (Ericsson e Pool, 2017). Se se trata de um clube desportivo, implica competição,  na competição está inerente o resultado, então porquê não dar importância ao resultado? No próprio processo escolar “ensinamos” que o resultado é importante, o aluno deve ter boas notas, por que não fazê-lo no desporto? Não quer isto dizer que deve haver a especialização precoce ou um corte do que está e bem, pré estabelecidos porque o resultado importa. Não! Todos os aspectos ligados à formação de base devem ser respeitados, porém, não devem esconder que o resultado também importa, penas não é o mais importante.

Referências bibliográficas:

Ericsson, K.A & Pool, R.(2017). Número uno. Secretos para ser el major em lo que nos propongamos.
Barcelona:connecta.Penguin Random House. Malina, R. M., & Bouchard, C. (2004).
Growth, maturation and physical activity (2.a ed.).
Champagn, IL: Human Kinetics. Mirwald, R. L., Baxter-Jones, A. D. G., Bailey, D. A., & Beunen, G. P. (2002).
An assessment of maturity from anthropometric measurements.
Medicine and Science in Sports and Exercise, 34(4), 689–694. Ramos, F. (2003).
Futebol. Da «Rua» à Competição (2.a ed.). Lisboa: Centro de estudos e Formação Desportiva.
Raposo, António. (2017) Planeamento do treino desportivo.
Fundamentos, organização e operacionalização.
Visão & Contextos. Ritter, I. (1977). Notas de Curso, DHfK, Leipzig.

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