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A Doença de Parkinson (DP), também denominada paralisia agitante ou parkinsonismo idiopático é uma patologia neurodegenerativa crônica e progressiva do movimento. Isso significa que com o decorrer do tempo, o quadro clínico do indivíduo diagnosticado com essa enfermidade irá agravar gradativamente. Existe em nosso cérebro uma região localizada no tronco cerebral, chamada substância negra em que se encontra células nervosas como os neurônios.

Esses neurônios têm várias funções, entre elas a produção de dopamina, um neurotransmissor que contribui transmitindo mensagens entre as células nervosas. Além disso controla e coordena os movimentos voluntários do nosso corpo.

O mau funcionamento dessas células bem como a sua morte está relacionada com a doença de Parkinson, embora a real causa da doença ainda seja desconhecida no meio médico. Quando a doença de Parkinson avança, a quantidade de dopamina começa a diminuir, o controle motor do corpo é prejudicado ocasionando alguns sinais e sintomas próprios da doença, como:

  • Tremor de repouso;
  • Bradicinesia;
  • Rigidez;
  • Instabilidade postural (geralmente ocorre em fases mais tardias da doença).

Segundo dados da OMS (Organização Mundial da Saúde), cerca de 1% da população acima de 65 anos sofre de Parkinson. A estimativa aqui no Brasil é que 200 mil pessoas podem estar sofrendo desse mal. A doença afeta mais pessoas idosas e o risco tende a aumentar conforme a idade avança.

Diante desse quadro apresentado, vamos explicar um pouco sobre a doença de Parkinson e os exercícios físicos para estimular as funções motoras e promover a atenção e concentração do paciente além de contribuir para amenizar alguns tipos de sintomas da Doença de Parkinson.

Objetivos

Os objetivos expostos são em relação as pessoas que sofrem ou obtiveram a paralisia agitante e sua relação com os exercícios físicos como meio para aliviar e melhorar os sintomas da doença.

Geral

O objetivo principal de um programa de recuperação da Doença de Parkinson é manter ou melhorar a funcionalidade dos mesmos. O exercício físico tem um efeito menor no desenvolvimento e reparação da doença, todavia, possui um impacto significativo na melhora da funcionalidade, qualidade de vida e prevenção de doenças secundárias, tais como hipertensão, diabetes, artrose e outras.

Específico

Muitos estudos vêm mostrando benefícios dos exercícios físicos em portadores de doença de Parkinson, os objetivos da atividade física para Doença de Parkinson são:

  • Aumentar a capacidade dos indivíduos de caminhar com segurança em suas residências e em locais de sua frequência;
  • Promover maior autonomia na realização de atividades cotidianas;
  • Auxiliar na manutenção da aptidão física por um período maior de tempo, reduzindo a taxa de mortalidade desses indivíduos;
  • Utilizar treinamento de força para aumento da massa muscular, força e capacidade funcional;
  • Melhorar a qualidade de vida da população com DP e idosos em geral;

Anamnese do paciente com Doença de Parkinson

Anamnese do paciente com Doença de Parkinson é uma entrevista ou questionário para coletar dados relativos à idade, sexo, uso de medicação e também analisar as condições clínicas e físicas do indivíduo para participar do programa de treinamento de exercícios que você irá fazer com o seu aluno, nesta “conversa” irá resgatar os fatos que se relaciona com a doença.

Anamnese fixa de identificação deve conter:

  • Nome;
  • Contato;
  • Emergência;
  • Data de Nascimento;
  • Cor referida;
  • Endereço:
  • Possui plano de saúde? (Convênio?);
  • Hipertensão arterial?
  • Fumante?
  • Tempo de diagnostico?
  • Laudo médico;
  • Ocupação atual;
  • Nível de escolaridade (importante para a avaliação da função cognitiva);
  • Modalidade física que gostaria de participar?
  • Medicamento e dosagem;
  • Queixa principal;
  • Relato da doença atual;
  • Relato médico pregresso;
  • Relato familiar;
  • Interrogatório sintomatológico;

Algumas perguntas devem ser feitas como:

  • A natureza das queixas em braços ou pernas: tremor, rigidez, sensação de fraqueza, falta de jeito, dor ou dificuldade para andar?
  • Quanto tempo dura os sintomas?
  • Qual o impacto dos sintomas na rotina diária?
  • Pergunte sintomas relacionados à Parkinson, tais como: depressão e disfunção cognitiva.

Avaliação da função cognitiva

 É o teste mais empregado para avaliar a função cognitiva, sua vantagem é a rapidez e aplicação simples, não solicita material específico. Porém deve ser utilizado apenas como instrumento de rastreamento não substituindo uma avaliação mais detalhada médica. Essa avaliação da função cognitiva avalia alguns domínios como:

Orientação espacial

  1. Onde estamos?
  2. Local?
  3. Rua?
  4. Bairro?
  5. Cidade?
  6. Estado?

Orientação temporal

  1. Dia?
  2. Dia da semana?
  3. Mês?
  4. Ano?
  5. Hora aproximada?

Memória imediata e de evocação

  1. Mencione três palavras e depois de alguns segundos peça para o aluno repeti-las na ordem;
  2. Mostre três objetos e depois de um tempo pergunte o que era os objetos expostos;

Atenção e Cálculo:

  1. Peça para soletrar uma palavra de trás pra frente;
  2. Peça para falar uma sequencia de números pulando de 7 em 7 ou outro numero qualquer, por exemplo: 7, 14, 21, 28, 35… ou decrescente 35, 28, 21, 14, 7;

Linguagem – nomeação e repetição, compreensão, escrita e cópia de desenho

  1. Aponte para determinados objetos e peça para o aluno/paciente descrevê-los;
  2. Elabore uma frase e peça para o paciente repeti-la;
  3. Peça para o aluno seguir comandos sequenciais, por exemplo: pegue um papel, dobre o papel ao meio, coloque o papel com a mão direita sobre a mesa;
  4. Peça para o paciente ler e obedecer ao comando que leu;
  5. Peça para o aluno escrever uma frase com sentido, por exemplo, que tenha o sujeito e o objeto;
  6. Peça para o aluno copiar o desenho exposto;

Essa avaliação serve para indicar funções que precisam ser investigadas, geralmente varia de 0 a 30 pontos, sendo que valores mais baixos apontam para possível déficit cognitivo e este tipo de teste sofre influencia do nível de escolaridade.

Avaliação do nível de atividade física

A avaliação é um questionário aplicado geralmente através de entrevista, as questões são relacionadas à prática de atividade física. Essa avaliação (IPAQ) tem como instrumento analisar de forma padronizada o nível de atividade física e sua realização em pessoas que são portadoras de Doença de Parkinson, a versão usada pode ser a curta. Segundo a classificação do nível da atividade física IPAQ:

  1. Pessoas muito ativas:
    • Vigorosa: que pratica 5 ou mais dias da semana por pelo menos 30 minutos por sessão;
    • Vigorosa: que pratica 3 dias da semana por pelo menos 20 minutos de sessão moderada;
  2. Ativo:
    • Aquele que cumpriu as recomendações de vigorosa ou moderada;
    • Qualquer atividade somada há 150 minutos por semana;
  3. Irregularmente ativo:
    • Aquele que realiza atividade física, no entanto, é insuficiente para ser classificado como ativo, pois não cumpre as recomendações quanto à frequência ou duração. É considerado aquele que realiza pelo menos um dos critérios da recomendação quanto à frequência ou a duração;
  4. Sedentários:
    • É aquele que não realiza nenhuma atividade física por pelo menos 10 minutos contínuos durante a semana;

Avaliação motora

A Escala Unificada de Avaliação da Doença de Parkinson (Unified Parkinsons´ disease Rating Scale – UPDR) é largamente usada para avaliar e acompanhar os sintomas motores da Doença de Parkinson e permite a taxação da gravidade da doença. Alguns sintomas são identificados quando se aplica essa avaliação, como a bradicinesia, o tremor, a rigidez e também consegue analisar a marcha, a estabilidade postural e a fala. A ordem do exame motor da escala unificada da Doença de Parkinson é:

  • Análise do estado mental, comportamental e emocional do paciente:
  1. Comportamento Intelectual;
  2. Desordem do pensamento;
  3. Depressão;
  4. Motivação iniciativa;
  • Atividades da vida diária:
  1. Fala;
  2. Salivação;
  3. Deglutição;
  4. Escrita;
  5. Cortar alimentos ou manipular;
  6. Vestir;
  7. Higiene;
  8. Girar no leito e colocar roupas na cama;
  9. Quedas (não relacionadas ao freezing);
  10. Freezing quando anda;
  11. Marcha;
  12. Tremor;
  13. Queixas sensitivas relacionadas ao parkinsonismo;

Além da UPDRS, existem outras escalas para avaliação da doença de Parkinson, as principais são:

Escala de estágios de incapacidade de Hoehn e Yahr

Foi desenvolvida em 1967, é rápida para indicar o estado geral do paciente. São cinco estágios de classificação para avaliar a gravidade da doença e inclui medidas globais de sinais e sintomas que permitem classificar o indivíduo quanto ao nível de incapacidade. Os sinais e sintomas englobam instabilidade postural, rigidez, tremor e bradicinesia.

Escala NUDS (Northwestern University Disability Scale)

Foi desenvolvida em 1961 e estabelecem cinco categorias: marcha, higiene pessoal, vestuário, alimentação e fala, cada uma com um escore de 0 a 10 pontos.

Escala de Avaliação da Doença de Parkinson de Webster (Parkinson’s Disease Rating Scale)

É uma avaliação mais simples, criada em 1968 e composta de 10 itens que avaliam a bradicinesia manual, rigidez, postura, balanceio de membros superiores, marcha, tremor, face, seborréia, fala e cuidados pessoais.

Questionário PDQL (Parkinson Disease Quality of Life)

Criado em 1996 com base em outros questionários de qualidade de vida e em uma série de entrevistas feitas por neurologistas a pacientes com a DP. Seus critérios são: ser parcialmente curto e simples, ser válido e passível de análise estatística, medir a saúde física e emocional e refletir áreas de funções que são importantes para os portadores da DP. São 37 itens divididos em quatro categorias: sintomas parkinsonianos e sistêmicos, função emocional e social.

Escala de Atividade de Parkinson (PAS)

Desenvolvida em 2000 é uma escala para caracterizar problemas funcionais de pessoas que estão nos estágios moderado e severo da doença essa escala retrata alguns problemas de movimento na Doença de Parkinson, tais como: dificuldade de controlar o centro de massa corporal quando levantando de uma cadeira, hesitação, freezing na marcha, limitação da mobilidade axial (principalmente na cama) e dificuldade em realizar movimentos complexos com o fazer duas tarefas ao mesmo tempo. Os itens da escala são divididos em quatro categorias: transferências na cadeira, acinesia na marcha, mobilidade na cama e mobilidade na cama com o uso do cobertor.

O Treinamento Funcional em indivíduos acometidos pela da Doença de Parkinson

Alguns estudos apontam que o treinamento funcional específico de uma determinada tarefa e que também está agregado à outra circunstância considerada funcional tem como consequência a melhora do desempenho motor e ainda cria um novo aprendizado motor permanente.

Existe uma pesquisa da Escola de Educação Física e Esporte da USP que associou o treinamento de musculação com acessórios de ginástica que causam desequilíbrio corporal e exibiu benefícios para minimizar os declínios motores, cognitivos, neuromusculares e na qualidade de vida de pacientes com Doença de Parkinson.

Os acessórios como bolas grandes e pequenas quando colocadas em aparelhos de musculação aumentaram a força muscular, além de melhorar o equilíbrio e o controle motor, tudo isso porque o exercício de força com instabilidade era complexo, outros acessórios como blocos de EVA, balance disc, bosu, dyna discs, physioball também são usados além dos aparelhos de musculação tradicional como: agachamento, puxada pela frente, leg press, chest press e flexão plantar.

Muitos estudos vêm demonstrando que procedimentos de alta complexidade motora produzem neuroplasticidade cerebral em idosos saudáveis, beneficiando sua função cognitiva e controle motor, ou seja, intervenções de alta complexidade motora podem aumentar a capacidade de o sistema nervoso modificar sua estrutura e função, a pesquisa da EEFE da USP crê que o treinamento de força com instabilidade produz um efeito parecido nos pacientes com Doença de Parkinson.

Apresentaremos agora três testes funcionais usados para avaliar pessoas com Doença de Parkinson no Laboratório de Educação Física da Faculdade de Educação Física da Universidade de Brasília:

  • Teste Funcional I: levantar e caminhar cronometrado. O objetivo do teste é avaliar a mobilidade funcional através do tempo que o paciente realiza a tarefa de levantar de uma cadeira, caminhar por três metros, retornar para a cadeira e sentar novamente. Esse teste é muito utilizado para avaliar o equilíbrio sentado de idosos, transferências de posição e estabilidade na marcha.
  • Teste Funcional II: Marcha veloz. Este teste avalia a velocidade de marcha através do tempo que realiza a tarefa de caminhar o mais rápido possível por cerca de dez metros. É um teste muito utilizado em pessoas com doença de Parkinson, seu objetivo é analisar a velocidade e estabilidade na marcha, transferência de posição e avaliação da bradicinesia.
  • Teste Funcional III: teste de sentar e levantar em 30 segundos. Este teste avalia o número de vezes que o paciente senta e levanta em um tempo de meio minuto. Teste amplamente utilizado em portadores de DP para avaliar a força funcional e transferência de posição e potencia dos pacientes

 Segue alguns exercícios do manual de exercícios para pessoas com doença de Parkinson da Associação Brasil Parkinson a infografia é de Kamilla Pavão:

Desempenho funcional na Doença de Parkinson 

Geralmente o desempenho funcional é avaliado através de:

  • Velocidade da marcha, como no teste apresentado no tópico acima;
  • Velocidade para subir e descer escadas;
  • Nível de aptidão física;

Para calcular a velocidade da marcha, por exemplo, usa-se o cronometro para calcular o tempo gasto durante o percurso. São usadas também medidas de velocidade que são teste de fácil e rápida aplicação, além de apresentar um alto índice de confiabilidade.

A força isocinética

Pessoas com Doença de Parkinson apresentam uma redução do desempenho muscular como a diminuição da massa muscular, força e potência. O nível de diminuição da força muscular é um sintoma muito pronunciado em pessoas com Doença de Parkinson  prejudicando a funcionalidade e qualidade de vida. A região do corpo mais prejudicada com a redução da força é o quadríceps que consequentemente altera a diminuição da velocidade de marcha e a habilidade de subir degraus, aumentando o risco de quedas.

O método isocinético contribui para melhorar a força e resistência muscular dos pacientes, os exercícios consistem em manter a mesma velocidade conforme a execução do movimento, porém realiza esforços musculares máximos em cada ângulo de movimento, geralmente neste método não há a necessidade de usarmos pesos e as séries costumam-se entre 6 a 20 repetições para cada grupo muscular.

Os exercícios isocinéticos são executados com um aparelho especializado que possibilita um movimento de resistência variável, ou seja, os movimentos sempre serão em um ritmo constante.

Existem dois tipos principais de máquinas de exercícios isocinéticos:

  • Dinamómetro: a velocidade é controlada enquanto que a resistência é variável, dependendo da quantidade de força que é dedicada durante toda a série do movimento.
  • Exercício II: usa variação da distância perpendicular da resistência selecionado que corresponde à variação da distância perpendicular do esforço muscular e também a variação da tensão em função da variação de comprimento do músculo. Com isso a resistência é capaz de atender as mudanças de força muscular que ocorrem em toda a amplitude de movimento dos músculos.

 Bradicinesia

 A bradicinesia é considerada o sintoma mais incapacitante da Doença de Parkinson, sendo caracterizada pela dificuldade para iniciar o movimento voluntário, com lentidão e redução da amplitude, tanto para a flexão como para a extensão dos membros. Costuma aparecer já no início da doença e vai progredindo ao longo do tempo, em umas pessoas será mais acentuado e em outras pessoas menos enfático. Geralmente esse sintoma é mais intenso no lado do corpo em que o tremor (outro sintoma da DP) se iniciou

Como havia dito, a característica da bradicinesia é a lentidão, fazendo com que as tarefas cotidianas das pessoas com Doença de Parkinson se tornem árduas. Muitas vezes as pessoas com este sintoma precisam de ajuda para tomar banho, se alimentar e se locomover ocasionando em exaustão e problemas psicológicos devido à dependência de outros.

A bradicinesia afeta todo o corpo, pescoço, braços e pernas, ela prejudica também, a coordenação motora fina, modifica a marcha, ou seja, a pessoa dá passos pequenos, dificuldade para virar na cama ou sentar numa cadeira e até mesmo períodos em que a pessoa fica imóvel.

O diagnóstico da bradicinesia é bem simples e é feito na hora, basta seguir algumas recomendações do médico como pedir para o paciente:

  • Tocar a ponta do dedo indicador na ponta do polegar na mesma mão rapidamente (teste conhecido como finger tapping ou toque os dedos);
  • Abrir e fechar as mãos várias vezes seguidas;
  • Alternar entre dorso e palma da mão sobre a mesa diversas vezes rapidamente
  • Mexer um pé e depois outro pé rapidamente;

Alguns exercícios físicos e exercícios de fisioterapia contribuem para aliviar os sintomas e para melhorar a mobilidade e o uso de medicação recomendada pelo médico também é imprescindível.

O papel do educador físico

Não há pesquisas significativas na área da Educação Física que trate pessoas com Doença de Parkinson. São poucos os profissionais dessa área trabalhando com esse público. Geralmente essas pessoas compreendem a atividade física como terapia física. Dentro dessa terapia física de acordo com Engelhardt (2002), são apontadas algumas especialidades como:

  • Terapia Física em grupo ou individual;
  • Terapia Esportiva;
  • Natação Terapêutica;
  • Ergoterapia;
  • Terapia Ocupacional;
  • Terapia da Fala;

O objetivo e papel de quem trabalham com pessoas com Doença de Parkinson inclui:

  • Preservar e manter as funções dos indivíduos em alto nível;
  • Melhorar a função motora, incluindo a iniciação do movimento, estabilização do tronco e ampliar os movimentos;
  • Contribuir para a redução do tremor e da rigidez;
  • Melhorar a vida diária;
  • Prevenir complicações secundárias, causadas pela atrofia muscular ou mudança de postura;

Um programa de atividade física com esta visão beneficia a funcionalidade, porém pode fracionar as experiências corporais da pessoa, excluindo alguns aspectos lúdicos e de autoconhecimento evidenciados na prática do professor de educação física, por isso, é importante a inclusão do educador físico na equipe multidisciplinar envolvida no cuidado desta população.

Cuidados e restrições

A doença de Parkinson afeta milhões de pessoa em todo o mundo e, embora não há cura ainda, a doença não coloca em risco a vida da pessoa, porém, altera-a substancialmente. Os principais cuidados a ter com uma pessoa que sofre de Doença de Parkinson são:

  • No momento de fazer os exercícios ou a fisioterapia é importante supervisionar o paciente, nunca deixá-lo só;
  • Havendo dor ou qualquer tipo de mal-estar, a continuidade dos exercícios deverá ser imediatamente suspensa;
  • É muito importante a prática de exercícios respiratórios, que podem ser feitos antes ou depois das sessões de acordo com a necessidade de cada um.

Conclusão

É muito importante manter a pessoa com Doença de Parkinson funcional, independente e motivada, é preciso ajudá-la a desfrutar as coisas boas da vida, mesmo que a mobilidade seja o principal obstáculo, deve-se estimular a ser ativa, tanto física como mentalmente, despertando sua criatividade, inteligência e imaginação.

As práticas regulares de exercícios físicos contribuem para auxiliar a melhora dos medicamentos de Parkinson, eles ajudam a combater a depressão, e melhora a qualidade de vida. Exercícios como alongamentos são importantes para manter a flexibilidade das articulações e dos tecidos moles, os exercícios de resistência ajuda a fortalecer os músculos abdominais e das costas e os exercícios aeróbicos como a caminhada contribui para manter a saúde cardiorrespiratória. Uma alternativa boa é a fisioterapia, tudo isso será ainda melhor em grupo ou com familiares, assim a motivação irá aumentar, porém é sempre bom consultar o médico do doente antes de iniciar qualquer tratamento.

Referências 
Bradicinesia no mal de Parkinson. Disponível em:<< https://maldeparkinson.med.br/bradicinesia-no-mal-de-parkinson/. Publicado em: 16 ago. 2016.
FISCHER, Bruno Leonardo. Efeitos de potência na força muscular de indivíduos com doença de Parkinson. UnB; Brasília; 2004.
GOULART, Fátima; PEREIRA, Luciana Xavier. Uso de escalas para avaliação da doença de Parkinson na fisioterapia. Revista USP – Fisioterapia e Pesquisa, Vol 11; nº 1; p. 49 – 55. Jan – Abr. 2005. https://www.revistas.usp.br/fpusp/article/view/76385
Treinamento específico ajuda pacientes com Parkinson. Disponível em: http://www5.usp.br/97899/treinamento-especifico-ajuda-pacientes-com-parkinson/.
Treinamento resistido e a marcha funcional em pacientes com doença de Parkinson. Disponível em: https://interfisio.com.br/treinamento-resistido-e-a-marcha-funcional-em-pacientes-com-doenca-de-parkinson/.

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