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Se você segue as tendências dentro do Treinamento Funcional sabe que muitas academias começaram a adotar o treinamento em circuito. Existem lugares que até adotaram aulas somente em circuito e pelo jeito está fazendo muito sucesso. Mas primeiramente, precisamos aprender a criar um circuito funcional.

Você já começou a aplicar o circuito funcional em suas aulas? Recomendo muito, especialmente para quem quer uma base de clientes fiel e satisfeita. Mesmo quem já tem aulas perfeitas pode aproveitar esse up.

Mas eu não faço ideia como criar um circuito funcional!

Calma, te trouxe a solução perfeita. Nesse artigo uso três passos simples para criar um circuito funcional . Seguindo cada um desses passos não tem como errar. Também separei algumas dicas que te ajudarão a montar o circuito perfeito. Está pronto para aprender tudo isso? É só continuar lendo.

O que é um Circuito Funcional?

Quando falamos em Treinamento Funcional muitas pessoas o confundem com circuito. Apesar deles estarem conectados de alguma maneira, eles não são a mesma coisa. Antes de você começar a usar os circuitos em suas aulas é bastante interessante conhecer esse conceito.

O nome “circuito funcional” explica bem o que realmente é isso. É o Treinamento Funcional feito em volta de um circuito de exercícios. Cada um desses exercícios é chamado “estação”. Essas estações são delimitadas, você pode deixar nelas:

  • Acessórios como um par de halteres ou uma kettlebell;
  • Um equipamento como cama elástica;
  • Saco de pancadas;
  • Fita de suspensão;
  • Tatame ou colchonete para exercícios no solo.

Em cada estação o aluno passa um período determinado de tempo fazendo o exercício em sua intensidade máxima. Quando o tempo terminar ele tem uma pequena pausa para chegar à estação seguinte.

Para marcar o tempo também podemos usar e abusar da criatividade. Alguns usam um trecho de música ou playlists para isso. Outros preferem marcar da maneira tradicional: usando o bom e velho cronômetro para ter certeza que os alunos fizeram o tempo certo.

O que realmente faz um circuito ser Funcional?

Falando a verdade, você pode delimitar suas estações com qualquer coisa. Até um cone pode ser uma estação. Mas convenhamos, qualquer um pode montar um circuito colocando vários acessórios ao redor de um percurso. Só que isso não é considerado funcional.

Para dizer que montei para meus alunos um circuito realmente funcional preciso lembrar dos exercícios. Eles precisarão vir numa ordem lógica que ajude o aluno a se exercitar ao máximo da sua capacidade. Mas você não quer que ele fique completamente exausto no final da estação.

Isso porque ele ainda precisa ter um pouco de energia para passar para a estação seguinte. Mas falaremos logo sobre como escolher os exercícios. Agora o que quero é deixar bem clara a definição do circuito.

Então se você usar um grupo de exercícios em volta de um percurso esse é um circuito funcional. Certo? Agora que está tudo entendido podemos partir para a parte importante: como eu crio um circuito para usar nas aulas de Treinamento Funcional?

É simples. Você só precisa seguir alguns passos que deixarei em detalhes abaixo.

Defina o objetivo do circuito

Assim como tudo em uma aula de Funcional, nosso circuito precisa ter um objetivo. Não basta jogar um monte de exercício aleatório e mandar os alunos fazerem. Falei isso antes: qualquer um consegue fazer isso e nem precisa ser formado em Educação Física.

Esse primeiro passo pode acontecer na sua cabeça mesmo. O que eu quero que meu aluno treine nesse circuito?

Trabalhando com um lutador de artes marciais, por exemplo, talvez eu queira treinar potência e explosão. Nesse caso posso colocar uma série de sprints que o forcem a trabalhar essas características e levar seu corpo ao limite.

Já com um corredor talvez eu queira dar ênfase a trabalho de Core para prevenir lesões. Então posso misturar exercícios de solo, como a prancha, e com acessórios que deem instabilidade. Deu para entender o que quero dizer por objetivo?

Felizmente essa fase é bastante simples de preparar. Basta lembrar de que tipo de aluno você tem e ver se o circuito se encaixa para ele. Eu com certeza não vou colocar um circuito para trabalhar velocidade e potência para um aluno iniciante que mal aguentar fazer uma corrida de 2 minutos.

Escolha os exercícios

Com o objetivo em mente estou livre para definir quais são os exercícios mais adequados. Lembrando que todos os exercícios devem contribuir de alguma maneira para o meu objetivo.

Aqui você pode usar uma variedade de exercícios funcionais, acessórios e tudo que já mencionamos nesse texto. Fique à vontade para ser criativo porque é nessa hora que você decide o que será usado. Calma que você ainda não precisa colocar esses exercícios em circuito.

Foque em escolher aqueles movimentos que você acha mais importantes para o seu aluno ou turma em questão. Você pode até aproveitar para colocar exercícios que imitam gestos esportivos para aqueles seus alunos atletas.

Só tome cuidado para evitar exercícios que não condizem com o nível dos seus alunos. Isso quer dizer que não posso usar aqueles exercícios avançados que a gente ama? Não, mas precisamos ter certeza que o praticante consegue realmente fazê-lo.

Talvez para isso você precise usar um preparatório na aula mesmo ou em aulas anteriores. A única pessoa que pode decidir é aquele que conhece melhor o aluno: o próprio instrutor.

Definir a ordem dos exercícios

Está com todos os exercícios anotados em algum lugar? Ótimo porque agora é o momento de decidir qual será a forma final do seu circuito. Para isso é muito simples, basta escolher a ordem dos movimentos no circuito.

Só preciso lembrar algo: essa ordem deve ser lógica. A ordem de exercícios precisa ser desafiadora o suficiente para o aluno conseguir se cansar. Porém ela também deve ser fácil o suficiente para que ele consiga completar.

Vou mostrar o que acontece quando o aluno é incapaz de completar um circuito funcional na sua aula. A primeira consequência é frustração, especialmente se os outros da turma conseguirem. Ele fica irritado consigo mesmo por não conseguir fazer os exercícios e inferiorizado.

Se esse sentimento de frustração for se acumulando através das aulas fique atento, ele é um candidato a desistência. Um aluno que tem muita dificuldade nos exercícios raramente encontra motivação para continuar aparecendo nas sessões. Se não montarmos uma aula que contemple esse aluno estamos falhando como instrutores.

Uma dica para evitar que o circuito fique impossível é intercalar exercícios com dificuldade alta com aqueles mais “fáceis”. Também podemos colocar os exercícios mais desafiadores no início do circuito. Nessa hora o aluno estará com mais energia para gastar. Conforme essa energia for acabando o aluno chega aos movimentos mais simples.

Outra dica: teste seu circuito quando ele estiver preparado. Assim você consegue perceber se os exercícios estão no lugar certo ou se tem algo errado ali. É bem melhor do que deixar para perceber problemas na hora da aula quando é impossível de corrigir.

Quais acessórios posso usar para criar um circuito funcional?

Nem preciso gastar vários parágrafos para responder isso, qualquer acessório se encaixa no circuito funcional!

Você pode usar:

  • Fitas de suspensão;
  • Fitball;
  • Bosu;
  • Balance Pad;
  • Cordas;
  • Kettlebell;
  • Halter;
  • Cama elástica;
  • Step;
  • Equipamentos de musculação.

Não se preocupe tanto com os acessórios, eles são um complemento para a sua aula. O ponto principal de qualquer circuito funcional é os exercícios e como eles estão organizados no circuito.

Claro que você precisará lembrar do espaço disponível para cada um desses acessórios. O ideal é montar o circuito de treinamento funcional um pouquinho antes da aula. Assim dá para garantir que tem espaço para tudo.

Todos meus alunos podem fazer o Circuito Funcional?

Se eu te perguntasse “meu aluno idoso pode fazer Treinamento Funcional?”. O que você responderia? Tenho certeza que falaria sim sem pensar duas vezes. O mesmo acontece com os circuitos funcionais. Não existe uma restrição real, tudo depende de como você prepara o circuito.

Muita gente vê esse tipo de atividade como algo mais direcionado a praticantes mais experientes. Só lembre que você consegue preparar um circuito com os exercícios que quiser e o tempo que quiser. Ou seja, dá para adaptar para qualquer nível de habilidade. Até sua aluna mais idosa consegue praticar.

Basta ter uma preparação eficiente. Pense sempre nos seus alunos e se eles realmente conseguem fazer um exercício com aquela intensidade. Se achar que está exagerando troque os exercícios ou mude o tempo do circuito.

Conclusão

Os circuitos funcionais nos ajudam a criar uma aula eficiente e divertida para os alunos. Muitas vezes ele é aquele diferencial que os praticantes de Treinamento Funcional precisam de vez em quando. Então, por que não começar a usá-lo nas suas aulas?

Usando o circuito funcional você consegue um trabalho intenso, mas acessível para todos os públicos. Nesse artigo ensinei um pouco sobre como criar um circuito funcional. Seguindo essas dicas não existe como sua aula dar errado.

Grupo VOLL

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