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Quando estamos no papel de socorristas, a primeira ação que precisamos identificar na vítima, depois de avaliar a segurança do local, são os sinais vitais.

O ser humano possui 5 sinais vitais descritos na literatura técnica na Medicina, Enfermagem e Fisioterapia. São eles: pressão arterial, temperatura axilar, frequência cardíaca, frequência respiratória e a dor, que também é um sinal vital.

No caso da pressão arterial e temperatura axilar, são necessários equipamentos para aferição. 

Em uma situação de primeiros socorros, basicamente aferindo as frequências respiratórias e cardíacas, teremos bons parâmetros para determinar se estamos diante de uma situação de emergência, que apresenta riscos a vida do paciente, ou de urgência, uma ameaça em um futuro próximo, que pode vir a se tornar uma emergência se não for solucionada.

E o mais importante, sem medo de errar, pois com segurança, teremos certeza do estado da vítima conferindo os dois principais sinais vitais

Obviamente que, se o acidente ocorrer em um Studio de Pilates ou em uma academia, onde possui profissionais capacitados e que disponibilizam aparelhos de pressão, o paciente pode ter sua pressão aferida, dando parâmetros para se ter um diagnóstico mais preciso. 

Que tal conhecer mais sobre os dois principais sinais vitais e algumas dicas fundamentais de primeiros socorros? Continue a leitura e aprenda mais detalhes no texto de hoje!

O que são sinais vitais

O corpo humano tem um mecanismo que governa a temperatura, ritmo cardíaco e respiração. Eles estão ligados normalmente pelo hipotálamo no cérebro. 

Qualquer variação considerável no valor normal de um desses sinais vitais já é um estado de alerta para uma possível instabilidade hemodinâmica. Ou seja, há mudanças anormais acontecendo no corpo. 

Sempre que existe um sinal vital anormal, outros se alteram automaticamente para tentar compensar essa mudança. 

Por isso é muito difícil não encontrarmos, no mínimo, dois sinais vitais alterados em uma situação adversa que possa ocorrer no organismo do paciente naquele momento. 

Um bom exemplo é quando a vítima perde sangue por conta de uma hemorragia, o coração acelera e a frequência cardíaca começa a subir, buscando compensar essa perda em algum ponto do corpo. 

Por outro lado, a frequência respiratória da vítima também vai aumentar para dar conta dessa energia que o coração está precisando para continuar o trabalho.

Ao mesmo tempo, passado alguns minutos nesta tentativa de compensação, a pressão arterial vai começar a cair, por faltar sangue dentro dos vasos sanguíneos. 

Obviamente o corpo humano não consegue manter o nível de compensação por muito tempo. Depois de alguns minutos, todos os sinais vitais começam a diminuir bruscamente. 

A instabilidade hemodinâmica é um termo que se trata como uma pressão arterial que está persistentemente anormal ou instável. O que é mais comprometedor nessa situação de emergência é a hipotensão, considerada a pressão arterial baixa. 

Podemos considerar alguns sinais de instabilidade hemodinâmica:

  • Extremidades frias por falta do sangue nas regiões;
  • Tempo de preenchimento capilar prolongado; 
  • Pulsos finos e rápidos;
  • Hipotensão arterial sistêmica.

Qual a maneira correta de medir a frequência cardíaca do paciente?

Quando chegar ao local para prestar atendimento, o correto é se identificar ao paciente e verificar seus sinais vitais. O primeiro passo é contar quantos pulsos ele tem por minuto. Isso é a frequência cardíaca (FC).

Lembrando que, qualquer artéria do corpo pode ser examinada, mas as mais fáceis e comuns são a radial, presente no antebraço e a carótida, no pescoço. Em caso de agravamento no estado do paciente, a carótida se torna mais fácil de palpar e também para verificar o estado da vítima.

O ideal é palpar a artéria por um minuto, enquanto se verifica o número de batimentos, intensidade e ritmicidade. É importante lembrar que alguns fatores como a prática de exercícios físicos, temperatura, emoções e medicamentos podem afetar diretamente a FC.

A frequência cardíaca correta é de 60 a 90 batimentos por minuto em adolescentes e 60 a 100 batimentos por minuto nos adultos. Em caso dos batimentos ultrapassarem 100 por minuto, a vítima precisa de atendimento de urgência. 

Aprenda a aferir a frequência respiratória

A frequência respiratória (FR) é importante em situações de emergência, já que também pode ser realizada sem aparelhos auxiliares. Além disso, o oxigênio é fundamental para o corpo, uma vez que é necessário a remoção do gás carbônico das células. 

Essa troca é um processo passivo, já que muitas vezes não percebemos que estamos respirando, além de ser complexo, pois temos a ventilação que é a condução do oxigênio para os alvéolos.

A frequência respiratória normal é entre 12 a 20 trocas ou respirações por minuto, de forma suave e ininterrupta.

A maneira correta de medir a FR é observar o tórax, realizando a complacência pulmonar, que é a movimentação durante a respiração, e sentir a respiração da vítima que está recebendo o atendimento pelas narinas. 

No momento da respiração, existe, constantemente, uma pressão negativa interna no pulmão que, ao ser inspirada, se positiva, e expirada, se negativa. Isso acontece pela expansão e contração do tórax. 

Alguns fatores podem apresentar alterações na FR, como a compensação de sinais vitais para equilibrar quando um outro sinal está alterado, assim como exercícios físicos, dores agudas e tabagismo também podem ser um dos motivos para a mudança nos exames. 

Conclusão 

Entre os 5 sinais vitais, a frequência cardíaca e a respiratória são possíveis de medir em situações de primeiros socorros, pois não são necessários o uso de equipamentos auxiliares para aferição. 

Mas para fazer a medição, a vítima precisa entender sobre primeiros socorros e estar em um ambiente apto para a realização do atendimento para que não aumente a gravidade do paciente. 

Realizar um curso de primeiros socorros é fundamental e pode ajudar a salvar vidas! Ainda mais se você atende em Studios de Pilates ou academias de ginástica. 

Isso porque o atendimento emergencial pode auxiliar no primeiro contato do seu aluno, evitando assim, um agravamento do quadro clínico.

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