Quando um paciente sente dor no ombro toda sua rotina sofre. O problema é comum e força muitas pessoas a adaptarem suas vidas diárias e seus movimentos, prejudicando o corpo inteiro como resultado.
Quando esses alunos buscam atividades físicas como o Pilates ou o Treinamento Funcional para a recuperação precisamos saber a maneira correta de tratá-los.
Caso você não escolha os exercícios corretos na intensidade certa, acaba agravando o quadro álgico do paciente. É importante lembrar que quando erramos na dose para mais ou para menos provavelmente o paciente voltará a sentir dor.
Nesse artigo você encontrará diversas dicas para realizar o tratamento de alunos com dor no ombro usando Pilates e Treinamento Funcional. Também esclareço as 5 dúvidas mais frequentes e os maiores problemas que encontro na reabilitação desses pacientes.
Continue lendo para aprender exercícios práticos e conteúdos teóricos e atender seus pacientes de uma maneira ainda mais eficiente. Vamos lá?
O que não devo trabalhar na fase inicial do tratamento de ombro?
O principal sintoma de algum problema de ombro, independentemente da origem, é a dor nessa região que varia de intensidade de acordo com o caso. Portanto, mesmo alguns exercícios de base acabam causando desconforto, dependendo do nível da dor, seu paciente pode até não conseguir fazer muitos deles.
Então avalie bem seu aluno na hora de planejar os exercícios funcionais. Se ele estiver com muita dor precisamos escolher os exercícios de base cuidadosamente, sempre evitando algo que precise usar o ombro em grandes amplitudes.
O que não quer dizer que esses exercícios estão abolidos do tratamento. Pelo contrário, essas atividades serão muito importantes no futuro, conforme o paciente evoluir e melhorar a sua condição eu consigo introduzir trabalhos de base mais elaborados e que combinem maior variedade de musculaturas
Como trabalhar as musculaturas de base?
O ombro é uma articulação complexa pelo seguinte motivo: ao mesmo tempo que ela precisa ter uma grande amplitude de movimento, ela precisa também ser bastante estável.
Para recuperar essa região é importante lembrar de trabalhar a musculatura de base, algo que sabemos bem trabalhando com Treinamento Funcional. Isso, na verdade, é válido para o tratamento de qualquer articulação, como joelho, cervical, quadril e tornozelo.
Vários músculos e articulações estão envolvidos em problemas que levam a dor no ombro. Esquecer de tratar essas regiões leva à falha no tratamento e maior possibilidade de reincidência da patologia, então conheça bem as causas e os desequilíbrios.
Comecemos pelos estabilizadores primários. Sua função é dar sustentação à articulação ajudando a realizar o movimento de maneira segura. Eles são:
- Transverso do abdômen;
- Multifidus;
- Glúteo;
- Reto Abdominal;
- Oblíquos;
- Psoas;
- Quadrado Lombar.
Esses músculos precisam ser trabalhados em todas as fases para garantir uma boa recuperação. Sempre lembrando de trabalhar o conjunto, não só essa ou outra parte onde o aluno sente desconforto.
Trabalho de glúteo para reabilitação do ombro
Um paciente chegou até você com muita dor no ombro e resolve iniciar a reabilitação. Como você começa a trabalhar com ele? A resposta dita anteriormente: comece pelas bases!
Aplicamos isso não só no tratamento do ombro, mas de qualquer parte do corpo quando queremos movimentos funcionais e eficientes, então comece sempre pelas bases.
No ombro as musculaturas de base são também os músculos do Core. Eles sustentam a escápula, o serrátil, o trapézio, manguito rotador e todas as outras musculaturas envolvidas.
Portanto, para resolver o problema no ombro precisamos de um bom trabalho dessas musculaturas.
“Keyner, vou dar atenção ao glúteo para reabilitar o ombro?”
Sim, o glúteo é o responsável pela sustentação do Core. Muitos autores o citam como o músculo mais importante do corpo e o grande causador pela maioria das desordens musculoesqueléticas. Portanto, um glúteo forte e com flexibilidade é necessário para termos bons movimentos no restante do corpo e não termos compensações.
Quando a base falha, o corpo compensa, criando ou piorando o quadro de dor, dessa maneira surge o ciclo vicioso de dor e desequilíbrio que já conhecemos. De acordo com os princípios do Treinamento Funcional e do Pilates, é preciso resolver primeiro a origem do problema antes de querer acabar com a dor.
Não importa se estamos tratando ombro, quadril, lombar ou qualquer outra parte, é importante tomar cuidado para não ignorar partes do corpo ou músculos durante o tratamento.
Ao esquecer uma musculatura, o profissional tem 99% de chance de errar no tratamento. Como todos queremos ajudar na reabilitação de nossos alunos e pacientes, esse é um erro que não podemos cometer.
Parece algo básico, mas é um dos maiores erros que os profissionais da Educação Física e instrutores cometem.
Depois de trabalhar as bases vamos para a próxima etapa da Reabilitação do Ombro: o trabalho de escápula. Nunca começamos a trabalhar pelo ombro porque ele depende da escápula para um movimento harmônico, portanto nessa fase nosso objetivo é corrigir e harmonizar essa movimentação.
DICA! A força sempre será do centro para a extremidade, portanto quanto mais forte for meu centro mais estável será minha articulação do ombro. Lembre-se sempre que a pessoa está com dor no ombro, devemos começar com exercícios leves e ir evoluindo aos poucos.
Exercício para a reabilitação do ombro
No início do tratamento a dor impede que o paciente consiga fazer exercícios de membros superiores. Por isso começamos fortalecendo os músculos de base e aos poucos introduzimos exercícios usando as áreas mais afetadas pela dor.
Nesse exercício o aluno trabalha o transverso do abdômen, sem precisar usar a articulação dolorida. Ele é bem simples, pedimos somente que trabalhe inclinação anterior e posterior da pelve e depois evoluímos.
Como já mencionei antes, essa musculatura é um dos estabilizadores primários do complexo do ombro. Precisamos trabalhar muito o transverso no início da reabilitação.
- Em decúbito dorsal com joelhos e quadris fletidos;
- Faça a extensão do quadril (ponte);
- Faça uma inclinação anterior e posterior da pelve.
Quando o aluno estiver pronto podemos evoluir o exercício pedindo além da inclinação posterior e anterior da pelve, uma inclinação lateral como se fizesse círculos com o quadril.
Exercício de introdução para membros superiores
Feito o trabalho de base já conseguimos introduzir alguns exercícios que trabalhem o ombro. Sempre respeitando a evolução do aluno e seus níveis de dor. O exercício seguinte é outra evolução do exercício inicial que você pode usar com seu aluno que já trabalhou bem as bases.
- Fique com a coluna em posição neutra em decúbito dorsal;
- Levante os braços e pernas;
- O instrutor desestabiliza as pernas.
Depois de trabalhar bem as bases você já pode inserir algum trabalho de membros superiores.
Como trabalhar musculatura profunda da cervical na reabilitação do ombro
Durante o tratamento de dor no ombro vejo alguns erros com frequência. Um deles é durante a execução do exercício de flexão de tronco (abdominal) ou Sit Up. Algumas vezes a pessoa usa muito a musculatura superficial da região da cervical.
Os flexores profundos da cervical são responsáveis pelo movimento de “aceno” da cabeça. Já as flexões de cervical fazem um movimento com uma amplitude maior e trabalham especialmente musculatura superficial.
Trabalhar a musculatura profunda é essencial tanto para tratamento de ombro quanto de cervical, e também ajuda os movimentos do trapézio.
O ideal é trabalhar os flexores profundos. Em situações que eles ficam desativados o trapézio superior fica superativado e prejudica o ritmo escapulo umeral.
Um exercício que recomendo é fazer flexão de cervical bem curtinha.
- Fique deitado com a coluna em posição neutra;
- Escorregue a cabeça pelo colchonete (também pode usar uma bola pequena);
- Volte à posição inicial.
O movimento está completo quando der para ver um “papinho” formando embaixo do pescoço do aluno.
CUIDADO! Durante o exercício o aluno não deve levantar a cabeça, mantenha a cabeça no colchonete durante todo o tempo.
Cuidados com trabalho de deltoide na reabilitação do ombro
O deltoide também influencia e muito no movimento de ombro, porém não devemos trabalhar essa musculatura nas fases iniciais da reabilitação.
Quando trabalhamos manguito e escápula estamos fortalecendo a musculatura que joga o ombro para baixo. Exercícios que são essenciais por separarem a cabeça do úmero e criarem um movimento mais eficiente.
Nunca devemos trabalhar deltoide antes que a musculatura escapular esteja bastante saudável (meu conceito para saudável está relacionado principalmente a força e mobilidade). Seu movimento é o contrário que o da escápula e do manguito, ele eleva o ombro.
Um deltoide muito fortalecido antes de ter uma escápula forte o suficiente pode machucar a articulação e piorar o quadro de dor no ombro.
Dicas para diagnosticar problemas na escápula
Falhas na escápula são causas comuns de dores no ombro. Esse é mais um caso onde a falha leva o corpo a uma adaptação errônea, compensando em outra musculatura ou articulação.
Recomendo fazer alguns exercícios com seu aluno para confirmar se ela é uma das causadoras do quadro de dor. Costumo aplicar a assistência escapular da seguinte maneira:
- Peça para o cliente fazer uma abdução de ombro na amplitude que ele conseguir. Caso ele sinta dor repita o exercício ajudando a escápula da pessoa a fazer o movimento. A dor diminuiu? Então o problema pode estar vindo do mal funcionamento da escápula.
Exercícios para musculatura da escápula
Como o ombro tem uma amplitude muito grande ele cria problemas sempre que comprime as partes moles. Para evitar que isso aconteça precisamos fazer exercícios para manter a cabeça do úmero longe e criar um movimento harmônico, e toda a musculatura escapular ajudará nisso.
Um bom movimento de ombro depende da escápula, então o instrutor de Pilates que esquecer dela terá problemas com seu paciente, além de tornar difícil o trabalho de ombro nas fases finais do tratamento.
Músculos como o trapézio ascendente e o serrátil auxiliam a harmonizar o trabalho da escápula e também merecem muita atenção.
A escápula faz os seguintes movimentos:
- Elevação;
- Depressão;
- Adução;
- Abdução;
- Rotação superior;
- Rotação inferior.
Quando esses movimentos não estão harmônicos existe uma grande chance de seu cliente apresentar um quadro de dor.
Para trabalhar essa musculatura costumo pedir para meu aluno trabalhar o movimento da “empurrada” com os cotovelos estendidos, podendo ser no solo ou na parede.
Outra recomendação é usar o movimento de adução e abdução da escápula, que também pode ser feito no solo (com 6 apoios ou na parede). Com essa sequência trabalhamos tanto a musculatura do trapézio e serrátil anterior e sem exigir muito esforço, então é perfeito para alunos sentindo algum desconforto.
Quem está trabalhando com alguém sem dor pode intensificar o exercício.
Confira mais alguns exercícios para escápula. Na hora de aplicar essas dicas na reabilitação de seu aluno comece do mais fácil para o mais difícil.
- Fique apoiado nos joelhos e mãos. Faça somente a adução e a abdução da escápula como expliquei anteriormente;
- Fique na posição de prancha (antebraços apoiados). Empurre o chão e volte;
- Fique na posição de flexão, empurre o chão e volte.
- Fique na posição de flexão com as mãos apoiadas numa estrutura instável, como um disco. Faça flexão de cotovelos.
Trabalho de trapézio aliado a escápula
Quando existem problemas no trapézio transverso e ele perde sua função, o trapézio descendente fica muito ativado. Por isso é comum encontrar pacientes com dor no ombro apresentando trapézio descendente extremamente tensionado.
Uma dica minha é conferir o trapézio descendente de qualquer aluno com dor no ombro. Caso essa musculatura esteja muito tensionada, você deve trabalhar uma liberação miofascial e um leve alongamento. Depois é necessário fortalecer o trapézio transverso e ascendente usando, por exemplo, as remadas:
- Remada Alta;
Você pode fazer a remada alta com os acessórios que tiver disponíveis.
- Remada Baixa;
- Abdução Horizontal;
Dá para usar exercícios mais avançados conforme progredimos com o tratamento.
Como por exemplo os exercícios: Y T W L
Esses exercícios podem ser feitos com as ferramentas que você tem na mão: Banda elástica, cadillac, reformer ou qualquer outro acessório ou aparelho com os quais você consiga reproduzir a movimentação.
Exercícios para peitoral menor na reabilitação do ombro
Com tantas musculaturas para trabalhar durante a reabilitação do ombro, às vezes esquecemos de algumas regiões como o peitoral menor. Ele é responsável principalmente pela rotação inferior da escápula.
Um bom treinamento para pacientes com dor no ombro sempre envolve alongamento de peitoral menor e maior. Recomendo que você use esse exercício com seu cliente para trabalhar o peitoral menor:
- Apoie o ombro numa estrutura fixa (como Cadillac, parede ou espaldar);
- Levante o cotovelo um pouco acima da linha do ombro;
- Faça uma adução escapular;
A origem do peitoral menor é no processo coracoide e a inserção na 3ª, 4ª e 5ª costela, portanto quando você faz movimento de adução escapular você consegue uma eficiência maior no alongamento desse músculo.
DICA! Precisamos lembrar que os movimentos diários e na prática esportiva, tanto amadora como profissional, são sempre feitos na diagonal, então é muito importante introduzir esses exercícios no meu tratamento.
Aliando serrátil e oblíquos abdominais na recuperação
O serrátil é bem conhecido como uma musculatura importante na recuperação do ombro. Porém, alguns esquecem de um auxiliar muito importante: o oblíquo abdominal. Além de auxiliar no movimento dessa articulação, o oblíquo também ajuda na estabilização.
Agora pense no que acontece se fortalecemos só o serrátil. Nesse caso ele terá somente sua própria força para estabilizar o movimento. Mas e se somarmos com a força dos oblíquos abdominais?
Quando os oblíquos abdominais também são trabalhados, a força dessas musculaturas é somada criando uma estabilização muito maior, que por consequência vai gerar um movimento mais harmonioso, sem compensações, controlado e com menor chance de lesão.
Existem várias maneiras efetivas de trabalhar com os oblíquos abdominais e melhorar seu movimento. Uma delas é segurar uma barra com uma extremidade ligada a uma mola para fazer rotações da coluna.
Podemos trocar a barra por um elástico preso numa parte fixa, funciona da mesma maneira. Quando o aluno não sente muita dor dá para utilizar uma prancha lateral no trabalho.
Trabalhando o manguito rotador da maneira correta
Lembra que falamos sobre manter a cabeça do úmero distante das partes moles? O manguito rotador é um conjunto responsável por isso, ele é composto por 4 partes:
- Subescapular: anterior;
- Redondo menor: posterior;
- Infraespinhoso: posterior;
- Supraespinhoso: superior.
Devo fazer rotações internas ou externas em meus exercícios para manguito? Costumo dar preferência para rotação externa. As posições do dia a dia são cheias de rotações internas, usar rotações externas durante um treino fornece uma variação.
O seguinte exercício é interessante para alunos com dor, isso porque o aluno não faz o movimento do ombro.
Entenda:
- Fique em pé;
- Com o cotovelo flexionado estabilizado no tronco;
- O instrutor puxa a elástico para trabalhar o músculo de forma isométrica.
4. Conforme o aluno progride podemos fazer com que o aluno ganhe cada vez mais amplitude de movimento no exercício para as seguinte fases: 1- o aluno dá uma passada lateral, se afastando do instrutor 2- o aluno faz uma rotação externa do ombro.
Outra alternativa seria usar a miniband e fazer força para separar as mãos, realizando uma rotação externa do ombro e trabalhando a musculatura.
“Mas eu não tenho miniband, Keyner!” Tenho uma sugestão fácil neste caso. Pegue o bastão e mande seu aluno fazer força para separar o bastão, ele terá o mesmo efeito.
Por fim podemos fazer o exercício com ainda mais amplitude, desse jeito conseguimos trabalhar de um jeito apropriado o manguito. A vantagem é ser algo que até alunos com dor conseguem realizar.
Como já mencionei, a recomendação é não forçar exercícios quando o aluno estiver com dor. Porém, não devemos excluir completamente exercício de rotação mesmo em pacientes desse tipo.
Nas atividades da vida diária o aluno vai fazer rotação, pois ele precisa tomar banho, lavar o cabelo, escovar os dentes e estender roupa. Caso ele esteja preparado para fazer o movimento a probabilidade de se machucar fica bem menor.
DICA IMPORTANTE: Quem trabalha com atletas precisa ter muito cuidado! Quando esse trabalho é feito antes de treino e competições deve ser feito com poucas repetições e rápido apenas para ativar a musculatura.
Precisamos ter cautela para não deixar o atleta exagerar na dose com essa musculatura, pois pode acabar fadigando e na hora que ele precisar para estabilizar ela vai falhar. Não tem um número certo de repetições a fazer até porque depende muito do nível do atleta, mas sempre fique atento para ele não fadigar.
Para um trabalho de fortalecimento, ou seja, um trabalho mais intenso os exercícios devem ser realizados em horários alternativos para dar tempo da recuperação muscular.
Quadril e dor no ombro
A coluna está intimamente ligada a dor no ombro. Por isso precisamos trabalhar partes como cervical e torácica, mas e o quadril? Quem trabalha quadril para reabilitar pacientes com esse quadro álgico está certíssimo e recomendo que continue.
Nosso corpo é formado por fáscias que faz com que o corpo todo esteja interligado, por isso quando o quadril é tensionado o ombro do mesmo lado ou do lado oposto também pode sofrer tensão. Trabalhar mobilidade de quadril é essencial nesse tipo de tratamento, confira alguns exercícios.
- Fique com um joelho apoiado no colchonete;
- Passe o elástico por trás das costas;
- Empurre o elástico para frente enquanto alonga a musculatura do quadril. A musculatura do tórax e peitoral é trabalhada ao mesmo tempo.
Também indico o seguinte exercício para mobilidade angular de quadril.
- Apoie um joelho no colchonete;
- Prenda uma extremidade do elástico embaixo do pé;
- Puxe a outra extremidade num ângulo aberto com a mão oposta.
Sugestão de terapia manual para dor no ombro
Como já mencionei, quando os exercícios não são suficientes para melhorar a condição do aluno precisamos combinar exercício com terapia manual. Agora vou ensinar alguns exercícios desse tipo:
Nesse primeiro exercício você deve usar o toque para corrigir e auxiliar o movimento do paciente. Ajudas desse tipo são importantes especialmente em casos onde existem movimentos disfuncionais e o aluno é incapaz de corrigi-los sozinho.
Agora usaremos um exercício com terapia manual para mobilização de escápula.
Número de repetições dos exercícios
Costumo receber muitas perguntas sobre quantas repetições devemos usar durante o treino. Não é muito bom fechar o número de repetições e fazer sempre o mesmo número com todos os alunos. Cada caso é diferente e cabe ao profissional reconhecer as necessidades de seu paciente.
O que podemos fazer é deixar um número médio de repetições definido. Trabalhando com alunos com dor uso de 4 a 8 repetições, quando ele está sem dor eu aumento o número um pouco dependendo do caso.
Exercício para casa
Continuar o trabalho do Pilates em casa ajuda muito a conseguir o sucesso do tratamento. A dificuldade algumas vezes é encontrar um exercício que não seja complexo demais ou tenha riscos ao ser feito sozinho e em casa.
Quando colocamos o aluno para fazer dever de casa mostramos para o aluno que ele também tem responsabilidade com o corpo dele, a responsabilidade não fica só com nós, profissionais. Por isso é muito importante passar algum exercícios, mesmo que seja bem simples e fáceis. O ideal é passar um exercício eficiente, mas também existe essa questão de dividir responsabilidade.
Conclusão
Um aluno com dor no ombro pode apresentar dificuldade de realizar diversos exercícios no início do tratamento. Por isso começamos sempre trabalhando a musculatura de base, fortalecendo e preparando o corpo do aluno para as próximas fases.
Também existem cuidados a serem observados nas fases iniciais, como evitar trabalhar com o deltoide e fortalecer os músculos escapulares para um movimento harmônico.
Devemos sempre lembrar de trabalhar músculos estabilizadores da escápula e peitoral menor, que influenciam profundamente o movimento do ombro. Usando exercícios para essas áreas conseguimos tratar o paciente e prevenir que o problema volte a aparecer e trazer incômodos.
Caso você não consiga resultado apenas com exercícios o ideal é o combinar exercícios e técnicas de terapia manual. Tratando o ombro da maneira certa as chances de sucesso melhoram muito.
Você consegue entender por que eu sempre olho para o corpo do meu aluno como um todo e não uma parte específica?
Perceba que a lesão é no ombro, mas eu estou trabalhando glúteos, oblíquos abdominais, cervical e depois eu olho para o ombro.
Espero que minhas dicas sejam úteis para você e seus alunos, estou sempre em busca de conhecimento para passar para vocês.
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