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Um estudo apresentado no Congresso Mundial de Cardiologia em Pequim na China demonstrou que 10 fatores de risco são responsáveis por 90% do risco de  AVC (Acidente Vascular Cerebral), sendo o mais preocupante a hipertensão.

Desses fatores, pelo menos cinco corresponde ao estilo de vida que o indivíduo adota: pressão alta, fumo, gordura abdominal, alimentação rica em gorduras e sedentarismo são responsáveis por 80% do risco de derrame cerebral.

O estudo atesta que os 10 fatores os outros cinco são: consumo de álcool, diabetes, estresse, depressão e problemas cardíacos estão associados ao risco maior de desenvolver um AVC.

Vale lembrar que a maior parte dos fatores de risco é modificável ou controlável, por isso, o estilo de vida mais inteligente é essencial. Aqui neste post vamos explicar um pouco mais do AVC e os exercícios de reabilitação para portadores do mesmo.

O que é AVC?

O AVC – Acidente Vascular Cerebral, conhecido também como derrame cerebral, sucede quando há um entupimento ou rompimento dos vasos que levam sangue ao cérebro, acarretando uma paralisia cerebral, pois naquela área devido ao rompimento ou entupimento, ficou com a circulação sanguínea comprometida.

Existem dois tipos de derrame cerebral:

  • Isquêmico: entupimento dos vasos que transportam sangue para o cérebro
  • Hemorrágico: rompimento do vaso que ocasiona sangramento no cérebro.

Os sintomas de um AVC são:

  • Diminuição ou perda da força do braço, perna, face ou de um lado do corpo;
  • Perda imediata de visão nos dois olhos ou apenas num olho;
  • Formigamento no braço, na perna, na face ou de um lado do corpo;
  • Dificuldade em falar, ou linguagem incompreensível;
  • Dor de cabeça forte e intensa sem causa aparente;
  • Vertigem e desequilíbrio agregado a náuseas e vomito; 

Epidemiologia

É uma síndrome neurológica que acomete com predominância pessoas adultas e idosas, considerada umas das maiores causas de mortalidade no mundo e com grande relevância em internações. A maior ocorrência acontece depois dos 65 anos, dobrando a cada década após os 55 anos de idade.

O AVC pode ter três grupos de fatores de risco, são:

  • Modificáveis: HAS, tabagismo e diabetes mellitus;
  • Não Modificáveis: idade, gênero e raça;
  • Grupo de Risco Potencial: sedentarismo, obesidade e alcoolismo;

Considerada a segunda maior causa de morte no mundo, com aproximadamente 6,15 milhões de casos por ano, ou seja, cerca de 10% de todos os óbitos no mundo. Sendo que mais de 85% das mortes ocorre em países não desenvolvidos ou em desenvolvimento.

Aqui no Brasil, o AVC continua em primeiro lugar como a doença que mais mata ou deixa o indivíduo incapaz, são registrados em média 108 casos a cada 100 mil habitantes.

Os dados de 2014 mostram que o gênero masculino é o mais acometido, cerca de 20% a mais que o gênero feminino. Porém, os idosos são os que mais sofreram de AVC, neste grupo, portanto, as mulheres sofreram mais de derrame cerebral do que os homens.

Doenças citadas acima como fatores de risco contribuem para que esse número aumente. Por isso, um programa de conscientização de mudança de estilo de vida se faz necessário.

O treinamento de força para portadores de AVC

É um grande desafio a reabilitação e recuperação funcional do paciente que sofreu um derrame, pois existe uma série de limitações provenientes da fraqueza muscular.

Embora muitas vezes não tenha sido utilizado, o fortalecimento muscular tem se mostrado positivo, o programa de treinamento de resistência progressiva contribui para o aumento da força muscular, mobilidade articular, porém nenhum aumento na espasticidade.

O treinamento de força colabora para o aumento na ativação neural e melhora da função e autoestima. O treinamento muscular combina movimentos concêntricos e excêntricos tendo um efeito maior em relação a ganho de força muscular e desempenho funcional.

As contrações concêntricas de alta tensão possibilitam que os estímulos do treinamento conquistem unidades motoras inteiras. Já as contrações excêntricas induzem com mais eficiência os componentes elásticos do músculo.

Há estudos que evidenciam que o treinamento de força tem um papel fundamental na reabilitação funcional em portadores de AVC, principalmente treinos funcionais direcionados as tarefas do dia a dia do paciente.

Objetivo

Demonstrar que o treinamento de força nos portadores de Acidente Vascular Cerebral traz benefícios e que muitos estudos já comprovaram que não há prejuízo ao tônus muscular ou acentuação dos padrões anormais de movimento como muitos afirmam.  A reabilitação após o AVC significa amparar o paciente a usar plenamente toda sua capacidade, a retomar sua vida anterior adaptando-se a sua situação atual.

Os objetivos e os benefícios para o treinamento de força são:

  • Aumento da força;
  • Aumento da mobilidade articular;
  • Crescimento na ativação neural;
  • Melhora da função;
  • Melhora da autoestima;
  • Melhora a perfomace funcional;
  • Melhora a flexibilidade muscular;

Alterações motoras pós – AVC

Quando a pessoa sofre AVC e teve algum tipo de sequela é hora de focar na recuperação, para que ela possa alcançar sua autonomia e voltar a sua vida diária normalmente. Geralmente as sequelas são nas alterações motoras (força muscular) e sensitivas (sensibilidade) afetando a mobilidade física.

Além dessas sequelas podem acontecer déficits de memória, de visão, na área emocional, de equilíbrio, problema para se alimentar e se comunicar. Tudo isso depende muito da gravidade em que a região e a extensão do cérebro foram atingidas.

Para o tratamento de reabilitação, o paciente passará por uma avaliação que comumente é composta por fisioterapeuta, terapia ocupacional, fonoaudiólogo, enfermeiro, psicólogo e nutricionista.

O principal objetivo é a recuperação funcional do paciente que é caracterizada por dificuldade do controle motor, fraqueza e alteração de contração muscular e movimentos anormais que podem dificultar as habilidades de algumas funções como andar, vestir-se, alimentar-se e se higienizar.

A paralisia é a disfunção frequente em quem sofreu de AVC, ela ocorre no lado contrário à região do cérebro afetada, pode abranger o lado inteiro do corpo ou uma parte, quando é total essa paralisia é chamada de hemiplegia e quando é parcial é chamada de hemiparesia. E quando há o problema de equilíbrio e coordenação é chamado de ataxia, neste caso só ocorre quando o cerebelo também é afetado pelo derrame.

Logo após o AVC o tônus muscular é muito baixo para iniciar qualquer movimento e o paciente acaba não conseguindo manter o membro em nenhuma posição e com o tempo pode levar a complicações secundárias como o encolhimento muscular e das articulações, além de dor e distúrbios funcionais. Por isso, exercícios são fundamentais para prevenir essa circunstância.

Síndrome do Neurônio Motor Superior

É o conjunto de sinais e sintomas que mostram que os impulsos motores que partem do centro não chegam à periferia, ou seja, nos grupos musculares. Os distúrbios motores puros são lesões que aflige os corpos celulares dos neurônios, ou somente a raiz anterior.

Esta síndrome é decorrente de lesão corticol ou das vias centrais relativas à mobilidade e possui sintomas bem definidos. São agressões ao sistema nervoso central decorrente do AVC, essa lesão acomete o trato cortiço-espinhal e as vias supraespinhais excitatórias e inibitórias, elas são responsáveis por gerenciar a atividade reflexa medular.

Essa síndrome é caracterizada por sinais como a espasticidade, rigidez nos braços e pernas, fraqueza progressiva, fragilidade muscular, reflexos hiperativos dos tendões. Podem ocasionar ainda paralisia, fadiga e perda de coordenação e destreza, o paciente pode, por exemplo, arrastar um pé ou ter enfraquecimento muscular das mãos ou fala indistinta.

Os sinais e sintomas

  • Músculos flácidos e amolecidos;
  • Tônus muscular reduzido;
  • Atrofia da musculatura;
  • Paciente com ausência de reflexo;
  • Contrações irregulares de pequenos grupos musculares;
  • Alterações da sensibilidade;

Fraqueza muscular

 A flacidez é caracterizada como perda do movimento voluntário, ou seja, após o AVC há uma perda do tônus muscular, conhecida como paralisia flácida. Não há nenhuma resistência ao praticar o alongamento na musculatura. E essa etapa pode durar dias e até semanas. Logo depois o tônus muscular irá aumentar sucessivamente e a espasticidade será suscitada.

A espasticidade deve ser prevenida com a reabilitação, através de exercícios específicos, porém, isso não quer dizer que alguns pacientes não irão desenvolvê-la. Cerca de 40% dos pacientes que tiveram um AVC progrediram com espasticidade, quando não tratada corretamente resulta em:

  • Deformação postural;
  • Dor intensa;
  • Redução na mobilização;
  • Menor qualidade de vida;
  • Comprometimento funcional;
  • Maior dependência do cuidador;

Alguns fatores podem agravar o quadro como:

  • Infecções urinárias;
  • Úlceras de pressão;
  • Retenção urinária;
  • Imobilidade;
  • Micoses;

Para tratar a espasticidade além dos medicamentos como relaxantes musculares a reabilitação deve ser prioritária.

A fraqueza muscular é um fator limitante em paciente pós-AVC, pois a mesma não possui capacidade de gerar força muscular normal. Geralmente isso ocorre devido a mudanças fisiológicas no músculo plégico que faz a força diminuir. Estudos mostram que a atrofia muscular é decorrente da perda dos efeitos tróficos centrais, da atrofia neurogênica, do repouso excessivo no leito durante a fase alta do AVC, da perda de unidades motoras e do estilo de vida sedentário.

Os melhores exercícios para portadores de AVC

A priori pessoas que sofreram um AVC devem ser cautelosas ao praticar qualquer atividade física, consultar o especialista da saúde é fundamental para esse tipo de caso.  Nem todos os derrames são iguais, depende muito do local e gravidade, alguns exercícios são indicados e outros devem ser evitados, por isso, reitero, o médico neurologista precisa indicar e avaliar as atividades físicas do interesse de seu paciente.

Os exercícios sugeridos aqui são para pessoas que foram afetados por AVC, porém já foram liberadas pelo médico para fazer exercícios físicos. Para uma recuperação segura e efetiva é preciso uma equipe multidisciplinar de especialistas que incluem: cardiologista, fisioterapeuta, nutricionista e o médico neurologista.

  • Exercícios de reabilitação sensório motora: exercícios que auxiliam na recuperação e restabelecimento dos movimentos de membros e músculos prejudicados pelo derrame. As atividades propostas estimulam o cérebro e o músculo a empregar novos mecanismos para fazer os mesmos movimentos que faziam antes do derrame. Exercícios como segurar com força uma bolinha ou outro objeto e soltá-lo em seguida, repetindo várias vezes os mesmos movimentos.
  • Outro exercício é o de equilíbrio, no qual, o paciente tenta se equilibrar numa perna só, esse exercício ajuda o cérebro a reaprender novas estratégias de equilíbrio.
  • Pilates e Tai Chi são atividades excelentes para reabilitação. No Pilates é muito usado elástico e bolas de equilíbrio, outra atividade muito boa é a hidroginástica.
  • Exercícios de fortalecimento muscular são essenciais para evitar a atrofia. Esses exercícios também ajudam na readaptação do cérebro para a disformidade de outras regiões atingidas pelo AVC. O treino de fortalecimento também contribui para uma melhor circulação sanguínea evitando assim a formação de coágulos e também evitar um novo AVC.
  • Caminhada, corrida, musculação, natação e exercícios na ergométrica são atividades que favorecem a construção de músculos após um AVC, fortalecendo gradativamente os músculos do corpo. Esses exercícios também melhoram o condicionamento físico melhorando a resistência corporal, tornando os movimentos e atividades do dia a dia menos cansativo e penoso.

Exercícios para pacientes portadores de AVC

Segundo a Associação Americana do Coração, o uso constante do lado afetado do corpo como o braço, mãos e dedos, contribui para novas possibilidades de comunicação entre o cérebro e a área afetada pelo derrame. A terapia física auxilia paciente a reeducar o cérebro a usar suas habilidades motoras.

Estes exercícios que serão expostos abaixo como: de flexão e abdução de ombro, flexão e extensão de cotovelo e rotações externa e interna trabalha toda a musculatura das mãos, cotovelos, pulsos e ombros. Quando exercitamos as partes afetadas do corpo através de puxar, empurrar ou levantar ajuda no aumento e na eficiência dos músculos. Exercitando regularmente há um aumento significativo das fibras musculares, com isso ocorre o crescimento muscular e consequentemente a força muscular.

Ombros

Faça de uma a duas vezes ao dia:

  • Flexão de ombro: Pegue um peso, sustente o braço esticado e levante-o, sem flexionar o cotovelo, sobre a sua cabeça, em seguida abaixe. Repita o exercício mais 10 vezes. Faça do outro lado o mesmo exercício;
  • Abdução de ombro. Pegue um peso, sustente o braço reto. Levante o braço à altura do seu ombro. Volte o braço para a posição inicial. Repita 10 vezes e então faça com o outro braço;
  • Sentado, segure o bastão com ambas as mãos esticadas para frente. Eleve ambos os braços acima da cabeça fiquem nesta posição por 15 segundos e relaxe. Repita 5 vezes;
  • Deitado de costas com os braços estendidos para cima. Erga os ombros como se estivesse empurrando o teto para cima, sem levantar a cabeça. Fique nesta posição por 5 segundos, repita 10 vezes o procedimento;

Cotovelos

  • Extensão do cotovelo: incline-se levemente para frente e sustente o cotovelo atrás do corpo. Erga o peso atrás, mantendo o cotovelo reto e então flexione. Faça 10 vezes e mude de lado;
  • Flexão do cotovelo: pegue um peso e flexione o cotovelo e depois o estique. Faça 10 vezes em cada lado;
  • Deite-se de costas com o braço para cima, fixando o cotovelo com a outra mão. Deixe que o peso de seu antebraço vá flexionando o cotovelo lentamente até sentir alongar. Mantenha por 5 segundo aproximadamente e faça mais 10 repetições;
  • De pé com o braço estendido para baixo e polegar para frente. Flexione o cotovelo e mantenha nesta posição por 5 segundo. Faça 10 repetições;

Braço/rotação

Faça pelo menos uma vez ao dia:

  • Rotações externas: Segure uma faixa elástica nas mãos. Inicie o exercício com os cotovelos flexionados a 90 graus contra o corpo. Abra os braços movendo as mãos para os lados. Faça 10 repetições;
  • Rotações internas:Amarre a outra extremidade da faixa numa maçaneta. Então, mantendo os cotovelos em 90 graus, empurre a outra extremidade na direção do seu abdômen. Faça 10 repetições;

Pulso (punho)

São ótimos exercícios, porque faz o levantamento de peso e este tipo de atividade contribui para a formação de tecidos ósseos, tornando-os mais forte. Esses exercícios também melhora a corrente sanguínea, aumenta a massa muscular e a força;

  • Segure os pesos com as mãos, com os seus cotovelos flexionados a 90 graus. Vire a palma da mão para cima e para baixo. Faça 10 repetições;
  • Com as palmas das mãos para baixo, segure um peso em cada mão e flexione o cotovelo a 90 graus. Mova o pulso para cima e para baixo, enquanto mantém o cotovelo estático. Faça 10 repetições;
  • Segure a mão dobrando o punho para baixo até alongar. Mantenha por cerca de 5 segundos e repita mais 5 vezes;

Joelho

Faça de uma a duas vezes ao dia:

  • Deitado de costas com a perna esticada e o joelho da outra perna flexionado. Eleve a perna esticada até a altura da outra flexionada. Mantenha nesta posição por 10 segundos, desça lentamente. Faça pelo menos mais três vezes;
  • Continue deitado e com uma faixa elástica no calcanhar, eleve a perna do solo até ficar totalmente esticada. Fique nesta posição por 10 segundos, volte devagar e repita mais 5 vezes;

 Tornozelo

Faça pelo menos duas vezes ao dia:

  • Sentado numa cadeira com o pé apoiado no chão, eleve o calcanhar sem tirar os dedos do chão, mantenha nesta posição por 5 segundos e repita mais 10 vezes;
  • Sentado no solo com uma faixa ao redor do pé, puxe a ponta do pé para o seu corpo até alongar. Repita mais 10 vezes;

Pescoço

Faça de uma a duas vezes ao dia:

  • De pé com a postura alinhada, dobre o pescoço para frente encostando o queixo no tronco, fique nesta posição por 5 segundos e faça mais 10 repetições;
  • Sentado, olhar para frente, dobre o pescoço para um lado, mantenha por 5 segundos e depois para o outro lado, repita 10 vezes;

Coluna

Faça pelo menos uma vez por dia:

  • Fique de pé com o braço sobre a cabeça, incline-se para a direita até sentir alongar, repita o movimento do outro lado. Faça 10 repetições de cada lado;
  • Deitado de costas, puxe o joelho em direção ao peito, à outra perna fica esticada encostada no chão. Repita 10 vezes em cada perna;

 Qual a intensidade dos exercícios

A intensidade dos exercícios deve ser leve a moderada, são na maioria exercícios diários para a reabilitação. Em relação aos exercícios aeróbicos ou de musculação devem ser leves a moderados três vezes na semana, porém, o ideal é obter a orientação e prescrição médica antes de realizar qualquer atividade.

O papel do educador físico

É importante destacar e salientar que o profissional da área de educação física também é um especialista na área da saúde e é apto a avaliar, programar e orientar programas de exercícios físicos para toda a população, portanto, é primordial que ele esteja presente desde a primeira fase de reabilitação do paciente, ele deve fazer parte do corpo clínico, trabalhando em conjunto com os mesmos para potencializar o programa de recuperação do indivíduo.

O professor poderá ensinar o aluno os proventos que os exercícios constantes proporcionarão ao mesmo. Este mesmo profissional será responsável por elaborar programas de exercícios físicos respeitando a limitação e individualidade do paciente.

Ele também orientará a forma de realizar o exercício, suas variáveis como a intensidade, a sobrecarga, a duração, a frequência semanal e a progressão do esforço tendo como meta a melhora do seu condicionamento físico, aptidão física e habilidades motoras, para o aluno adquirir maior independência e adotar um estilo de vida mais saudável.

 Cuidados e restrições 

  • Exercícios na esteira devem ser evitados, opte por caminhada ou exercícios na ergométrica;
  • O instrutor físico deve esclarecer ao paciente/aluno as particularidades entre exercício físico e esporte. Estas elucidações permitem-lhe fundar a escolha do tipo de atividade mais adequada, considerando-se tanto as suas preferências como as suas limitações;
  • O professor deve ter conhecimento necessário a respeito da patologia e condições clínicas do paciente/aluno, para que ele possa aplicar a correta intervenção e programas de rotina de treinamento para o aluno. Destacando que a meta principal é que os benefícios sejam maiores que os riscos, adaptando a frequência cardíaca de treinamento (FCT) das atividades conforme os resultados de testes de consumo máximo de oxigênio (VO²Máx).

 Conclusão

É um momento doloroso, porém é preciso recomeçar, há muitos desafios pela frente para pessoas que foram fragilizadas pelo acidente vascular cerebral. Por isso, o exercício físico é uma ferramenta essencial para a reabilitação do paciente. É preciso muita dedicação e disciplina, consulte o médico e faça atividades que lhe proporcione bem-estar, assim você obterá resultados satisfatórios tanto motor como cognitivo.

Lembre-se, agora você terá um novo estilo de vida, pratique exercícios físicos regularmente e mantenha o peso controlado. Deixe os hábitos ruins como o tabagismo e o sedentarismo e tenha também uma alimentação saudável, ou seja, adote o hábito inteligente e que pode contribuir para redução de risco de derrame cerebral.

E não se esqueça, mantenha a calma, sê possível fique longe de tudo aquilo que causa estresse e ansiedade.

Referências
BOTELHO, Thyago de Sousa. et. al. Epidemiologia do acidente vascular cerebral no Brasil. Revista Temas em Saúde; Vol. 16, nº. 02; João Pessoa; 2016.
BRASIL. Ministério da Saúde 2014. Acidente Vascular Cerebral (AVC). Disponível em < http://www.brasil.gov.br/saude/2012/04/acidente-vascular-cerebral-avc>. Acesso em: 10 jul. 2017;
SALMELA, L.F.T.; OLIVEIRA, E.S.G. et. al. Fortalecimento muscular e condicionamento físico em hemiplégicos. Acta Fisiátrica p. 108-118, 2000.
SALMELA, L.F.T.; SILVA, P.C. et. al. Musculação e condicionamento aeróbio na performance funcional de hemiplégicos crônicos. ACTA FISIÁTRICA p.54-60, 2003.
SILVA, Emanuel de Jesus Alves. Reabilitação após o AVC. Faculdade de Medicina Universidade do Porto; Porto/Portugal; 2010.

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